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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

The Champions!


Começou a fase de grupos da UEFA Champions League, isso você provavelmente já sabe. O que você provavelmente não sabe é quem são os participantes, sua história, jogador principal... É pra isso que esse post foi feito. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

GRUPO A 
Manchester United - O tricampeão europeu em 1967-68, 1998-99 e 2007-08 não é favorito ao título dessa vez, mas tem bons nomes que podem dar um "caldo" nessa temporada. Com o fim da Era Ferguson, o manager da equipe agora é David Moyes, que fez times competitivos durante seus 11 anos no Everton. Um dos jogadores comandados por Moyes no clube de Liverpool chegou como a principal contratação da temporada, o belga Marouane Fellaini.
Time base: De Gea; Ferdinand, Smalling e Vidic; Valencia, Carrick, Fellaini, Kagawa e Evra; Rooney e Van Persie. Técnico: David Moyes.


Jogador em Destaque - Wayne Rooney

Nome: Wayne Mark Rooney
Data de nascimento: 24/10/1985, em Croxteth, subúrbio de Liverpool 
Altura: 1,76 m
Peso: 79 kg
Posição: atacante

Começou a carreira no Everton, com David Moyes em 2002, e foi vendido por £25.6 milhões (R$ 96 milhões) para ser ídolo nos Red Devils. Com a saída de Cristiano Ronaldo, virou o principal nome da equipe, esmo com a chegada de Van Persie.





Shakhtar Donetsk - chegando com o quarto título seguido do campeonato ucraniano, o oitavo neste século, o clube conta com 11 brasileiros e um brasileiro/croata, Eduardo da Silva, por isso é considerado por algumas pessoas um dos times com um jogo mais parecido com o das equipes brasileiras, mesmo com um treinador romeno. É sempre bom ver o Shakhtar jogar. 
Time base: Pyatov; Srna, Kucher, Rakitskiy e Shevchuk; Fernando, Hübschman, Douglas Costa, Taison e Alex Teixeira; Luiz Adriano. Técnico: Mircea Lucescu.


Jogador em destaque - Alex Teixeira


Nome: Alex Teixeira Santos
Data de nascimento: 06/01/1990, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro    
Altura: 1,73 m
Peso: 63 kg
Posição: meio-campista


 Revelado pelo Vasco da Gama, saiu aos 19 anos para o Shakhtar, fazendo parte diretamente dos quatro título ucranianos seguidos. Com a saída de Willian, seguido da venda de Fernandinho para o Manchester City, Alex Teixeira ganhou mais espaço no time. 





Bayer 04 Leverkusen - o vice-campeão europeu da temporada 2001-02 (quem não se lembra do golaço do Zidane naquela final, dando o título para o Real Madrid) está de volta à maior competição de clubes do Mundo. Mesmo perdendo jogadores importantes, como os laterais Kadlec e Carvajal, além da saída de Schurrle para o Chelsea, o treinador Sami Hyypiä ainda conta com o meia Bender e o trio ofensivo composto por Heung-Min, Sam e Kiessling.
Time base: Leno; Donati, Toprak, Spahic e Boenisch; Reinartz, Castro e Bender; Heung-Min, Sam e Kiessling. Técnico: Sami Hyypiä.

Jogador em destaque - Stefan Kiessling
Nome: Stefan Kießling
Data de nascimento: 25/01/1984, em Lichtenfels, Bavaria (ALE)
Altura: 1,91 m
Peso: 80 kg
Posição: centroavante

 Após se destacar no F.C. Nuremberg, foi contratado pelo Bayer em 2006. Na temporada passada, foi artilheiro da Bundesliga com 25 gols. Com 1,91m, é muito perigoso dentro da área, sendo o principal alvo das jogadas ofensivas. 





Real Sociedad - De volta à Champions após 9 temporadas, a equipe sensação da última temporada da Liga Espanhola manteve o elenco o quanto pôde, apenas Illarramendi saiu. Todavia, Granero e Seferovic reforçaram o elenco comandado pelo jovem Jagoba Arrasate, de 35 anos. Já na fase pré-grupos eliminou o francês Lyon e mostrou que pode ser a sensação também da UEFA Champions League.
Time base: Bravo; Carlos Martínez, Ansoategi, Iñigo Martinez e de la Bela; Bergara, Zurutuza e Xabi Prieto; Griezmann, Vela e Seferovic. Técnico: Jagoba Arrasate.


 Jogador em destaque - Carlos Vela

Nome: Carlos Alberto Vela Garrido 
Data de nascimento: 01/03/1989, em Cancún, México
Altura: 1,77 m
Peso: 75 kg
Posição: atacante

Contratado pelo Arsenal em 2005 como uma promessa do futebol mexicano, não cresceu o esperado na carreira. Foi emprestado para o Salamanca, Osasuna, West Bromwich, até chegar ao Real Sociedad, onde foi bem e acabou contratado pelo clube espanhol. Com menos pressão do que no Arsenal, seu futebol rendeu mais, não o tanto esperado quando saiu do Chivas Guadalajara, mas tem bons números pelo Sociedad.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Vexame na Zona Morta


 Foram dois meses de preparo para a Copa América. O treinador Ruben Magnano teve tempo para observar, escolher e preparar a seleção que melhor poderia representar o Brasil na competição em que o país mais tem tradição no basquete. Um grupo relativamente fácil: talvez com Porto Rico um pouco melhor que os outros, mas nada, nada mesmo, que pudesse atrapalhar a classificação para a fase final. Desde as competições preparatórias, via-se uma equipe um tanto perdida, sem referências no garrafão, só que não tão perdida como esteve na hora H. 

 Na estreia, talvez a única derrota que seria "aceitável" (embora uma equipe com tanta história não deva aceitar nenhuma derrota). Um apagão do time no último quarto (24 a 14 contra) decretou a derrota para Porto Rico por 72 a 65, com direito a 24 pontos do ex-NBA Renaldo Balkman, um jogador fraco, que parecia ser o Tim Duncan para os jogadores brasileiros.

 Pronto, já perdeu o que poderia perder. O Canadá seria uma vitória por 5 ou mais pontos de diferença, certo? Bem, bem longe disso. O Brasil foi atropelado pelos canadenses como "nunca antes na história desse país". O placar em 91 a 62 no final foi algo inacreditável. O principal destaque foi o armador canadense... "Steve Nash", alguns pensaram... na realidade foi um jogador mais comum (bota comum nisso), Cory Joseph, que joga na Liga de Desenvolvimento da NBA, com 28 pontos e 9 rebotes.

 Depois de ter levado a surra do Canadá, o Brasil não teve tempo para absorvê-la, logo no dia seguinte já estava em quadra contra o Uruguai, um jogo mais fácil do que teoricamente seria contra o Canadá. Porém, as lesões de Arthur e Rafael Hettsheimeir durante o jogo prejudicou o rodízio da equipe, que sofreu no garrafão mais uma vez. Tanto é que o pivô uruguaio Esteban Batista fez o que quis. E o resultado final foi a terceira derrota brasileira, agora por 79 a 73.

 Virou obrigação ganhar da Jamaica. O quarto lugar ainda classificaria o Brasil, e livraria o time de um vexame histórico. Pois é, foi um vexame histórico. A Jamaica, com os genéricos Byron Scott e Jordan, além de Patrick Ewing jr., filho do ex-craque que brilhou no New York Knicks, mas que pouco fez no basquete, perambulou a D-League por 5 anos, e não aproveitou a chance que teve no New Orleans Hornets na NBA. O único que tinha alguma história na maior liga de basquete do Mundo era Samardo Samuels, nada de expressivo fez no fraco Cleveland Cavaliers da era pós-LeBron James. O Brasil conseguiu o "feito" inédito de perder os quatro jogos que teve na Copa América, os 78 a 76 dos jamaicanos foi o golpe de misericórdia no basquete brasileiro, que vê a incerteza do seu futuro mais próxima, no momento em que o esporte começa a se ressurgir. Para não ficar de fora pela primeira vez do Mundial, o Brasil só tem a esperança de ser convidado pela FIBA para participar, pois não teve qualidade suficiente para obter a classificação por si próprio. 

 Foi um golpe duro, mas no momento ainda dá para correr atrás. Mudanças são extremamente necessárias, tanto na seleção, quanto na CBB, como também no NBB. A Copa América sem os medalhões da NBA foi a primeira prova de fogo da seleção com base na liga brasileira, uma vez que 7 dos 12 convocados atuam  no Brasil. Se continuar tudo do jeito que está, as Olimpíadas no Rio será pior que essa Copa América.