Que o Atlético Mineiro era favorito para chegar a final já se sabia, mas do jeito que foi, em especial as últimas duas disputas, com Tijuana e Newell's Old Boys, ninguém previu.
Um time que passa por uma fase ruim financeiramente, com salários atrasados, quinto colocado do primeiro turno do Campeonato Paraguaio, mostrou todo o poder do "Rey de Copas", como é chamado no Paraguai, e terminou na liderança do grupo 7, com boas vitórias contra a Universidad de Chile (3 a 0 no Defensores del Chaco), o Deportivo Lara (5 a 1, na Venezuela) e o Newell's Old Boys (4 a 1, também no Defensores). Nos mata-matas, o Tigre até ganhou na Argentina por 2 a 1, mas no Defensores del Chaco é complicado. A vitória por 2 a 0 levou o Olímpia para a próxima fase. O Fluminense, outro favorito a chegar à final, aparentemente subestimou o poder da camisa, da tradição do maior campeão paraguaio, que empatou em São Januário e bateu o tricolor carioca em Assunção. Na semifinal, outra
Time do Olímpia de 1960 |
O favorito que o Olímpia enfrenta agora é diferente, mostrou várias vezes ser capaz de mudar a situação de jogos dados como perdidos, além de mostrar ser imbatível quando apoiado pela sua torcida. Um ataque muito perigoso, que compensa bastante as dificuldades defensivas da equipe, a ponto de parecer uma equipe defensivamente forte que não tem apenas um grande goleiro. Engoliu os adversários da primeira fase, perdendo apenas para o São Paulo na última rodada, mas que foi um jogo à parte, as oitavas de final foi outra história (como Ronaldinho afirmou na saída do gramado do Morumbi, após o 2 a 0). Com o São Paulo novamente pela frente, o Galo ganhou no Morumbi e atropelou no Independência. Na fase seguinte,
Depois do pé esquerdo, foi a vez das mãos de Victor fazerem a diferença |
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