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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Inocente?

 Seis meses após o a morte de Kevin Espada, em Oruro, na partida entre San José e Corinthans, quando 12 "torcedores" do Corinthians foram presos, permanecendo assim até o dia 2 de agosto, tratados por uma parcela da imprensa, pelo clube e pelo governo brasileiro como inocentes, um desses 12 foi reconhecido enquanto participava de mais um ato de selvageria entre torcidas "organizadas". Leandro Oliveira, famoso na torcida pelo sugestivo apelido de "Soldado", mostrou que não aprendeu nada com a prisão na Bolívia, e continua nas "batalhas" contra os "inimigos" das outras equipes. 

A selvageria no Mané Garrincha
 No Mané Garrincha, em Brasília, baderneiros vestidos com camisas alvinegras (a maioria com emblema das organizadas), tanto do Corinthians, quanto do Vasco, protagonizaram cenas de violência, enquanto pais protegiam seus filhos em meio a briga, nem a beleza dos novos estádios está sendo capaz de impedir bandidos de se atracarem no meio de inocentes. Isso é prova de que não se pode fazer jogos nos novos estádios com a torcida misturada, sem divisão, do jeito que deveria ser em uma sociedade organizada.

O "Soldado", em ação no Mané Garrincha, e ao sair da
prisão na Bolívia 
 Voltando para o "inocente" Leandro Oliveira (nas imagens ao lado). Foi liberado na Bolívia por falta de provas (vale lembrar que ele carregava rojões e tinha pólvora nas mãos quando foi detido. Provas tinham, mas a pressão do governo brasileiro visando liberar os "coitados" fez com que não tivessem provas). Por enquanto, só ele dos 12 que se envolveu em outros problemas relacionados, resta saber até que ponto a palavra inocente significa "aquele que não possui culpa ou que não ocasionou o mal".         

domingo, 11 de agosto de 2013

Faça chuva ou faça sol, tem raio na pista

Com chuva, Moscou viu raios no céu e na pista do
Estádio Olímpico 
 Após mais um dia ensolarado de verão, o céu de Moscou começou a ficar nebuloso, e seguiu-se uma garoa acompanhada de raios. Enquanto isso, na terra, ou melhor, na pista do Estádio Olímpico, começaria a final dos 100 metros rasos masculino do Mundial de Atletismo. Para não ficar com inveja do céu, a terra também teve um raio, pode até não ser da Terra, mas é campeão mundial mais uma vez. Os 9.77 segundos que Bolt gastou para vencer mais uma prova não foi a única coisa que ele fez durante sua passagem na pista. Seu carisma levantou o público russo, tanto na apresentação dos competidores, quando o jamaicano fingiu estar abrindo um guarda-chuva enquanto a chuva apertava, quanto em seu espantoso poder de reação após uma largada conservadora, sem diminuir o ritmo até cruzar a linha final, até fazer seu famoso sinal. 

 Bolt é de outro planeta, que se chama Jamaica. Mesmo com o dopping de Asafa Powell e a lesão de Yohan Blake, a Jamaica teve quatro representantes na final dos 100m. Nesta Carter, Kemar Bailey-Cole (21 anos) e Nickel Ashmeade (23 anos) terminaram em terceiro, quarto e quinto, respectivamente. O único não-jamaicano no top 5 foi Justin Gatlin, dos Estados Unidos. 

Hipócritas da Bola

 Desnecessário. É o que eu penso sobre um debate a respeito de falta de desportividade de um jogador que força um cartão amarelo. É óbvio que o jogador não gosta de ser "amarelado", mas ele pode usar a inteligência e sofrer menos com isso. Aí vêm alguns indivíduos e procuram criminalizar a "sacada" do jogador.


 Pendurado com dois cartões amarelos, Valdívia não participaria do próximo jogo do Palmeiras na série B do Brasileirão contra o Joinville por ter sido convocado pela seleção do Chile, por isso "cavou" o terceiro cartão amarelo ao demorar para sair quando foi substituído. O meia uniu o útil ao agradável. Depois do jogo, disse aos repórteres: "Perguntei para ele: 'Se eu demorar para sair você vai me dar o cartão?'. Ele respondeu: 'Vou.' E eu disse:'Então beleza' (risos)." Agora vem a questão: isso é ir contra o espírito de jogo? Aliás, qual é esse tal espírito de jogo que não se encontra no futebol atualmente? Fato é que o STJD vai julgá-lo, Valdívia pagará por ser conhecido como malandro e será utilizado como bode expiatório, possivelmente punido, mas depois essa pena será reduzida e revertida em cestas básicas, como qualquer outro jogador punido, que cometeu atos mais sórdidos que o meia chileno.

  Tem jornalista que reclama que jogadores de futebol dão entrevistas todas iguais, até mesmo quando negam ter cavado um cartão (esses não são punidos), quando se tem algo diferente também criticam. Até que ponto isso pode ser considerado hipocrisia é o que realmente deveria ser discutido.