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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ninguém entra!

 Não era pra ter discussão, a punição para o Corinthians era relativamente justa. Mandar seus jogos da Libertadores sem a presença da torcida é suficiente para o clube e as torcidas (quadrilhas) organizadas sentirem a merda que fizeram. Sim, o clube fez merda também. Quem banca a viagem e dá ingresso para esses animais irracionais? Quem sai perdendo é o verdadeiro torcedor. Só que o Corinthians achou a decisão injusta, alegando que o clube não cometeu nenhuma infração, assim como as 35 mil pessoas que estariam no Pacaembu, nos jogos do time. Bom, já foi dito acima a "infração" cometida pelo clube, e vendo a nova abordagem da Conmebol, pressionada pela FIFA para ser mais severa com os graves acontecimentos que passavam batido pela entidade, essa punição foi o mínimo. Quem acompanha o caso ouviu que poderiam até desclassificar o Corinthians da competição, algo exagerado. Porém, não espere que a Conmebol só dê uma multa, como acontecia até 2012. 

 Vale lembrar que a decisão não é permanente, muita coisa ainda está para acontecer nesse caso.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A relatividade do "melhor de todos os tempos"

 As comparações no mundo esportivo são infinitas. Ainda mais para definir um "melhor da história". Quem foi melhor: Pelé ou Maradona? Maradona ou Messi? Messi ou Pelé? No basquete também é a mesma coisa, Jordan ou LeBron James? Jordan ou Kobe Bryant? Jordan ou Bill Russell? Ficamos por aqui. Se formos falar de automobilismo, vôlei, tênis, boxe, e por aí vai, o assunto "quem foi o melhor?" virá à tona. Com algumas exceções, o que definirá o vencedor dessa discussão será a geração na qual o viu.

 Explico: no caso Messi x Pelé, a geração Pelé - pessoas que viveram os anos 60 e 70 - escolherá o eterno camisa 10 santista como melhor unanimemente. Aqueles que pegaram apenas a Era Messi, a escolha seria mais acirrada, com Messi saindo vencedor na maioria das regiões do planeta. Agora, se juntássemos todos, a escolha de Pelé ainda seria maior atualmente, devido a boa parte do pessoal de 60 e 70 ainda estarem vivos. Quando essa geração morrer, o "melhor da história" será o Messi.



 No basquete, Bill Russell era o maior de todos. O pivô do Boston Celtics nos anos 60 foi 11 vezes campeão da NBA, MVP 5 vezes, entre outros títulos. Ainda é considerado por algumas pessoas o melhor da história, no tempo em que o jogo era praticamente todo dentro do garrafão. Só que boa parte dos que o viram já não estão presentes, ou seja, a geração Bill Russell está em extinção. Aí, nos anos 80 aparece um tal de Michael Jordan, que rouba a maioria dos votos de Bill de pessoas pós-anos 60 (vale lembrar que teve quem preferiu Kareen Abdul Jabbar). Até sua segunda aposentadoria, MJ foi unanimidade. Aí começou a jogar o Kobe Bryant, que foi chamado de "novo Jordan" por alguns, mas melhor que MJ não conseguiria, pois a lembrança de Jordan ainda estava fresca na memória. Algum tempo depois, chega LeBron James, com o mesmo rótulo de "novo Jordan", mas com um tempo a mais pós-Jordan, que garantiu a discussão para saber se LeBron é melhor que MJ. E aí começou. "Jordan é 6 vezes campeão da NBA, Lebron tem um título apenas." "O que importa não são os títulos, LeBron é mais atlético que Jordan." "Em uma disputa 1 contra 1, Jordan venceria!" "Não! LeBron levaria, com os pés nas costas!"... Porém, quem levaria a disputa seria Michael Jordan, a menos que LeBron James mantenha por mais um cinco, seis anos suas médias. Para a sorte de Jordan, LeBron apareceu em uma geração muito próxima da dele, se aparecesse daqui uns 30 anos, a escolha de LeBron James como "o melhor da história" seria muito provável.

  O assunto é polêmico, essa é apenas mais uma teoria. Caso tenha outra visão, poste um comentário.    

sábado, 16 de fevereiro de 2013

50 d.J.



"Um dia vocês poderão me ver jogando uma partida com 50 anos. Não riam. Nunca digam nunca porque os limites, os medos, são apenas uma ilusão."

 Nascido em Brooklyn, New York, criado na Carolina do Norte, consagrado em Chicago e considerado um dos maiores esportistas da história por todo o planeta. Michael Jeffrey Jordan, ou MJ, mostrou toda sua habilidade nas quadras, conquistou muitos títulos e foi a cara da NBA em uma época cheia de gigantes, e continua sendo o grande espelho para as próximas gerações.

"O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos."

 Foram 32.292 pontos (média de 30,1 por jogo) na NBA, 6.672 rebotes (6,2 por jogo) e 5633 assistências (5,3). Contudo, não fossem os títulos que ele conquistou, provavelmente não seria considerado o melhor da história apenas com um título da NCAA pela Universidade da Carolina do Norte. Só que ele teve que esperar seis temporadas na NBA para conquistar o primeiro anel de campeão. Nas seis primeiras temporadas, o talento de Jordan venceu várias partidas para os Bulls, mas apenas com a chegada de Scottie Pippen e do treinador Phil Jackson foi formada uma equipe, que viria a conquistar 6 títulos em 8 anos (de 1991 a 1998). Vale lembrar que os dois anos em que os Bulls não foram campeões, 1994 e 1995, foi o período em que Jordan fez sua primeira "aposentadoria" do basquete, indo jogar baseball, sonho de seu pai, James R. Jordan, falecido em 1993. Tá certo que é tolice que só por isso MJ saiu do basquete naquele momento. O salário do número 23 dos Bulls não era lá digno da grandeza do jogador. Tanto que Toni Kukoc, jogador croata vindo da Europa, chegou no Chicago para receber o mesmo salário de MJ, US$ 4 milhões (tirando o dinheiro da publicidade), que pouco depois saíra do clube. Ao retornar ao basquete, recebeu um salário de US$ 30 milhões, que chegaria a  33 milhões em 1998.


"Eu não fico três horas na quadra só para saber como ficar suado!"    

 Por que MJ e os Bulls venceram 6 títulos em 8 temporadas, jogando contra fortes equipes, como os Lakers, liderados por Magic Johnson, o NY Knicks, com Patrick Ewing, o Milwalkee Bucks, com Moses Malone, o Phoenix Suns, com Charles Barkley, o Detroit Pistons de Isiah Thomas, o Houston Rockets de Hakeem Olajuon, o Boston Celtics de Larry Bird e o Utah Jazz, de John Stockton e Karl Malone? O nível de competitividade e disciplina de MJ e seus parceiros foram pontos-chave para tamanho sucesso da equipe de Chicago e de sua principal estrela. Jordan disse: "Eu jogo para ganhar, seja durante o treino ou num jogo real. E eu não vou deixar que nada fique no caminho de mim e do meu entusiasmo competitivo para ganhar."     

 Em sua segunda aposentadoria, a qual muitos esperavam ser definitiva (clique aqui e veja uma reportagem da época do site UOL), ocorreu devido a uma sequência de fatos. A equipe super-campeã estava no fim, com o contrato de Phil Jackson terminado, Pippen indo para os Rockets e Dennis Rodman para os Lakers, junto com o terceiro lockout da história de NBA. Assim, o maior astro da Liga decide encerrar a carreira. Em 2000, se torna proprietário do Washington Wizards. Um ano depois, retorna às quadras profissionalmente (veja reportagem), mas tem atuações pouco parecidas com aquelas dos tempos de Bulls. Em 16 de abril de 2003, MJ fez sua última partida (até o momento), contra o Philadelphia 76ers, e retornou aos escritórios da equipe da capital como diretor de operações. Em 2010, se tornou dono do Charlotte Bobcats e faz um trabalho bem mediano para os padrões de MJ.

 Além dos títulos na NBA, Jordan conseguiu 2 medalhas de ouro olímpicas, 1 ouro pan-americano e 1 título da Copa América.


O jumpman, logomarca da Jordan 
 O nome de Michael Jordan foi muito além do basquete, ou até mesmo do mundo esportivo. Chegou ao mundo econômico e aos cinemas. Quem nunca viu Space Jam? Jordan fazendo parte do time da Looney Tunes contra os extraterrestres do Monstars. O filme rendeu US$230,418,342 em bilheterias. O poder de MJ no mundo econômico também pode ser visto na empresa que firmou contrato vitalício com o astro. A Jordan, marca criada pela Nike, é responsável por 5% do lucro total da empresa de materiais esportivos norte-americana, além de patrocinar atletas de vários esportes, desde de Chris Paul, Carmelo Anthony,  Joe Johnson, Ray Allen, entre outros "basqueteiros", até atletas da NFL, como Michael Crabtree, Hakeem Nicks, etc., da MLB, como Derek Jeter e Carl Crawford, e até mesmo do atletismo, como April Holmes, e da NASCAR, como Denny Hamlin. Tudo isso mostra o porque de Michael Jordan, após 10 anos de aposentadoria, seguir ganhando US$80 milhões por ano.

 Eu sei que um post é pouco para mostrar tudo o que Jordan conseguiu. É impossível descrever um extraterrestre, tendo o visto ou não. Quem não viu, não pode falar nada. Quem viu, não conhece palavras suficientes para descrever.              




quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Em busca da Libertadores

 Não tem como não dizer que os clubes brasileiros são favoritos para conquistar a Libertadores, pela quarta vez seguida (desde 2010, com a conquista do Internacional, passando por Santos e Corinthians, respectivamente). Mas, será que algum clube de outro país surpreenderá? Vamos para uma análise dos grupos, para achar possíveis "zebras" na competição continental.


O retorno da dupla Riquelme e Bianchi
 Grupo 1 - Onde está o Boca Juniors, atual vice-campeão (sei lá como) da competição, com o ex-aposentado Riquelme e Carlos Bianchi, novamente, no comando, numa parceira que deu certo em 2000. Também tem o uruguaio Nacional, que aposta na experiência também, com Álvaro Recoba e Loco Abreu, além de Diego Arismendi, meio-campista que estourou no clube em 2009 e foi para foi futebol inglês. Sem sucesso na Europa, voltou para o Nacional. O grupo ainda tem o Barcelona (bem longe daquele) do Equador e o Toluca, clube mexicano que vai tentar fazer valer da distância de sua casa para surpreender alguém.

A torcida do Palmeiras tem tudo pra sofrer com time
na Libertadores 2013 
 Grupo 2 - Um dos grupos mais fracos tecnicamente, por isso pode ser bem disputado. A situação atual do Palmeiras impede qualquer suposição de longa tragetória do time na competição. Sem Barcos, Assunção ou Felipão, não tem perspectiva de um bom campeonato. O paraguaio Libertad, o argentino Tigre, que fugiu do Morumbi na final da Sulamericana do ano passado, e o peruano Sporting Cristal completam o grupo. Haja paciência pra ver tanto jogo feio.


Se Luis Fabiano se controlar,
 o São Paulo pode brigar por título
 Grupo 3 - Se nada de anormal acontecer, o grupo será dominado por Atlético-MG e São Paulo, que podem chegar longe na competição. Para isso, um Luis Fabiano menos maluco e a defesa acertada são precisos. Do lado mineiro, o Galo manteve o bom elenco e se reforçou, se o futebol mostrado no Brasileirão 2012 tem que continuar na Libertadores.
Ruim para o Arsenal, da Argentina e o boliviano The Strongest, que dificilmente passarão de fase.


Gago é o principal reforço do Vélez para a competição
 Grupo 4 - Por mais que não pareça, é um grupo fraco. Quem vê Vélez e Peñarol pensa em boas equipes, estão longe disso. Do lado uruguaio, o Peñarol tem Zalayeta, que passou pela Juventus, como principal jogador. Pelo lado argentino, o Vélez conta com Fernando Gago, ex-Real Madrid, como reforço para essa Libertadores. O Emelec vai disputar uma vaga para a próxima fase e o Deportes Iquique (Quem?) vai aproveitar 6 jogos em uma competição continental, nada mais que isso.


O Corinthians defende o título de Campeão da América
 Grupo 5 - Grupo fácil para o Corinthians. O Millonarios pode aprontar alguma coisa, já o San José (Bolívia) nem tanto. Falta o Tijuana, né? Time mexicano com o dono envolvido no tráfico de animais e também dono de um site de apostas, que rendeu tanto dinheiro que o cara criou um time de futebol em 2007 e, cinco anos depois, conquistou o título da Primeira Divisão Mexicana, destaque para Fidel Martínez, que apareceu no Deportivo Quito em 2012 e foi para o Tijuana, lá é tratado como o Neymar equatoriano. Será?


A experiência de Fossati é a principal esperança do Cerro
Grupo 6 -  O Cerro Porteño é o menos pior, com Jorge Fossati, famoso treinador uruguaio, no comando, e Julio dos Santos (passou pelo Atlético-PR e Grêmio...) no meio-campo. O segundo menos pior é o histórico Deportes Tolima. Santa Fé e Real Gar"sei lá o que" (Garcilaso) completam o grupo.

Da "La U" que encantou a América há dois anos,
 pouco se restou 

 Grupo 7 - O poder que a Universidad de Chile tinha há dois anos não é mais o mesmo, mas ainda sim tem capacidade de passar da primeira fase, e das oitavas, quem sabe? O grande Newell's Old Boys, da Argentina, está longe de ser aquele dos anos 90, mas briga por uma vaga com o Olímpia, que tem problemas de salários atrasados, e com o Deportivo Lara, outro desconhecido dessa edição da Libertadores.


Campeão Brasileiro,
o Flu busca o primeiro título da Libertadores 
Grupo 8 - Outro grupo com dois brasileiros, e provavelmente ambos passarão de fase. O Grêmio (com Elano, Barcos, Zé Roberto, etc.) e o Fluminense (de Fred, Deco, Cavalieri, etc.) precisarão jogar muito mal para ficarem já na primeira fase, já que Caracas e Huachipato (sim, Huachipato) precisarão fazer o que não sabem para se classificarem.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Super Bowl XLVII

 Como todos já devem saber, o Super Bowl é mais que a final da NFL, um jogo entre os campeões da NFC e da AFC, ele é um megaevento de entretenimento, visto por milhões de pessoas pelo mundo. Entretanto, a parte das apresentações musicais (incluindo os hinos patrióticos americanos e o Halftime Show) e dos comerciais (média de 4 milhões de dólares por 30 segundos na grade dos intervalos comerciais) não serão comentadas aqui. Apenas o jogo em si será apresentado.

 Primeiro Quarto

 Quem começou o jogo atacando foi o San Francisco 49ers, e o campeão da NFC não conseguiu fazer muito na primeira vez que desceu para o ataque. O passe de Colin Kaepernick para Vernon Davis até que foi feito com sucesso, mas uma penalidade da linha ofensiva dos 49ers acabou impedindo o first down. Depois disso, Kaepernick ainda tentou passar a bola por três vezes, mas nada feito, tiveram que fazer o punt.
Anquan Boldin marca o primeiro TD do jogo
 Já a primeira descida para o ataque do Baltimore Ravens foi diferente da descida de San Francisco. Uma boa sequência de passes de Joe Flacco, com pequenas corridas de Ray Rice, e os Ravens já estavam faltando 13 jardas para o primeiro TD do jogo. Que veio no passe de Flacco para Anquan Boldin, na End Zone. Justin Tucker chutou para garantir o ponto extra. No Superdome, em New Orleans, o placar apontava 7 a 0 para os campeões da AFC.
 A segunda descida dos 49ers foi mais bem sucedida que a primeira, mas Colin Kaepernick não fez suas famosas corridas. Só que os passes dele foram bons e levaram a equipe à 8 jardas do TD. Porém, em três chances, não conseguiram avançar, inclusive com Kaepernick sackado na terceira tentativa por Paul Krueger . Pra não sair sem nada, David Aker chutou o field goal e tirou o zero do lado dos 49ers no placar.
 Os últimos 4 minutos do primeiro quarto foram da descida dos Ravens. Apenas uma boa jogada, passe incrível de 30 jardas de Flacco para Anquan Boldin segurar. Mais nada, o sack de Ray McDonald sacramentou o fim da descida do Baltimore, além do fim do quarto inicial.

Segundo Quarto

 Após o punt dos Ravens, Kaepernick seguiu tentando abrir a defesa de Baltimore com seus passes. Vernon Davis foi o alvo principal. Um passe de 29 jardas e outro de 11. Até que a descida ia indo bem, até LaMichael James sofrer um fumble e perder o ataque.
Dennis Pitta comemora seu touchdown
 Outra descida boa do Baltimore Ravens. Começando com corridas de Bernard Pierce, terminando com passes de Joe Flacco (um de 26, outro de 14 jardas) e avanços de Ray Rice. Tá certo que as 15 jardas de penalidade por Donte Whitner puxar o capacete de seu adversário ajudou bastante no avanço dos 49ers. Os Ravens chegaram a 2 jardas de mais um TD. Difícil de evitar. Dennis Pitta recebeu de Flacco na End Zone. Tucker chutou para o ponto extra, e Ravens 14 a 3.
 A partir desse momento, os passes de Colin Kaepernick começaram a cair de rendimento. Já na primeira bola da nova descida dos 49ers, o passe do QB camisa 7 foi interceptado por Ed Reed.
Justin Tucker não mostrou muita habilidade
 em sua corrida
 Após a interceptação, os Ravens percorreram 24 jardas, até faltar 14 para a End Zone. Na quarta tentativa, para percorrer 9 jardas, uma formação para tentativa de field goal foi feita, mas Justin Tucker recebeu a bola na mão e saiu correndo, mas foi parado antes de conseguir o first down. 
 Outra descida rápida dos 49ers, menos de um minuto. Kaepernick seguia tentando os passes, e não conseguindo acertá-los. Bola devolvida para Baltimore.
 Falando em descida rápida, a dos Ravens também foi, mas ela deu certo. Após dois passes incompletos, Flacco acertou um de 47 jardas para Jacoby Jones, que correu mais 9 jardas para marcar o touchdown. Baltimore 21, San Francisco 3.
 Com 1min45s para conseguir alguma coisa, Colin Kapernick seguiu tentando os passes. a sequência foi boa, mas os San Francisco só chegou ao Field Goal. E o jogo foi para o show da Beyoncé com o placar 21 a 6 para Baltimore.

Terceiro Quarto
Ninguém parou Jacoby Jones. TD de 108 jardas

 David Akers dá o chute inicial para o início do segundo tempo. Jacoby Jones recebe a bola na sua End Zone e sai correndo. Corre. Corre. Corre muito. Corre por 108 jardas pra fazer o touchdown, na corrida mais longa da história do Super Bowl. A vantagem dos Ravens aumenta.
Cheerleaders dos 49ers dançando na penumbra
 Faltando 13 minutos para  fim do quarto, acontece algo improvável, e que nunca poderia acontecer. Uma queda de energia apagou parte dos refletores do Superdome, entre outras coisas. Pior ainda, foram 35 minutos de jogo parado! Talvez a maior falha da história do megaevento. Muito mais que o playback da Madonna na edição do ano passado, ou alguma jogada ridícula que já acontecera em alguma edição.
 Com tudo normalizado, demorou um pouco para a coisa normalizar no campo. Só depois de 3 minutos o jogo voltou a ser realmente disputado. Quando Kaepernick começou correr com a bola, além de acertar bons passes. O principal dessa descida foi pra Michael Crabtree, 16 jardas aérea, mais 15 corridas pelo wide receiver.
 Quem ainda não havia se normalizado após o "apagão" no Superdome era o Baltimore. Com Flacco sackado por Ahmad Brooks próximo de sua End Zone, a bola voltou para o San Francisco.
 Com boa situação ofensiva, era difícil os 49ers não chegarem na End Zone, algo que aconteceu com Frank Gore. Agora, Baltimore 28, San Francisco 20.
 A situação começava a se complicar para o campeão da AFC. Ray Rice sofreu fumble e a bola voltou para o campeão da NFC.
 Antes de terminar o penúltimo quarto, David Akers marcou um field goal, depois de errar o primeiro chute, mas ter uma segunda chance depois de uma penalidade cometida por C. Brown. O quarto acabara 28 a 23 para os Ravens.

Último Quarto

 Tentando recuperar certa vantagem, o Baltimore chegou perto do touchdown, exatamente 3 jardas. Mas Flacco não conseguiu achar ninguém na End Zone. Justin Tucker converteu o FG.
 E San Francisco continuou correndo atrás. Kaepernick acerta Randy Moss em passe de 26 jardas, Frank Gore corre por 21 jardas, Kaepernick por 3, e depois por mais 15, chegando na End Zone. Houve uma tentativa de dois pontos extras, com um mini touchdown, mas os 49ers não obtiveram sucesso.
O Baltimore teria que pontuar e fazer o tempo passar pra se manter na frente e conquistar o Super Bowl, e fez um bom trabalho. Com um ataque de 5:38, chegaram a um FG.
Lance capital da partida.
 Passe incompleto de Kaepernick para para Crabtree
 Entretanto, estava difícil parar a vontade dos californianos, e Kaepernick, correndo ou passando, estava difícil de ser parado. Lá estava San Francisco, a 5 jardas de fazer história novamente. Foram três tentativas de passes incompletos. Na quarta, Kaepernick lançou para Michael Crabtree na End Zone e... passe incompleto! Talvez Crabtree pegasse a bola, caso não tivesse sido segurado por Jimmy Smith. Falta! Não marcada pelos árbitros. Jim Harbaugh vai a loucura com a arbitragem.
Ray Lewis se aposenta com título no Super Bowl
 Baltimore tinha que segurar mais um pouco a bola e fazer o tempo passar. Até deixaram o punter Sam Koch sofrer um sack dentro da End Zone dos Ravens, resultando em um Safety. Dois pontos a mais para os 49ers, mas apenas 4 segundos para tentar fazer aluma coisa para impedir a vitória do campeão da AFC.
 Após o kickoff, Ted Ginn tinha que percorrer o campo todo pra fazer o TD e virar o jogo. Até tentou, mas foi parado. Fim de jogo! Baltimore Ravens campeões do Super Bowl XLVII. 
Flacco foi eleito o MVP do Super Bowl XLVII

 











Veja os highlights da partida.
       

domingo, 3 de fevereiro de 2013

UFC 156 - Brasil sai invicto do main card

 O evento realizado no Mandalay Bay, em Las Vegas, contou com a presença de cinco brasileiros, sendo que quatro desses lutaram no card principal. Gleison Tibau perdeu na luta preliminar para Evan Dunham. Mas, nas lutas principais, ninguém conseguiu parar a força do MMA brasileiro.

 A primeira luta do "main card" do UFC 156 foi entre Joseph Benavidez e Ian McCall, e foi um teste de paciência, tanto para os lutadores, quanto para os expectadores. Algumas trocações, mas boa parte dos três rounds foi monótona. Porém, Benavidez acertou mais golpes e venceu por decisão unânime dos juízes.


 Na segunda luta, Demian Maia usou, como sempre, sua forte luta de chão e tentou de várias formas uma submissão de Jon Fitch, que não veio. Mas o domínio de Demian em todos os três rounds garantiram uma vitória por decisão unânime.


 Na terceira luta, válida pela categoria dos pesados, Antônio Silva, o "Pezão", teve como adversário Alistair Overeem. Esse duelo entre dois dos melhores da categoria tinha tudo pra ser dura. E foi. Um primeiro round com os lutadores bem iguais. Um segundo round com alguma vantagem para Overeem. No terceiro round, a trocação de Pezão mostrou para Alistair que tudo de mal que ele falou sobre ela antes da luta estava errado. Logo no início, o brasileiro conseguiu uma sequência de uppers e cruzados derrubou o gigante, terminado a luta com um K.O.


 No "co-main event", Rogério "Minotouro" Nogueira derrotou por decisão unânime dos juízes o apagado Rashad Evans. Não foi lá uma grande luta, como bem se esperava. Minotouro, com jabs e alguns cruzados, levou os dois primeiros rounds, e segurou o ritmo no terceiro. Evans nada esboçou. Um cara que quer voltar a ser campeão não vai conseguir uma chance de ter o que deseja lutando dessa maneira. Já Rogério, vai crescendo em busca de uma oportunidade 
de disputar o título dos meio-pesados.

 Já o evento principal da noite, uma luta pelo título dos pesos pena. José Aldo defendendo seu cinturão contra Frank Edgar. No início da luta, Aldo conseguiu ser superior, com mais golpes acertados, inclusive os bons chutes nas pernas, um dos principais golpes do campeão. A partir do terceiro round, Frank igualou a luta. Foi melhor nos dois últimos rounds e derrubou por duas vezes Aldo, algo difícil de ser visto. Porém, a vitória suada do terceiro round garantiu a vitória, por decisão unânime, para o ainda campeão dos pesos pena, José Aldo.