Ao final de mais um jogo ridículo, pífio da Seleção Brasileira, seu treinador, Mano Menezes pediu um envolvimento maior da torcida para o time, ao invés de vaiá-lo e cobrá-lo. Porém, como o torcedor vai apoiar, torcer, vibrar com sua seleção se ele nem sabe se essa é realmente a seleção de seu país? Até porque é raro o time jogar no Brasil. Poderia ser muito bem uma seleção inglesa, já que grande parte de seus jogos aconteceram na Inglaterra, seja em Fulham, Londres ou Newcastle. Podemos falar que a seleção é árabe, pois a CBF, na época do tirano Ricardo Teixeira, vendeu para uma empresa árabe os direitos de jogos da Seleção, ou seja, eles fazem os jogos, escolhem os adversários, os locais, quem sabe até quem joga.
Outra coisa. Aqueles que jogavam, aliás, davam show com a camisa canarinho, aqueles que criaram a fama da Seleção, com S maiúsculo, além de jogar como se estivessem em um espetáculo de teatro (e realmente estavam), tinham personalidade, não eram iguais, não seguiam os mesmos discursos, muito menos o de "o grupo tá unido, temo que respeitar o adversário, que não tem mais bobo no futebol, o mais importante é respeitar as ordem do professor e buscar um resultado positivo". Agora, hoje em dia temos como principal jogador um moleque sem originalidade, com um moicano vassoura, que se acha O Craque, mas que quando mais se esperou dele, cadê você, Neymar?
Quando A Seleção apareceu, lá pros anos 50, passando pelo bi-mundial nos anos 60, o tri em 70, os craques que, injustamente, perderam o mundial de 82, a aguerrida equipe de 94, a desfalcada seleção de 98 e o unido time de 2002, sempre teve apoio do torcedor, aquela corrente pra frente. E agora? Será que a torcida que mudou, ou foram os jogadores e a própria Seleção que mudaram? Deixamos de amar futebol ou eles nos deixaram desacreditados no futebol? Pense nisso, torcedor. Pense nisso, Mano.
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