O que esperar do Palmeiras após a saída de Felipão a não ser a confirmação de seu rebaixamento? Se o treinador que montou o time não consegue fazer o time jogar, quem vai? Ainda mais em meio a uma guerra política digna de país africano pós-descolonização. Milícias lideradas por aliados de Mustafá Contursi contra outros buscando tirar uma casquinha do clube, ao invés de fazer algo bom. Sem falar ainda dos jogadores de pouca personalidade e de qualidade menor ainda.
Quando Alberto Tirone assumiu o clube, apoiado por forças contursianas, fez um discurso que lembrou a última fase de Mustafá no poder, quando a parceria Palmeiras-Parmalat acabou: a contratação dos bons e baratos. O resultado deste "ideal" foi o rebaixamento do time em 2002. Dez anos depois, Tirone usa o discurso, e o Palmeiras está com um pé na série B.
Falta de dinheiro? Pra um time que havia achado investidores para contratar Ronaldinho Gaúcho, a coisa mais fácil era achar alguém que ajudasse a montar um time digno, com a mesma quantia que seria gasta na "Operação Dentuço".
Enfim, não tem como falar que o treinador é o grande culpado pela má fase de, no mínimo, três anos que o clube passa. Até porque Luxemburgo, Muricy e Felipão passaram, e nada foi resolvido. O grande problema do Palmeiras está além dos problemas técnicos e táticos, e sim nos problemas políticos.
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