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terça-feira, 26 de março de 2013

Rascunhos para a Copa das Confederações


 Que a coisa tá feia na Seleção, não é novidade. Mas, por mais que esteja ruim, já é mais que a hora de esboçar um time para Copa das Confederações, pelo menos.


 Goleiro - Por mais que o Cavalieri volte a jogar tudo aquilo que jogou no ano passado, por mais que o Victor mantenha a boa forma, junto com o Galo, o goleiro da Seleção tem tudo para ser o Júlio César. 
 Opinião: a fase do Júlio César não é aquela de tempos de Internazionale Campeã Europeia, mas não tem muito o que reclamar dele. Mas o Cavalieri tem que ser convocado também.



 Laterais - Dani Alves e Marcelo são os laterais da Seleção com certa unanimidade. 
 Opinião: nunca consegui engolir o Dani Alves na lateral da Seleção. Há certa supervalorização. Além disso, não vem jogando bem. Por não ter outro nome (o Maicon tá sumido), tiraria o Dani Alves e colocaria o Ramires em uma posição semelhante (no final do post você verá). Pela esquerda, o Marcelo não tem concorrentes e está jogando bem.



 Zagueiros - David Luiz e Thiago Silva são os titulares. Dante, boa surpresa na reta final, Dedé e Réver provavelmente serão os outros convocados.
 Opinião: o David Luiz joga melhor de primeiro volante do que de zagueiro. Então, um time com três zagueiros (Thiago, Dante e David Luiz), com o David Luiz de terceiro zagueiro/primeiro volante poderia ser aproveitado. O Felipão adorou esse formato com o Henrique, no Palmeiras. Aliás, foi uma das poucas boas sacadas do Felipão na última passagem no clube.                                                         




 Volantes - Uma posição venerada pelo Felipão. Ramires, Paulinho, Fernando, Sandro, Hernanes e Ralf, podendo pintar na reta final, estão ainda na briga. Pro time titular, Paulinho e Ramires devem ser os escolhidos.
 Opinião: com as pipocadas do Hernanes, Paulinho e Ramires serão os escolhidos. Mas o Fernando é um bom reserva. Ralf e Sandro correm por fora. Como falei antes, o Ramires pode jogar de ala pela direita.


 Meias - Fora o Oscar, não tem confirmações sobre os escolhidos. Porém, é provável que a equipe não jogue com outro armador, mesmo com Ronaldinho, Kaká e Lucas. No estilo Felipão de ser.
 Opinião: o Oscar precisará de alguém que aguente a pressão para dividir com ele. Esse alguém, no momento, é o Ronaldinho. Mas o R10 tem que jogar mais pela Seleção. Tanto em quantidade, como em qualidade.  


 Atacantes - Neymar e Fred estão praticamente confirmados. Um como o salvador da pátria (o Fred, deixando bem claro), o outro como a eterna esperança (mas que vem jogando mal). Hulk poderá ser o terceiro nome desse trio ofensivo.
 Opinião: o Neymar não tá aguentando a pressão. Quem estava contando os jogadores pra ver se davam 11 jogadores, percebeu que faltam 2 nomes pra terminar. Escolho Hulk e Fred. O Hulk vindo pela ponta direita, alternando descidas pela esquerda, e o Fred centralizado. "Maluco! E o Neymar?!" Vai ter que começar a jogar pra entrar na minha Seleção. O nome não chuta bola, nem dribla. Pelo visto, só cai e dança.     

Então, a equipe do Felipão e a minha ficaram assim:

 (provável)Time do Felipão

 Time "And I Quote"

 O Qual sua opinião sobre a Seleção ideal para a Copa das Confederações? Deixe um comentário aqui, ou na página do blog no Facebook.


domingo, 24 de março de 2013

O que faltou?

 O GP da Malásia teve enredo bem diferente da primeira corrida da temporada 2013 da Fórmula 1. Quase de tudo aconteceu. Destaque para as disputas por posições entre companheiros da mesma equipe (mesmo com a equipe pedindo para não acontecer aquilo, até com o chefe da equipe pegando o rádio para falar pessoalmente para não ter uma disputa entre companheiros) e até piloto entrando na "casa" errada. 


Alonso saindo da pista e do GP da Malásia
 A chuva no momento da largada obrigou os corredores a largarem com pneus para chuva. Ao contrário do GP da Austrália, a largada de Felipe Massa foi ruim. Saiu em segundo, no lado sujo da pista do autódromo de Sepang, e caiu para quinto. Fernando Alonso foi o primeiro a ultrapassar o brasileiro. Logo após isso, foi pra cima de Vettel, que fez a pole. Porém, após um toque no piloto alemão, a asa dianteira do carro da Ferrari ficou prejudicada. Ao invés de ir para os boxes imediatamente para trocar o bico, o espanhol ficou na pista. Na volta seguinte, a asa do carro se espatifou, e Alonso saiu da corrida, após um início promissor.


Hamilton  fazendo uma "visita" à sua ex-equipe
 As primeiras paradas começaram na sexta volta, destaque para a opção de Vettel em colocar pneus para pista seca. Além da super gafe de Lewis Hamilton, hoje piloto da Mercedes, que parou nos boxes da McLaren, sua ex-equipe. Prontamente "rejeitado" pelos mecânicos da equipe, Hamilton saiu de lá e foi para o seu verdadeiro box, na Mercedes.


Após largada ruim, Massa pelo menos manteve
o quinto lugar
 Mesmo Felipe Massa conseguindo manter a quinta posição até o final, se engana quem pensou que sua posição nunca fora ameaçada. Massa chegou a ser oitavo, devido às estratégias de um pit stop a menos de Kimi Raikkonen, Romain Grosjean e Sergio Pérez, mas o piloto brasileiro conseguiu ultrapassar os três e terminar em quinto.

 Outra bagunça ocorreu nos boxes da McLaren. Dessa vez, foram os mecânicos que fizeram a "burrada". Permitiram a saída de Jenson Button antes de um dos pneus ter sido totalmente colocado. O piloto britânico saiu da corrida. E a McLaren segue em 2013 com as lambanças nos boxes, que marcou 2012.


Disputa entre Vettel e Webber
 Na pista, quando Mark Webber, então líder da corrida, saía dos boxes, seu companheiro de equipe, Sebastian Vettel, chegava com tudo para pegar a posição. Mesmo a equipe Red Bull sendo contra a disputa entre os dois pilotos, Vettel não quis saber, e proporcionou junto com Webber a melhor briga por posição da corrida. Foram quatro curvas lado a lado, com uma espetacular ultrapassagem de Vettel no final da história. Daí pra frente, os dois mantiveram suas posições até o fim da corrida. Primeira vitória do tricampeão mundial na temporada, que assume a liderança no Mundial de Pilotos.
Hamilton agradecendo Rosberg
 por não ultrapassá-lo

 Outra disputa entre companheiros de equipe quase aconteceu. Enquanto Nico Rosberg voava na quarta posição, Lewis Hamilton ia mais lento poupando combustível para encerrar a prova. Então, Rosberg, um tanto ingênuo em acreditar em uma permissão concedida, decidiu pedir para a equipe a permissão para a ultrapassagem. Porém, o próprio chefe da equipe, Ross Brawn, disse para ele permanecer na posição. E Hamilton cruzou a linha de chegada, quase sendo empurrado pelo piloto alemão. 



"Depois da última parada, a equipe nos disse que era para diminuirmos o ritmo, que precisávamos cuidar dos pneus e dos carros para chegar ao fim da corrida inteiros. Foi o que fiz. O Seb desrespeitou as ordens e tomou suas próprias decisões. Ele terá proteção como sempre. É assim que funciona."  (Mark Webber)




"Gostaria de vir aqui com uma boa desculpa ou uma história legal, mas não posso. Essa é a verdade. Tenho que pedir desculpas a Webber. Ele estava poupando o carro e os pneus, e eu assumi um grande risco em ultrapassá-lo. Cometi um grande erro hoje. Não deveria ter feito isso. Com certeza não é uma vitória que me deixa muito orgulhoso, porque deveria ter sido de Mark. Não posso mudar isso agora. Mas espero que haja uma situação no futuro que eu possa." (Sebastian Vettel)                            


"Vettel colocou seu interesse acima da posição da equipe. Ele estava concentrado nos oito pontos de diferença entre o segundo e o primeiro colocado, o que foi errado. Ele já aceitou que estava errado. O que aconteceu hoje é algo que não deveria ter acontecido. Sebastian pediu desculpas e vamos discutir isso internamente com a equipe" (Christian Horner, chefe da Red Bull)

domingo, 17 de março de 2013

Estratégias...

 Na primeira etapa da temporada 2013 da Fórmula 1, o GP da Austrália, o que se esperava era um jogo de estratégias em relação aos pneus. Nessa temporada, a Pirelli fez pneus que garantem mais velocidade, mas desgaste maior, devido a uma mudança nos componentes. E o jogo de estratégias realmente deu o tom para a corrida.


 Após um treino classificatório conturbado devido à chuva, Sebastian Vettel conquistou a pole position e o favoritismo na corrida. Porém, a largada já mostrou que o GP não seria tão simples assim. Massa largou bem, de quarto para segundo, e pisando no acelerador para ir atrás de Vettel. Alonso também começou forte, de quinto para terceiro. Aí, as estratégias começaram a valer.


 Na primeira parada, a Ferrari deixou Felipe Massa parar antes de Alonso, já que estava na frente. Na volta seguinte, Alonso parou. Já na segunda entrada para os boxes, foi Alonso o escolhido para entrar primeiro. E ele foi bem. Quando Vettel parou, o espanhol conseguiu passar o alemão, em um momento que era considerado, até o momento, a chave de uma possível vitória do piloto ferrarista. Com Massa, porém, a coisa foi diferente. Ao contrário da primeira parada de Alonso, uma volta após a de Felipe, a segunda do brasileiro foi três voltas após a de seu colega de equipe, o que o fez perder alguns segundos, devido ao desgaste dos pneus. Foi aí que as chances de vitória e pódio se comprometeram. Uma pena, pois Massa estava muito bem na corrida, seu carro, mais veloz no terceiro setor da pista, vinha sendo mais rápido que o de Alonso, mais veloz no segundo setor, e prometia atrapalhar a vida de Vettel. Terminou em quarto.



 Outro piloto apareceu bem na primeira etapa. Após um ano fora da F1, o alemão Adrian Sutil, da Force India, largou em décimo segundo, chegou a aparecer entre os líderes com uma estratégia de uso de pneus diferente, começou de médio, enquanto os outros foram de supermacios. Se tivesse ocorrido uma chuva, poderia até chegar o pódio, pois não teria a obrigatoriedade de usar todos os pneus determinados para a corrida, o supermacio e o médio. Acabou em sétimo.


 Mas está faltando falar do vencedor. Ele largou em sétimo e, com uma estratégia de uma parada a menos que os pilotos a sua frente (duas contra três paradas), chegou à primeira posição. O finlandês Kimi Raikkonen, já na largada, saiu de sétimo para quinto. Ainda no início, ultrapassou Hamilton e chegou à quarta posição. Liderou quando os pilotos à sua frente foram para o segundo pit stop e ele ficou na pista. Quando ele foi para a segunda parada, Alonso tomou a ponta, mas precisava parar denovo, assim como Vettel, Sutil e Massa. Foi aí que Raikkonen reassumiu a ponta, dessa vez até a bandeirada final.
"Eu estava em um ritmo bom, em segundo, até melhor que o Vettel.  Naquele momento onde o Alonso resolveu parar antes e os outros também, achamos que era muito cedo e erramos um pouco na hora de escolher a parada. Perdi duas posições importantes e peguei muito tráfego, o que me atrapalhou bastante e me fez gastar mais os pneus. Mas acho que foi um começo positivo se olharmos 2012, ainda mais em uma pista que nunca acertei." (Felipe Massa)


"Nosso plano era o de duas paradas, e apesar de sabermos da dificuldade de fazer isso nas primeiras corridas, funcionou perfeitamente. Seguimos o combinado e tudo saiu como planejado para nós. Foi uma das corridas mais fáceis que já ganhei, espero que haja outras como esta." (Kimi Raikkonen) 
  

terça-feira, 12 de março de 2013

Formas e Formatos

 Enquanto 18.020 pessoas iam ao Morumbi ver mais um jogo sem valor da décima primeira rodada do Paulistão, um choque-rei sem sal que terminou em 0 a 0, no Engenhão, 32.770 torcedores foram acompanhar outro clássico: Vasco x Botafogo, final da Taça Guanabara. Por mais que o nível técnico dos dois jogos não fossem lá grande coisa, pelo menos Vasco x Botafogo era um jogo decisivo, tudo isso graças ao formato do Campeonato Carioca que, mesmo com equipes não muito fortes, garante emoção para o torcedor, o grande interessado nisso tudo.


No Engenhão, o Botafogo conquistava o primeiro turno
do Campeonato Carioca...
... Enquanto isso, Palmeiras e São Paulo disputavam algo
semelhante a um amistoso no Morumbi
 Talvez não seja a forma mais justa de mostrar o campeão, mas o formato do Estadual do Rio de Janeiro é menos modorrento que o de São Paulo, um torneio com 19 rodadas e 8 dos 20 clubes vão para os mata-matas, sem nenhuma vantagem a não ser a de jogar em casa os quatro primeiros. Assim, Santos, São Paulo, Palmeiras e Corinthians disputam a primeira fase com pouca vontade, pois sabem que, de qualquer forma, irão para a fase seguinte. Então, o que se vê nas 19 rodadas da primeira fase são os clubes grandes não dando muita importância para os jogos (nem mesmo os clássicos) e as outras equipes, exceção feita à Ponte Preta, se matam pra ficar em uma boa posição. Sem falar do preço do ingresso, que afasta ainda mais o torcedor dos estádios. A Federação Paulista de Futebol colocou no regulamento do torneio que o preço mínimo do ingresso é de R$40,00. Tem que ser muito fã do futebol para gastar por volta de R$360,00 para ir em todos os jogos de seu time quando mandante.


 O Campeonato Carioca é feito por 16 equipes divididas em 2 grupos, os membros de um grupo enfrentam os do outro grupo no primeiro turno, os dois melhores de cada grupo disputam as semi-finais, chegando à decisão do primeiro turno (conhecido no Rio como Taça Guanabara). Os times de um grupo se enfrentam entre si, assim como os do outro grupo no segundo turno (a Taça Rio), chegando à fase final, idêntico ao primeiro turno. Não é o melhor modelo de campeonato que existe, nem o Carioca é o melhor estadual do Brasil (16 clubes diminui o nível técnico do torneio), mas é melhor que o modelo atual do Paulistão.

 Como seria o modelo do "Cariocão" no Paulistão. Bom, pra começar, o número de equipes teria que diminuir, de 20 pra 16. Além disso, algumas promoções nos ingressos poderiam ser feitas, para partidas como São Bernardo x Oeste (apenas um exemplo) terem bons públicos. Outra coisa importante (e pouco provável) é a de uma maior independência da TV Globo, que mais atrapalha que ajuda os clubes. E vale falar também do comportamento das torcidas organizadas, que devem ajudar para as famílias voltarem aos estádios, voltado a ser o bom e velho Campeonato Paulista. Não tem-se futebol suficiente para fazer isso, mas um bom modelo de competição pode ajudar para que melhore muito.  

sexta-feira, 8 de março de 2013

Primeiro passo

 Cansado de ver as torcidas organizadas baterem em seus jogadores, além de outro atos nada semelhantes aos de verdadeiros torcedores, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, decidiu romper as relações com as "organizadas" até que elas realmente se tornem organizadas. Caso ele realmente aja contra esses bandidos, ou seja, à favor do Palmeiras, poderá ser dado um grande passo rumo a dias melhores. 

 O ataque a jogadores pelos baderneiros na Argentina não foi o primeiro ataque da quadrilha escondida sob o manto alviverde. Kléber, Vágner Love, Luxemburgo, João Victor, entre outros também sofreram agressões físicas e/ou ameaças. Tantos casos semelhantes geravam insegurança para os jogadores. Muitos até rejeitaram a ida para o clube por causa disso. E o Palmeiras sofreu, ainda sofre.

 O ato do Paulo Nobre, caso seja mantido, poderá mudar a situação atual do Palmeiras, além de chamar a atenção de outros clubes, que mantêm suas torcidas organizadas próximas até demais, até mesmo defendendo-as e encobrindo algumas "coisas" que elas fazem, como o Corinthians, que defendeu sua "torcida" no caso da morte do garoto peruano em Oruro.

 O corte da relação entre Palmeiras e torcidas organizadas só trará coisas boas para o clube. Paulo Nobre, até que enfim, fez uma coisa boa.