Seis meses após o a morte de Kevin Espada, em Oruro, na partida entre San José e Corinthans, quando 12 "torcedores" do Corinthians foram presos, permanecendo assim até o dia 2 de agosto, tratados por uma parcela da imprensa, pelo clube e pelo governo brasileiro como inocentes, um desses 12 foi reconhecido enquanto participava de mais um ato de selvageria entre torcidas "organizadas". Leandro Oliveira, famoso na torcida pelo sugestivo apelido de "Soldado", mostrou que não aprendeu nada com a prisão na Bolívia, e continua nas "batalhas" contra os "inimigos" das outras equipes.
A selvageria no Mané Garrincha |
No Mané Garrincha, em Brasília, baderneiros vestidos com camisas alvinegras (a maioria com emblema das organizadas), tanto do Corinthians, quanto do Vasco, protagonizaram cenas de violência, enquanto pais protegiam seus filhos em meio a briga, nem a beleza dos novos estádios está sendo capaz de impedir bandidos de se atracarem no meio de inocentes. Isso é prova de que não se pode fazer jogos nos novos estádios com a torcida misturada, sem divisão, do jeito que deveria ser em uma sociedade organizada.
O "Soldado", em ação no Mané Garrincha, e ao sair da prisão na Bolívia |
Voltando para o "inocente" Leandro Oliveira (nas imagens ao lado). Foi liberado na Bolívia por falta de provas (vale lembrar que ele carregava rojões e tinha pólvora nas mãos quando foi detido. Provas tinham, mas a pressão do governo brasileiro visando liberar os "coitados" fez com que não tivessem provas). Por enquanto, só ele dos 12 que se envolveu em outros problemas relacionados, resta saber até que ponto a palavra inocente significa "aquele que não possui culpa ou que não ocasionou o mal".