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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A busca pelo calendário ideal

 Demorou, mas os jogadores de futebol começaram a se organizar, visando melhorias no calendário do futebol brasileiro. Até o ministro dos esportes, Aldo Rebelo, se declarou a favor de uma mudança. O problema é convencer a feudal CBF de que são necessárias alterações, tanto para ano que vem (calendário mais curto que  o normal, com o mesmo número de jogos), quanto para as próximas temporadas. Na realidade, este post é mais uma alternativa para um calendário melhor para o futebol nacional, priorizando não só a integridade dos jogadores, mas também a saúde financeira dos clubes médios e pequenos, que se endividam nas competições estaduais para tentar bater de frente com os grandes (o que é difícil de acontecer), sem a certeza de ter um resultado, especialmente, um retorno financeiro. Vale lembrar que, nesse calendário, as datas FIFA serão respeitadas. 


 Pra início de conversa, os campeonatos estaduais deveriam acabar, ou serem competições de pré-temporada, nada muito sério. Pode gerar lucro para os pequenos clubes e para as federações. Claro, sem a obrigação da participação dos clubes, que usariam a pré-temporada, mais longa, para uma excursão pelo Mundo, ou pelo Brasil mesmo, uma vez que terão estádios de alto padrão em todo o país. Quem sabe competições como a Copa Rio-São Paulo, Sul-Minas, poderiam voltar, com caráter preparatório para a temporada. Até o fim de março e início de abril os clubes estariam em pré-temporada (exceto os clubes que disputarem a Libertadores). Muito diferente do calendário atual, o qual no meio de janeiro começam as competições estaduais.

  Encerrada a pré-temporada, começam os Campeonatos Brasileiros séries A, B, C e D, todos com mesmo formato, preferencialmente, de pontos corridos, quatro rebaixados, consequentemente, quatro sobem de divisão. No caso das divisões de acesso, um playoff com o terceiro, o quarto, o quinto e o sexto para definir as duas últimas vagas, já que campeão e vice subiriam direto de divisão. Uma maneira de deixar mais interessante os pontos corridos. Aliás, o número de clubes por divisão também tem de ser mudado. Na primeira divisão, ficam 20 clubes, na série B até a série D podem ser 24 equipes. 

  Aí vem a pergunta: "E os outros seiscentos e poucos clubes brasileiros? Onde ficam?" Em divisões regionais. Após a série D do Brasileirão, os clubes seriam divididos nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, cada qual com a quantidade de divisões que forem necessárias, além das mesmas estruturas das competições em nível nacional. Nas competições de transição, as divisões A regionais, os melhores de cada região iriam disputar um playoff valendo 4 vagas na série D do ano seguinte. Essa divisão em regiões diminuiriam os gastos das equipes com viagem, e diminuiria o desgaste do atleta com viagens mais curtas. 

  Para quem gosta de mata-matas, a Copa do Brasil seria a competição. Começando em abril e terminando no fim do ano. Porém, as primeiras fases seriam com os clubes das divisões regionais, com a entrada gradativa das equipes das divisões superiores. Para um calendário melhor, o jogo único até as oitavas-de-final, disputado na casa do time de menor divisão, é necessário. 

   Taí mais um calendário como opção para o futebol brasileiro. Há tantas opções melhores ou piores que essa, que não dá para o futebol brasileiro ficar na mesma.

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