Pages

AddThis Smart Layers

468x60

sábado, 29 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Fluminense

O time a ser batido 

 Mesmo com o Corinthians sendo campeão da Libertadores e do Mundial, o time a ser batido no Brasil é o Fluminense. Dois títulos incontestáveis, e só não complicou  a vida corintiana na Libertadores por causa dos desfalques no momento decisivo. Um time que tem Fred, Deco, Cavalieri, entre outros, tem algo de especial mesmo.

 O Campeonato Carioca começou com a Taça Guanabara. Terminando em segundo no grupo B, o Tricolor derrotou o Botafogo na semifinal e o Vasco na final. Com a vaga na final do estadual, o treinador Abel Braga colocou o time reserva na Taça Rio, já que a Libertadores havia começado. No segundo turno do estadual, o Flu terminou em terceiro na fase de grupos, fora da fase final. Disputou o Troféu Luiz Penido, entre os terceiros e quartos colocados da Taça Rio, acabou com o título ao vencer o Volta Redonda na final. Na decisão do Campeonato Carioca, dois jogos contra o Botafogo. O primeiro já decidiu o campeão, 4 a 1 para o Tricolor das Laranjeiras, o segundo jogo foi 1 a 0 também para o Fluminense.

 O grupo 4 da Libertadores tinha o venezuelano Zamora, os argentinos Boca e Arsenal, além do Fluminense, que terminou como o melhor time da primeira fase da competição continental. Nas oitavas-de-final, o Internacional não foi capaz de parar o ímpeto Tricolor. Mas, uma lista de seis desfalques, entre estes Deco, Fred e Wellington Nem, complicou a trajetória do time nas quartas-de-final, contra o Boca, o mesmo que foi surpreendido na primeira fase, ao ser derrotado em La Bombonera pelo time carioca. O mesmo estádio que recebeu o primeiro jogo do duelo das quartas. Além dos desfalques, o Fluminense teve Carlinhos expulso ainda no primeiro tempo. Sobrou para Diego Cavalieri salvar o time em vários lances, menos em um, no qual Mouche fez 1 a 0. No jogo de volta, com o retorno de Nem, o Fluminense abriu o placar com Carleto. O 1 a 0 levaria o jogo para os pênaltis, até que aos 45 minutos do segundo tempo, Santiago Silva empatou e eliminou o Tricolor.

 Sobrou para o Nense o Brasileirão. Foi aí que eles fizeram tudo com perfeição, dando tudo certo para eles. Fazendo surgir o apelido que consagrou o time dos anos 80 das Laranjeiras, a Máquina Tricolor voltou. Ficando 32 jogos entre os 3 primeiros colocados e 17 rodadas na liderança, o time comandado por Abel Braga fora de campo, e por Fred dentro de campo, venceu incontestavelmente o campeonato nacional. Tão incontestável que o título veio com quatro jogos para o fim da competição. Agora, em 2013, o Tricolor voltará a brigar pela Libertadores e, se tudo ocorrer bem, poderá chegar ao primeiro título da maior competição da América.

O que melhorar para 2013?

  O clube não precisa correr loucamente atrás de reforços, tem um elenco fortíssimo. Apenas contratações pontuais, muito mais para reforçar o banco, são necessárias, como um zagueiro e um lateral-direito.

"Temos algumas vantagens. Temos um grupo com quase todos os contratos vigentes em 2013. Nos dá tranquilidade. Temos um dos melhores elencos do país, equilibrado. Temos toda a pré-temporada (em Atibaia) organizada. Temos um excelente trabalho nas divisões de base, que nos dá a tranquilidade de, no momento que precisarmos, podemos contar com os meninos de Xerém. Se precisarmos de uma contratação, será pontual." (Rodrigo Caetano, diretor de futebol)

Destaque do ano

                          
                                   Fred
 O capitão do Fluminense foi mais uma vez o nome do time no ano. Mesmo a defesa se tornando uma muralha, foi a soma dela com o ataque que garantiu o sucesso Tricolor, e Fred foi o artilheiro desse ataque, além de líder do elenco. Não precisa falar mais nada, apenas uma coisa: "adversário, corra! Que o Fred vai te pegar!"




sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Corinthians

Mundo de Loucos

 Demoraram mais de 100 anos (contando a idade do clube), ou 52 anos (contando o ano de surgimento da Libertadores), mas o mais importante é que o Corinthians conquistou a América. Aliás, não só a América. Com uma presença histórica da torcida Alvinegra no Japão, o Timão venceu o Chelsea e conquistou o bi Mundial (segundo a FIFA).

 Vamos começar pelo início do ano. Após a conquista do Brasileirão em 2011, o planejamento corintiano foi feito para disputar a Copa Libertadores de maneira correta, diferentemente do ano passado, no qual o Deportes Tolima eliminou, na fase pré-grupos, o time paulista. Junto com a Libertadores, o clube disputou o Paulistão, e fez desse campeonato um torneio preparatório, para ver a força do time. No final da primeira fase, o Corinthians terminou em primeiro. Entretanto, nas quartas-de-final, foi eliminado pela Ponte Preta. Derrota que custou caro para o goleiro Julio César, muito criticado. Tite, então, colocou Cássio, jogador que seria decisivo nos momentos chaves do ano.

 O começo do Brasileirão foi um momento de testes para os reservas de Tite. Até o fim da Libertadores, o time do campeonato nacional, maioria de jogadores reservas, ficaram na parte de baixo da tabela. Mas foi no Brasileiro que apareceu outro nome importante de 2012. Contra o Palmeiras, no Pacaembu, Romarinho acabou com o jogo, marcando dois gols e garantindo a vitória por 2 a 1. 

 De volta para a Libertadores. Na fase de grupos, o Corinthians terminou como o segundo melhor time do torneio, atrás apenas do Fluminense. Nas oitavas, pegou o Emelec, zero a zero no primeiro jogo, mas 3 a 0 no Pacaembu. Nas quartas, o duelo que viria a ser o mais difícil do ano, contra o Vasco. Depois do 0 a 0 em São Januário, o jogo no Pacaembu foi sofrido, com direito ao lance mais impressionante do ano: Diego Souza pega a bola no meio de campo e corre em direção ao gol, sem ninguém por perto. Cara a cara com Cássio, o vascaíno chutou e o paredão corintiano deu uma triscada na bola e ela foi para fora. No fim do jogo, Paulinho fez o gol da vitória alvinegra. 

 Na semi-final, o Santos de Neymar não foi páreo para o unido grupo de Tite, com 2 a 1 no resultado dos dois jogos o Corinthians foi à final da Libertadores pela primeira vez. O adversário? O multicampeão Boca Juniors, com La Bombonera como palco para o primeiro jogo. O placar era de 1 a 0, até que Romarinho garantiu o empate. Embora ele não seja filho do Romário, como a imprensa argentina afirmou, Romarinho também aprontou pra cima dos argentinos. No Pacaembu a vitória por 2 a 0 garantiu o título da Libertadores para o Corinthians, além da vaga para o Mundial de Clubes, no Japão.

 No Brasileirão, Tite alternava muito os jogadores, para dar chances a todos, até mesmo o chinês Zhizhao teve uma chance. Mesmo não jogando com todas as forças, o Corinthians terminou em sexto lugar o campeonato nacional. O campeonato que importava no segundo semestre era o Mundial de Clubes.

 No Japão, a presença de 20 mil torcedores do Timão ajudou nas vitórias. Foram apenas dois gols no campeonato, ambos de Paolo Guerrero. Os dois gols que valeram o Mundo, um contra o Al-Ahli (Egito) e o inglês Chelsea, na final. O Corinthians termina o ano no topo do Mundo.

O que melhorar para 2013?

 O elenco é forte, mas a movimentação da diretoria para trazer reforços é grande. Isto deixará o Corinthians mais forte e mais competitivo para disputar o bi da Libertadores. Um zagueiro chegando seria bom.

 "A gente tem que entrar para ganhar tudo em 2013, dar o melhor de nós. No começo é difícil, no Paulistão, mas nosso elenco é maduro. Alguns vão voltar antes, mas a partir da quarta ou quinta rodada voltam os titulares também, pelo que estamos sabendo. O calendário terá mais competições em 2013, a gente está sujeito a isso e tem que se preocupar só em jogar"                                                               (Ralf, volante do Corinthians)

Destaque do ano
                                              
                                                           Tite
 É incrível como o time do Corinthians tem a cara do técnico. Ninguém se destaca mais do que Tite. Mesmo com Cássio aparecendo em momentos importantes, assim como Romarinho e Emerson, nada foi tão destaque quanto o trabalho de Adenor Leonardo Bacchi. Mais um ano que Tite é o principal nome corintiano.      


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Flamengo

Sem títulos, sem dinheiro, sem luz, nem telefone

 O ano do Flamengo foi muito problemático. Fora de campo, a falta de dinheiro levava à salários atrasados e até mesmo ao corte da linha telefônica, devido ao não pagamento das contas. Dentro de campo, o time não conseguiu corresponder. Ronaldinho saiu por não pagarem seu salário. Sem dinheiro, o Rubro-negro teve dificuldades para contratar, e nada conquistou em 2012.

 No Campeonato Carioca, o desempenho do Fla não foi lá tão bom. O time não passou das semifinais, tanto na Taça Guanabara, como na Taça Rio. Mas, o grande "papelão" foi na Libertadores. Ainda com Ronaldinho em campo, o clube saiu ainda na fase de grupos, terminando em terceiro, atrás de Lanús (ARG) e Emelec (EQU).

 Em 2012, o Flamengo começou sendo treinado por Vanderlei Luxemburgo, mas algumas divergências entre ele e Ronaldinho acabaram tirando o treinador, ainda em fevereiro. Assumiu Joel Santana, com seu estilo "paizão". Só que Joel durou pouco, saindo ainda na décima primeira rodada do Brasileirão. Em seu lugar, chegou Dorival Júnior. Entretanto, os altos e baixos continuaram. O time não conseguia se manter no alto da tabela. No primeiro turno, chegou a ficar em sétimo. No segundo turno, chegou a brigar contra o rebaixamento. A instabilidade - dentro e fora do campo - apenas garantiu o décimo primeiro lugar no campeonato nacional.

 Fora os problemas nos campeonatos, também teve o fato dos cortes de luz e telefone, devido ao não pagamento das contas. A fase no Ninho do Urubu não foi boa esse ano. O clube até pediu o dinheiro antecipado de seu novo fornecedor de material esportivo, a Adidas, que irá confeccionar o manto Rubro-negro apenas em maio do ano que vem.

OBS - Adriano esteve no Flamengo durante boa parte do ano. Esteve, nada mais que isso.

O que melhorar para 2013?

 O novo presidente, Eduardo Bandeira de Mello, terá muito trabalho para recuperar economicamente o clube, ao mesmo tempo que terá que reforçar o elenco. Zagueiro, meias e um atacante é o mínimo preciso. A contratação de Paulo Pelaipe como diretor executivo dá certo profissionalismo na busca pelas contratações.

"Temos os nomes e estamos conversando, mas é política minha a de divulgar os detalhes apenas quando tudo estiver acertado. Não falo em hipótese. A torcida pode ter certeza de que nós estamos trabalhando e vamos montar um time forte" (Paulo Pelaipe)    

Destaque do ano
                                 Vágner Love
 Embora ele tenha sofrido por um tempo do ano com a falta de gols, aqueles que fez foram importantes para que nada pior ocorresse. Vágner precisa de companheiros que o ajudem mais para fazer mais diferença, mas essa parte não é com ele, e sim com a diretoria.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Palmeiras

Do céu ao inferno em 130 dias

 A permanência de Felipão para 2012 foi uma boa notícia. Só que os "camarões" que ele pediu para esse ano não vieram. Aliás, chegou uma baleia. Daniel Carvalho, muito acima do peso, chegou através de uma troca com o Atlético-MG. O Palmeiras saiu na pior, cedeu Pierre pelo meia gorducho. A única contratação bem sucedida do ano foi a de Hernán Barcos. O time não estava preparado para disputar um campeonato forte, muito menos dois campeonatos simultaneamente.

 Foi assim, com poucas expectativas, devido ao pouco que se mudou de 2011 para 2012, que o ano Alviverde começou. O quinto lugar na primeira fase do Paulistão reforçava o sentimento. A competição estadual acabou nas quartas-de-final para o Palmeiras, sendo eliminado pelo Guarani. Só que o semestre ainda não havia acabado para o clube. Na Copa do Brasil, o time ia bem, graças à experiência de Felipão nos mata-matas. Experiência que garantiu vitórias como os 2 a 0 contra o Grêmio, na semi-final, e os 2 a 0 contra o Coritba, na final, quando o clube paulista sofria pressão o jogo todo, sem sofrer gols, até conseguir gols "milagrosos" que garantiam as vitórias. O título da Copa do Brasil veio. Depois de 12 anos, o Palmeiras voltava a conquistar um torneio nacional.

 Entretanto, a conquista da Copa do Brasil maquiou o péssimo elenco que o Alviverde possuía. O Brasileirão fez a diretoria, a torcida e todos acordarem para relembrar o quão fraco é o time palmeirense. De forma melancólica, ficando 32 das 38 rodadas na zona de rebaixamento. Os problemas no Palmeiras não acabavam dentro de campo, fora dele também havia um clima bem complicado para jogadores e comissão técnica trabalharem. Assim, Felipão caiu. Assumiu Gilson Kleina. Porém, nada que ele tentasse para evitar o rebaixamento surtia efeito no time já desnorteado há um bom tempo. Passaram-se 130 dias após a conquista da Copa do Brasil, e a alegria do torcedor já se exauria. Em Volta Redonda, o gol do ex-herói Vágner Love derrubava o Palmeiras para a segunda divisão, após 10 anos desde a primeira queda de divisão Alviverde. Na qual Love fora um dos principais responsável pela volta à série A. 

 A queda do Palmeiras mostrou não só a fraqueza do elenco, como também a fraqueza dos dirigentes e de suas máfias, brigando no conselho deliberativo, além de barrarem um processo por votos diretos na eleição presidencial do clube.

 O que melhorar para 2012? 

 Infelizmente, as eleições no Palmeiras só acontecerão no final de janeiro. Além disso, o anedótico presidente, Arnaldo Tirone, não poderá gastar nem um centavo até a data das eleições. Logo, se o palmeirense espera grandes nomes chegando ao clube, terá que esperar, ou até mesmo não ver isso acontecer. A manutenção de Barcos e Marcos Assunção é importante. Vender Valdivia é uma boa chance de se obter dinheiro para reforços. Além de aproveitar o retorno de Souza, que se destacou no Náutico, voltando de empréstimo. O futuro do clube é cinzento, mas a esperança é verde.

"A gente está indo para um mercado onde todos estão. Os preços inflacionam, são jogadores de qualidade, que têm contato longo. Também são bem remunerados. O Palmeiras tem feito os compromissos que pode cumprir. Esse é um dos desafios. A gente é até criticado por isso. Mas estamos dando passos seguros. Não é que não tem dinheiro. Mas não dá para fazer loucura" (César Sampaio, diretor de futebol do Palmeiras)

Destaque do ano
                            Hernán Barcos
 É difícil se destacar em nível nacional em um clube passando por má fase. Barcos conseguiu esse feito. Prometeu 27 gols na temporada, acabou fazendo 28. Decidiu muitos jogos e, junto com Marcos Assunção, se tornou líder do elenco, ainda órfão do goleiro - e santo - Marcos. O atacante foi tão bem que conseguiu ser convocado para a seleção argentina, jogando com Messi, Mascherano, Agüero e os outros principais jogadores. É devido às chances que surgiram na seleção de seu país que Barcos está em um impasse para renovar contrato com o clube paulista. Disputar a série B poderá afastá-lo das convocações. Entretanto, disputar a Libertadores seria muito bom para ele. Não é arriscado dizer que a decisão de Barcos definirá seu futuro no Palmeiras, além do futuro do próprio time.



  

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Vasco da Gama

 Seca 

 Desde 2011, a situação financeira do Vasco não estava boa. Só que o título da Copa do Brasil e o vice do Brasileirão fizeram os dirigentes do clube esquecerem esse problema. Já no início de 2012, o time perdeu o talismã Bernardo por conta de não pagar o salário do jogador. Para pagar alguns dividendos, Roberto Dinamite teve que vender Fágner e Diego Souza, sem trazer peças de reposição adequadas. Somando os problemas financeiros com a perda de duas peças chaves, além das lesões de Dedé, Juninho e Felipe, o trem-bala da Colina ficou parado na estação.

 No Campeonato Carioca, o término da fase de grupos da Taça Guanabara mostrava um Vasco invicto, com 100% de aproveitamento. Parecia que o ano na Colina seria glorioso. Mas o Fluminense parou o time na final. Na Taça Rio, mais uma final, e mais uma derrota, agora para o Botafogo.

 A Libertadores ainda poderia garantir a felicidade do vascaíno. Porém, o Corinthians apareceu à frente. Após o histórico lance do gol perdido de Diego Souza, Paulinho fez o gol que eliminou o Vasco.

 Os problemas financeiros aumentavam e o clube recebia propostas por seus jogadores. Para pagar uma parte do que devia, o Vasco vendeu Fágner para o Werder Bremen (Alemanha) e Diego Souza para o Al-Ittihad (Arábia Saudita). Porém, os problemas continuaram. Até água faltou na sede vascaína.

 O Brasileirão foi um resumo do ano pelos lados de São Januário. Um começo bom, mas o time foi perdendo força. Chegou a liderar o campeonato até a quinta rodada, quando caiu para segundo até a décima quinta rodada, quando ficou três rodadas em terceiro, caindo para quarto até a vigésima nona, depois ficou em quinto por três rodadas, chegando a cair para sétimo, mas terminando em quinto. O ano vascaíno foi de seca, nos campos e no bolso.

O que melhorar para 2013?

 O elenco de 2012 irá se desfazer, e o clube pouco irá ganhar monetariamente com a saída de seus jogadores. Então, uma arriscada parceria deve ser feita para trazer jogadores, e muitos, já que todas as posições estão carentes de um bom nome. Outra opção seria apostar no famoso "bom e barato", talvez até mais arriscado que uma parceria. Ricardo Gomes e Renê Simões trabalharão para montar uma boa equipe, e como trabalharão.

“O Ricardo só quer trabalhar com 24 a 26 jogadores, eu acho excelente, pois mais que sejam muitos atletas para comandar. A ideia e aproveitar esse meninos, que terminaram bem, como Jhon Cley e Marlon”.  (Renê Simões)

Destaque do Ano
                                      Juninho
Não foi um ano bom para o Vasco. Não teve realmente um grande jogador em destaque. Entretanto, a liderança de Juninho foi muito importante para o time não terminar o ano no gramado pior. Embora fora dele terminara de forma péssima, com o próprio Juninho saindo do clube e chamando os dirigentes vascaínos de sujos. A saída do camisa 8 motivou outros a saírem, mostrando a enorme liderança dele. Agora, Juninho vai para o New York Red Bulls, esperando que nada de ruim que ocorreu na Colina aconteça em Nova Iorque.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - São Paulo

De volta às glórias

 Desde 2008, o São Paulo não erguia um troféu. Passou perto algumas vezes, mas faltava um pouco mais para a conquista de um título. Nada melhor do que voltar ao caminho das glórias conquistando um torneio que, embora mediano, é inédito na sala de troféus do Tricolor: a Copa Sul-Americana.

 Outro título inédito que poderia vir seria a Copa do Brasil. Passando por Independente-PA, Bahia de Feira de Santana-BA, Ponte Preta e Goiás, restava vencer o Coritiba para chegar à final. Só que o Coxa fez valer seu poder em casa e eliminou o São Paulo. Pelo Paulistão, o Santos, de Neymar, tirou o Tricolor nas semifinais. As eliminações, somadas ao mal início no Brasileirão, derrubaram o treinador Emerson Leão, assumiu Milton Cruz até a escolha de um novo treinador. Nomes de Muricy Ramalho, Abel Braga, até mesmo de André Villas Boas foram ventilados. Mas o contratado foi Ney Franco.

 O trabalho do novo treinador transformou o time. Jogadores como Paulo Miranda começaram a dar resultados positivos. Levando a uma grande regularidade, resultando no quarto lugar no Brasileirão. 

 Pela Copa Sul-Americana, o São Paulo passou por Bahia, Liga de Loja (Equador), Universidad de Chile e Universidad Católica (Chile). Na final, jogou contra o argentino Tigre. O primeiro jogo, em La Bombonera, foi 0 a 0. No Morumbi, casa cheia para o último jogo de Lucas no clube, já que o atleta vai para o francês PSG. Os 2 a 0 no primeiro tempo já garantiam o título para o Tricolor. Enquanto isso, o Tigre tentava ganhar na briga. Nada feito. Aí, para ficar mais feio ainda, os argentinos não voltaram para o segundo tempo. Este ato, bem parecido com alguns dos anos 50 ou 60, garatiu o campeonato para o São Paulo, sem mesmo precisar jogar mais 45 minutos para conquistá-lo. O ano terminou bem para o São Paulo, com algo que não vinha já a algum tempo: um título.

 O que melhorar para 2013?  

 O elenco é forte, mas a saída de Lucas é preocupante. Ganso, que chegou no final do ano, tem estilo diferente, o São Paulo terá que contratar alguém para a vaga de Lucas, ou se adaptar ao jogo de Ganso. A chegada de Lúcio dá um alento à defesa. Se Osvaldo jogar em 2013 o que jogou em 2012, também não será necessária uma contratação para o ataque. Negueba chegando para reforçar o elenco mostra que o clube já pensa em 2013 há algum tempo.

"Estamos conversando, mas não é simples. Não vou falar em nomes, porque compromete qualquer negociação. O sigilo é fundamental. Depois que anunciaram a rescisão do Lúcio com a Juventus, 11 equipes o procuraram, mas nós já tínhamos tudo acertado"
                                                                                   (Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo)

Destaque do ano

                                         Lucas
 Mesmo com Luis Fabiano fazendo muitos gols e decidindo muitos jogos, Lucas merece ser o destaque do ano. Mesmo ficando de fora uma parte do Brasileirão, devido aos compromissos com a Seleção, quando jogou foi essencial. O título da Copa Sul-Americana veio muito por parte do que ele jogou no campeonato, conseguindo o que queria: ser campeão pelo São Paulo. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Botafogo

Nada mudou...

 Mesmo não trazendo muita gente nova para o começo do ano, o Botafogo manteve seu elenco de 2011, além de trazer o meia Andrezinho e um novo comandante: Oswaldo de Oliveira. No decorrer do ano, chegou Seedorf, mas nada que fosse contra a sina botafoguense de lutar, mas não conseguir o que se buscava.

 A Taça Guanabara mostrou que poderia ser o ano do Botafogo no estadual. Primeiro lugar no grupo A. Porém, a derrota nos pênaltis para o Fluminense nas semifinais eliminou o time da Estrela Solitária. Ainda havia a Taça Rio para ser disputada, esta sim o Botafogo conseguiu o título. Como campeão do segundo turno, disputou o título carioca contra o Fu. Só que a revanche da semifinal do primeiro turno teve um fim melancólico para o alvinegro do Rio. O primeiro jogo da final foi um sonoro 4 a 1 para o Tricolor, somando o 1 a 0 também contrário, o Botafogo perdeu o título.

 A sensação de renovação aumentava, quando o time perdeu nas oitavas de final da Copa do Brasil para o Vitória. Com isso, o clube decidiu emprestar seu principal jogador em 2011, Loco Abreu, para o Figueirense. A saída do uruguaio, junto com a saída do outro atacante, Herrera, deixou Oswaldo de Oliveira sem atacantes, fato este que durou até o final do ano, já que Rafael Marques não conseguiu jogar bem. Restou para Elkeson fazer o papel de centroavante. Fora da posição de origem, pouco sucesso conseguiu. O único jogador que satisfez no ataque foi Bruno Mendes, vindo da base, chegou já na reta final do ano para empolgar o torcedor para 2013.

 No Brasileirão, o time contou com a chegada de Seedorf para armar as jogadas. Mas sem um finalizador, o holandês sofreu. Tendo ele, muitas vezes, que decidir. O Botafogo terminou em sétimo.

   O que melhorar para 2013?
 A permanência de Seedorf é muito importante. Além disso, dois centroavantes que decidam e mais um zagueiro é o mínimo para em 2013 o botafoguense ter motivos para sorrir.

"Quando tivemos o elenco à disposição, o treinador conseguiu fazer o time evoluir. Tem algumas lições que são boas. Você tem uma base cada vez mais sólida, e as contratações que temos que fazer são pontuais e muito menores, por conta dos jogadores da base que vieram e ainda vão vir. As contratações desse ano, como o caso emblemático do Seedorf, deram a qualidade técnica de que precisávamos." (Mauricio Assumpção, presidente do Botafogo)
                                                                               
 Destaque do ano

                             Clarence Seedorf  
 Aos 36 anos, vindo do Milan após o término de seu contrato com o Rossonero, o craque holandês fez a diferença no Botafogo que, após emprestar Loco Abreu, não tinha um líder realmente em campo. Quem pensava que Seedorf ia vim para o Brasil só para se divertir, se enganou. Ele reclamou, cobrou de seus companheiros mais empenho e mostrou que, se ficar em 2013, vai manter esse estilo. Bom para o Botafogo.   

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Resumo de 2012 - Santos

Neymar ficou, bom negócio?

 Após um ano muito bom em 2011, esperava-se outro ano de alegrias para os santistas. Só que as únicas alegrias foram a conquista do Paulistão e a permanência de Neymar.

 O ano começou com certa desconfiança, após a goleada sofrida no último jogo de 2011, 4 a 0 para o Barcelona, um confronto que o santista esperava ser mais equilibrado. Muricy começou a cobrar reforços da diretoria para fazer um time menos dependente de Neymar, que ficaria muitos jogos no ano de fora, devido aos compromissos com a Seleção Brasileira, em especial as Olimpíadas. No primeiro semestre, o time foi jogando bem, e conseguiu o bicampeonato Paulista, ao mesmo tempo em que o Alvinegro Praiano se classificava facilmente em primeiro lugar do grupo 1 da Libertadores.

 Enquanto o Brasileirão começava, com o Santos jogando com o time reserva, tendo resultados pouco positivos, com a primeira vitória apenas na oitava rodada, com a volta da equipe titular, o time disputava os mata-matas da Libertadores, goleando o Bolívar por 9 a 2 no resultado agregado (com direito a um 8 a 0 no jogo na Vila Belmiro), uma classificação na disputa por pênaltis contra o Vélez Sársfield, até a derrota doída na semifinal para o Corinthians.

 Os resultados ruins no início, somado ao desfalque de Neymar em mais de 55% dos jogos, o Brasileirão foi um fiasco para o Santos, que terminou em oitavo lugar, fora da Libertadores 2013. Restou para o clube a Copa do Brasil e a Sul-Americana pro ano que vem.

O Que melhorar para 2013?  

 Muricy Ramalho ficou o ano todo pedindo reforços para a diretoria. Ganso foi embora. Em 2013 terá Copa das Confederações, ou seja, não contarão com Neymar por um bom tempo. A diretoria precisará trazer bons nomes para o meio-campo, zaga e laterais, além de um cara que jogue junto com Neymar na frente. Resta saber se haverá verba o suficiente para reforçar o tanto necessário. O certo é que se deve pensar se realmente vale a pena manter Neymar, ao invés de, com o dinheiro de sua venda, montar uma equipe mais competitiva e menos dependente de um jogador só. 

“O Neymar fez falta, mas temos condição de jogar sem ele. Não há como evitar as convocações para a seleção. Isso vai se repetir em 2013, mas esperamos ter um conjunto de jogadores mais numeroso.”   (LAOR, presidente do Santos)
                                                                                                                      

Destaque do ano

                                Neymar


  Nem tem como falar que não foi Neymar o destaque do Santos. Mesmo jogando menos que o normal, devido aos jogos da Seleção, o craque fez grande diferença quando participou dos jogos do clube santista. Pra se ter ideia da dependência do jogador por parte do time, o aproveitamento do Santos com Neymar em campo é de mais de 74%, sem ele cai para menos de 26%. Sem falar dos lances geniais do melhor jogador em terras brasileiras nos últimos dois anos, pelo menos. Na Seleção, ganhou papel de personagem principal do ataque na Era Mano Meneses, o que pouco será diferente na nova Era Felipão. 



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Campeão, na bola


 Na Bombonera, o São Paulo apanhou bastante dos jogadores do Tigre. O empate lá levou os argentinos a fazerem um anti-jogo maior ainda no Morumbi. O árbitro Enrique Osses foi péssimo, deixou o "pau cantar", não marcando faltas claras para os dois lados. O tempo foi passando, o São Paulo fez dois gols, e a violência no jogo aumentou. Na saída para o intervalo, os jogadores do Tigre tentaram ganhar na briga. Mas nem aí deu para os argentinos. Inteligentemente, os jogadores do São Paulo provocaram, mas não partiram pra porrada.

 No vestiário aconteceu algo ainda obscuro. Uns falam de briga entre jogadores e seguranças do São Paulo, por causa de uma tentativa de invasão do vestiário são-paulino pelos argentinos, outros dizem que os seguranças invadiram o vestiário do Tigre, bateram nos jogadores, até mesmo apontaram uma arma para o goleiro Damián Albil... olha, essa segunda versão, feita por jogadores e imprensa argentina, é mais questionável, já que não teria uma justificativa para a invasão dos seguranças, muito menos usar uma arma de fogo. Tudo isso foi desculpa pra não levar vexame maior do que levou no primeiro tempo.

 Devido ao "pequenismo" do time argentino, não se pôde ver mais 45 minutos de Lucas pelo São Paulo. Tudo bem, o torcedor são-paulino não tá nem aí, o importante é o título, inédito. O São Paulo apanhou, levando cotovelada, pontapé, pisão, mas também bateu, da melhor forma possível: na bola.   

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Seleção do Brasileirão 2012


Goleiro

                                                                    Cavalieri
Nome: Diego Cavalieri
Data/Local de nascimento: 01/12/1982, em São Paulo-SP
Clube: Fluminense F.C.
Jogos no Brasileirão 2012: 35 



 Lateral-direito


                                                                  Marcos Rocha
Nome: Marcos Luís Rocha Aquino
Data/Local de nascimento: 11/12/1988, em Sete Lagoas-MG
Clube: Clube Atlético Mineiro
Jogos no Brasileirão 2012: 33


Zagueiros


                                                   Leonardo Silva e Réver

Nome: Leonardo Fabiano da Silva e Silva
Data/Local de nascimento: 22/06/1979, no Rio de Janeiro-RJ
Clube: Clube Atlético Mineiro
Jogos no Brasileirão 2012: 33
Nome: Réver Humberto Alves Araújo
Data/Local de nascimento: 04/01/1985, em Ariranha-SP
Clube: Clube Atlético Mineiro
Jogos no Brasileirão 2012: 28




Lateral-esquerdo


                                                                     Fabrício
Nome: Fabrício dos Santos Silva
Data/Local de nascimento: 11/01/1987, em São Paulo-SP
Clube: Sport Club Internacional
Jogos no Brasileirão 2012: 28


Volantes


                                                                        Paulinho
Nome: José Paulo Bezerra Maciel Júnior
Data/Local de nascimento: 25/07/1988, em São Paulo-SP
Clube: Sport Club Corinthians Paulista
Jogos no Brasileirão 2012: 23


                                                                    Léo Silva
Nome: Hugo Leonardo Silva Sarajevo
Data/Local de nascimento: 24/12/1985, em São Luís-MA
Clube: Associação Portuguesa de Desportos
Jogos no Brasileirão 2012: 36

Meio-Campistas 

                                                                    Ronaldinho
Nome: Ronaldo de Assis Moreira
Data/Local de nascimento: 21/03/1980, em Porto Alegre-RS
Clube: Clube Atlético Mineiro
Jogos no Brasileirão 2012: 34



                                                                     Bernard
Nome: Bernard Anício Caldeira Duarte
Data/Local de nascimento: 08/09/1992, em Belo Horizonte-MG
Clube: Clube Atlético Mineiro
Jogos no Brasileirão 2012: 36


Atacantes

                                                                       Fred
Nome: Frederico Chaves Guedes
Data/Local de nascimento: 03/10/1983, em Teófilo Otoni-MG
Clube: Fluminense Football Club
Jogos no Brasileirão: 28

                                  


                                                                      Neymar
Nome: Neymar da Silva Santos Júnior
Data/Local de nascimento: 05/02/1992, em Mogi das Cruzes-SP
Clube: Santos Futebol Clube
Jogos no Brasileirão: 17

                              

Treinador

                                                               Abel Braga
Nome: Abel Carlos da Silva Braga
Data/Local de nascimento: 01/09/1952, no Rio de Janeiro-RJ
Clube: Fluminense Football Club
Jogos no Brasileirão: 38

sábado, 1 de dezembro de 2012

Varejão fazendo história

 O Cleveland Cavaliers pode não ter a melhor campanha, o melhor time, o melhor jogador. Porém, a representante de Ohio na NBA tem o jogador que mais vem se destacando nesse início de temporada do Maior Basquete do Mundo. Anderson Varejão, sofreu com as lesões no ano passado, retornou nas Olimpíadas depois de meses fora das quadras, mas ajudou o Brasil a chegar no quinto lugar. Retornou para Cleveland e vem fazendo grandes atuações.


Charles Barkley
Moses Malone
 Depois de quebrar o recorde pessoal de 35 pontos em um jogo na NBA, o "The Wild Thing" (chamado carinhosamente assim pelos torcedores do Cavs) bateu um ex-craque da Liga. Nessa sexta-feira, o Cleveland derrotou o Atlanta Hawks por 113 a 111 e o brasileiro conseguiu fazer 20 pontos e pegar 18 rebotes, pelo sétimo jogo seguido com pelo menos 10 pontos e 15 rebotes. Varejão bateu a marca de Charles Barkley, que em 1990 fez isso seis jogos seguidos. O recorde desse quesito pertence a outro craque, Moses Malone, que conseguiu doze jogos.

 As grandes atuações de Varejão começam a dar esperança para brasileiros e a torcida de Cleveland de uma aparição dele nos All Star Games dessa temporada. Embora seja complicado, devido à fase do time e da grande concorrência (vale lembrar que é por votação popular, e a NBA unificou as posições do garrafão, ou seja, ele disputará  vaga com grandes nomes da atual NBA, como LeBron James, Carmelo Anthony, entre outros que não são da sua posição), acho que ele mantendo as atuações pode se tornar o primeiro brasileiro nos All Star Games.