O que esperar do Palmeiras após a saída de Felipão a não ser a confirmação de seu rebaixamento? Se o treinador que montou o time não consegue fazer o time jogar, quem vai? Ainda mais em meio a uma guerra política digna de país africano pós-descolonização. Milícias lideradas por aliados de Mustafá Contursi contra outros buscando tirar uma casquinha do clube, ao invés de fazer algo bom. Sem falar ainda dos jogadores de pouca personalidade e de qualidade menor ainda.
Quando Alberto Tirone assumiu o clube, apoiado por forças contursianas, fez um discurso que lembrou a última fase de Mustafá no poder, quando a parceria Palmeiras-Parmalat acabou: a contratação dos bons e baratos. O resultado deste "ideal" foi o rebaixamento do time em 2002. Dez anos depois, Tirone usa o discurso, e o Palmeiras está com um pé na série B.
Falta de dinheiro? Pra um time que havia achado investidores para contratar Ronaldinho Gaúcho, a coisa mais fácil era achar alguém que ajudasse a montar um time digno, com a mesma quantia que seria gasta na "Operação Dentuço".
Enfim, não tem como falar que o treinador é o grande culpado pela má fase de, no mínimo, três anos que o clube passa. Até porque Luxemburgo, Muricy e Felipão passaram, e nada foi resolvido. O grande problema do Palmeiras está além dos problemas técnicos e táticos, e sim nos problemas políticos.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Por que não torcemos mais pra Seleção Brasileira
Ao final de mais um jogo ridículo, pífio da Seleção Brasileira, seu treinador, Mano Menezes pediu um envolvimento maior da torcida para o time, ao invés de vaiá-lo e cobrá-lo. Porém, como o torcedor vai apoiar, torcer, vibrar com sua seleção se ele nem sabe se essa é realmente a seleção de seu país? Até porque é raro o time jogar no Brasil. Poderia ser muito bem uma seleção inglesa, já que grande parte de seus jogos aconteceram na Inglaterra, seja em Fulham, Londres ou Newcastle. Podemos falar que a seleção é árabe, pois a CBF, na época do tirano Ricardo Teixeira, vendeu para uma empresa árabe os direitos de jogos da Seleção, ou seja, eles fazem os jogos, escolhem os adversários, os locais, quem sabe até quem joga.
Outra coisa. Aqueles que jogavam, aliás, davam show com a camisa canarinho, aqueles que criaram a fama da Seleção, com S maiúsculo, além de jogar como se estivessem em um espetáculo de teatro (e realmente estavam), tinham personalidade, não eram iguais, não seguiam os mesmos discursos, muito menos o de "o grupo tá unido, temo que respeitar o adversário, que não tem mais bobo no futebol, o mais importante é respeitar as ordem do professor e buscar um resultado positivo". Agora, hoje em dia temos como principal jogador um moleque sem originalidade, com um moicano vassoura, que se acha O Craque, mas que quando mais se esperou dele, cadê você, Neymar?
Quando A Seleção apareceu, lá pros anos 50, passando pelo bi-mundial nos anos 60, o tri em 70, os craques que, injustamente, perderam o mundial de 82, a aguerrida equipe de 94, a desfalcada seleção de 98 e o unido time de 2002, sempre teve apoio do torcedor, aquela corrente pra frente. E agora? Será que a torcida que mudou, ou foram os jogadores e a própria Seleção que mudaram? Deixamos de amar futebol ou eles nos deixaram desacreditados no futebol? Pense nisso, torcedor. Pense nisso, Mano.
Outra coisa. Aqueles que jogavam, aliás, davam show com a camisa canarinho, aqueles que criaram a fama da Seleção, com S maiúsculo, além de jogar como se estivessem em um espetáculo de teatro (e realmente estavam), tinham personalidade, não eram iguais, não seguiam os mesmos discursos, muito menos o de "o grupo tá unido, temo que respeitar o adversário, que não tem mais bobo no futebol, o mais importante é respeitar as ordem do professor e buscar um resultado positivo". Agora, hoje em dia temos como principal jogador um moleque sem originalidade, com um moicano vassoura, que se acha O Craque, mas que quando mais se esperou dele, cadê você, Neymar?
Quando A Seleção apareceu, lá pros anos 50, passando pelo bi-mundial nos anos 60, o tri em 70, os craques que, injustamente, perderam o mundial de 82, a aguerrida equipe de 94, a desfalcada seleção de 98 e o unido time de 2002, sempre teve apoio do torcedor, aquela corrente pra frente. E agora? Será que a torcida que mudou, ou foram os jogadores e a própria Seleção que mudaram? Deixamos de amar futebol ou eles nos deixaram desacreditados no futebol? Pense nisso, torcedor. Pense nisso, Mano.
Assinar:
Postagens (Atom)