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domingo, 30 de junho de 2013

Dia do touro


 O Tiki-taka espanhol sofreu seu maior revés desde o início da espetacular La Roja, que começou em 2008. Pela primeira vez, foram dominados a maior parte do jogo, o toureiro apanhou do touro. Perderam para o vigésimo segundo do ranking da FIFA, também conhecido como o único pentacampeão mundial, A Seleção, um time movido pela força da camisa e da torcida, ainda mais em casa, sua  casa, o Maracanã. Derrota doída? Não, a não ser para a imprensa espanhola, que defende a Roja mais que Piqué, Sérgio Ramos e Casillas juntos. Sabem que a competição que importa é a que acontecerá em 2014, no entanto já devem ter percebido que não será tão fácil assim, ainda mais porque encararão o mesmo clima que encontraram na Copa das Confederações. A revanche poderá ser ano que vem, no mesmo lugar, é esse o motivo dos espanhóis não terem sofrido tanto. Para eles, foi até bom perder do jeito que perdeu, seus pés estão mantidos no chão, e dali não sairão, pelo menos até o dia 13 de julho de 2014.

Manifeste-se!


 Foi uma competição-teste, não havia necessidade de ser campeão, ainda mais em uma hipotética final contra a melhor seleção do Mundo, a espanhola. Parecia que o Brasil iria sofrer, aprender com os erros na Copa das Confederações para fazer uma Copa do Mundo aceitável. Entretanto, os selecionados por Felipão mostraram que precisavam de tempo para treinar e, aí sim, montar uma equipe. Bem treinados, conseguiram fazer mais do que o esperado, ainda mais empurrados por uma "corrente pra frente". Em meio a manifestações contra todas as desigualdades e roubos do governo, em especial os gastos com a Copa, o povo brasileiro, em sua maioria, soube distinguir a seleção nacional do governo nacional, muito devido ao apoio declarado dos jogadores para as manifestações, criando certa aliança entre jogadores e torcedores. Em troca, ganharam o apoio das arquibancadas (cinco jogos sem vaias à Seleção, novo recorde nos tempos atuais). O título e o chocolate aplicado na Espanha transforma o Brasil oficialmente em um dos favoritos na Copa do Mundo, ao lado da própria Espanha, da Alemanha e da Argentina. 

 Agora está comprovado, temos jogadores capazes de levar a Copa, até mesmo esquema já tinha (vai me dizer que o Mano não usava o 4-2-3-1?), faltava treino. Feito, temos uma seleção com 80% do elenco formado para o ano que vem. 

domingo, 9 de junho de 2013

Brasil 3 X 0 França - análise


A tão esperada vitória encima de um "grande" chegou! O Brasil fez 3 a 0 na França. Mesmo longe de ser a França campeã mundial de 1998, ainda é considerada "grande". Foi mais um jogo preparatório no qual Felipão testou algumas formações, arranjou novas dúvidas e obteve certezas para a Copa das Confederações. Como não se sabe o que passa pela cabeça do treinador da Seleção (o Blog não conta com um leitor de mentes, por enquanto), apenas uma coisa pode ser feita: uma análise das atuações dos jogadores da Seleção Tupiniquim.
 Apareceu pouco, isso é bom. Melhor, quando apareceu foi muito bem. Evitou um gol contra de David Luiz e foi seguro nos cruzamentos, principal jogada francesa no jogo.  
 Nota: 7.5

 Defensivamente, deu pouco espaço para o franceses, e quando deu, Thiago Silva o ajudou. Errou um bocado de passes, ofensivamente. Ainda precisa ter mais paciência na troca de passes, mas melhorou em relação ao jogo passado.
Nota: 7.0


 Não deu espaço pro ataque francês, muitas vezes com faltas, mas obteve com sucesso anular Karim Benzema. Esqueçamos a parte do jogo na qual ele jogou como volante, ainda é preciso prática na Seleção.
Nota: 7.5

 Assim como David Luiz, não deu chances para Benzema e companhia, ajudou Dani Alves quando foi preciso e tentou lançamentos... essa foi a parte ruim. Mesmo tendo sido a principal jogada brasileira no primeiro tempo, não acertou um passe que levasse perigo, mas a criação de jogadas não deve ser dele mesmo.
Nota: 7.5

 Uma exibição muito diferente da partida passada. Marcelo mostrou ser o melhor lateral-esquerdo brasileiro, defendendo bem e descendo para o ataque no momento certo, chegando a sofrer um pênalti. Foi um dos melhores em campo.
Nota: 8.0

 Se fosse depender apenas da partida de hoje, o Paulinho estaria fora do grupo titular. Tá certo que o Felipão exigiu um Paulinho armador, sendo que ele não faz isso, nem no Corinthians, onde ele não arma jogada, mas vem de trás para finalizar. Mesmo não sendo armador, foi responsável pelo contra-ataque que gerou o segundo gol. 
Nota: 7.0
 
 Deu segurança para os meias irem pro ataquem, era esse o seu trabalho e foi feito. Não aparece no jogo, porque não ataca, mas tem grande papel para os outros aparecerem no jogo. O primeiro gol, foi ele quem roubou, faltosamente, a bola de Cabaye para o contra-ataque que resultou na abertura do placar.
Nota: 7.5

 Foi atrás do jogo no primeiro tempo, um dos únicos, aliás. Sua vontade o premiou com um gol, o primeiro da vitória brasileira. 
Nota: 8.5


 Voltou a ser escalado na ponta esquerda, e não foi bem. Criou algumas oportunidades, mas foi fominha na hora da finalização. Em uma das poucas jogadas nas quais não foi fominha, deu o passe para o gol de Hernanes.
Nota: 7.0


 Não entendo a pouca aceitação da torcida em relação a sua titularidade, ou até mesmo sua convocação. Mais uma partida boa de Hulk, que criou boas jogadas pelas laterais, e foi um dos jogadores que mais lutou pela vitória.
Nota: 8.5

 Vida de centroavante não é fácil, tem que depender da criação dos companheiros. Hoje, o gol não estava para Fred. Porém, em uma roubada de bola de Luiz Gustavo, Fred mostrou seu lado ponta-esquerda: recebeu na ponta da grande área, olhou pro meio e deu um passe perfeito para Oscar colocar a bola pra dentro.
Nota: 7.5

 O "Profeta" reescreveu a história. Há dois anos, foi expulso após um lance longe de seu estilo pra cima de Benzema, em um jogo contra a França. Enfrentando fantasmas, Hernanes entrou no segundo tempo pra fazer o segundo gol da Seleção. Um lance marcante em seu recomeço na equipe Nacional.
Nota: 7.5

 Felipão reclamou que ele não estava marcando, mas esse não é o feitio do jogo do Lucas, ainda vai trabalhar isso no PSG. Entrou pra dar maior "correria" no jogo, e chamou a responsabilidade de bater o pênalti pra marcar o terceiro gol (duvido que ele bateria o pênalti caso o jogo estivesse empatado, mas isso não vem ao caso)
Nota: 7.0

 A torcida na Arena Grêmio pediu o garoto da casa, e Felipão atendeu (ele não iria colocá-lo de qualquer jeito mesmo). Estava bastante empolgado, ajudou a segurar a vontade dos franceses de empatarem a partida.
Nota: 7.5

 Com tempo para treinar, a Seleção está se formando. Nos dois últimos jogos, deu pra ver as preferências do Felipão. Foram 17 jogadores usados de 24 convocados (contando Leandro Damião, cortado por lesão). No jogo de hoje, o alívio de vencer um "grande" novamente foi a melhor parte. Nota: 7.5


*Bernard e Jô também jogaram, mas não o tempo suficiente para se ter uma avaliação.







domingo, 2 de junho de 2013

Brasil 2 x 2 Inglaterra - análise


Mais um empate pra conta do Felipão em seu retorno à Seleção. Embora o Brasil tenha jogado melhor do que em outras partidas, a vitória contra uma seleção de nome não veio novamente. Abaixo, uma análise de cada jogador brasileiro que entraram em campo na reabertura do Maracanã.
 Foi exigido algumas vezes e portou-se bem. Não teve culpa nos gols, mesmo estando adiantado no gol de Rooney, mas ele nada poderia ter feito para evitar que a bola entrasse.
Nota: 7.0 



 Parecia com pouca paciência para tocar a bola, no estilo Barcelona que tanto conhece. Deu certa liberdade aos ingleses, sendo um dos culpados pelo gol de Rooney. Uma partida nada empolgante do lateral "incontestável" (ironia) de Dani Alves.
Nota: 6.0

 Mostrou a habitual qualidade defensiva. Não precisava atacar, aliás, não deveria atacar, pois não foi lá grande coisa do lado oposto do qual trabalha. Pela solidez defensiva, foi um dos melhores.
Nota: 7.5

 Teve que jogar por dois. A sonolência dos laterais-esquerdos deram boas chances para os ingleses, que esbarraram em David Luiz. O único problema foi a saída de bola ruim, algo difícil de ver no zagueiro do Chelsea.
Nota: 7.5

 Titular desse jogo por ser mais alto que Marcelo, Filipe deixou a desejar. Apoiou pouco o ataque e sofreu para marcar Theo Walcott. Não é por menos que saiu já no intervalo da partida.
Nota: 5.5 

 Enquanto jogou fez o que se pedia: não dar espaço para os meias, em especial Frank Lampard. O problema é que ele não foi pro ataque nem por decreto da Dilma, o que fez com que o Felipão tirasse ele no intervalo para por o Hernanes.
Nota: 7.5

 Sua apresentação pode ser dividida em três partes. Parte 1: jogando de segundo volante mais recuado que o normal, um pouco tímido. Parte 2: de primeiro volante, foi difícil fazer o que o Ralf faz ao seu lado no Corinthians. Parte 3: mais à frente, junto com Hernanes, jogou do jeito que joga no Corinthians, e acabou fazendo o segundo gol da Seleção.
Nota: 8.0

 Jogou mais pela direita do que o normal pela Seleção, por isso teve problemas na adaptação na nova posição. Porém, ajudou na pressão encima de defesa inglesa e criou algumas jogadas importantes no primeiro tempo. 
Nota: 7.5


 Felipão preferiu que o Hulk jogasse pela esquerda, ao contrário da posição que joga. Levando isso em conta, fez um bom jogo. A torcida o vaiou bastante, mas houve certo exagero do público no Maracanã, que deveria mostrar o descontentamento com jogadores menos produtivos, como Dani Alves.
Nota: 7.5

 No primeiro tempo, o novo camisa 10 da Seleção criou boas jogadas, pressionou a defesa inglesa, quase fez um belo gol de voleio, ditou o ritmo da Seleção. No segundo tempo, sumiu... alguns dizem que ele já tinha ido pra Barcelona se apresentar ao seu novo clube e não tinha voltado ao campo após o intervalo. Mesmo assim, não foi substituído.
Nota: 8.0 para o primeiro tempo e 6.5 para o jogo todo.

 Com uma fratura na costela, o atacante mostrou seu faro de gol aproveitando o rebote do chute no travessão de Hernanes para abrir o placar. Porém, seu estilo de jogo o deixa escondido a maior parte do jogo, muito porque a bola chega pouco nele.
Nota: 8.0

 Abriu a primeira avenida do novo Maracanã. Entrou no segundo tempo pra solucionar os problemas da esquerda, mas acabou não mudando, até mesmo piorando o jogo do lado canhoto. Ia pra frente, fazia pouco por lá, demorava pra voltar e levava bola nas costas.
Nota: 5.5

Jogou os últimos 45 minutos e foi um dos principais nomes. Fez alguns bons lançamentos, embora esses não foram bem aproveitados, além de dar um belo chute que acertou o travessão, e Fred pegou o rebote para o Brasil sair na frente.
Nota: 8.0

 Entrou para dar liberdade ao Paulinho, o que fez com que a equipe fosse mais pra frente. Foi bem, mas demorou para bloquear o chute de Rooney, resultando em um desvio insuficiente dele para evitar o segundo gol inglês.
Nota: 7.0

 Seu estilo "correria" movimentou o jogo quando entrou, errou alguns cruzamentos, mas foi responsável pela jogada do segundo gol do Brasil.
Nota: 7.5

 Fez muitos testes de posicionamento, ainda está em busca da formação ideal, soube lidar com a pressão da torcida no Maracanã quando pediam a saída de Hulk e ele não deu ouvidos. Porém, deveria ter tirado o Neymar no segundo tempo, que estava mais sumido que dinheiro no final do mês.
Nota: 7.0

*Bernard e Leandro Damião também jogaram, mas não o tempo suficiente para se ter uma avaliação, embora Bernard quase tenha marcado um gol.