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sábado, 16 de fevereiro de 2013

50 d.J.



"Um dia vocês poderão me ver jogando uma partida com 50 anos. Não riam. Nunca digam nunca porque os limites, os medos, são apenas uma ilusão."

 Nascido em Brooklyn, New York, criado na Carolina do Norte, consagrado em Chicago e considerado um dos maiores esportistas da história por todo o planeta. Michael Jeffrey Jordan, ou MJ, mostrou toda sua habilidade nas quadras, conquistou muitos títulos e foi a cara da NBA em uma época cheia de gigantes, e continua sendo o grande espelho para as próximas gerações.

"O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos."

 Foram 32.292 pontos (média de 30,1 por jogo) na NBA, 6.672 rebotes (6,2 por jogo) e 5633 assistências (5,3). Contudo, não fossem os títulos que ele conquistou, provavelmente não seria considerado o melhor da história apenas com um título da NCAA pela Universidade da Carolina do Norte. Só que ele teve que esperar seis temporadas na NBA para conquistar o primeiro anel de campeão. Nas seis primeiras temporadas, o talento de Jordan venceu várias partidas para os Bulls, mas apenas com a chegada de Scottie Pippen e do treinador Phil Jackson foi formada uma equipe, que viria a conquistar 6 títulos em 8 anos (de 1991 a 1998). Vale lembrar que os dois anos em que os Bulls não foram campeões, 1994 e 1995, foi o período em que Jordan fez sua primeira "aposentadoria" do basquete, indo jogar baseball, sonho de seu pai, James R. Jordan, falecido em 1993. Tá certo que é tolice que só por isso MJ saiu do basquete naquele momento. O salário do número 23 dos Bulls não era lá digno da grandeza do jogador. Tanto que Toni Kukoc, jogador croata vindo da Europa, chegou no Chicago para receber o mesmo salário de MJ, US$ 4 milhões (tirando o dinheiro da publicidade), que pouco depois saíra do clube. Ao retornar ao basquete, recebeu um salário de US$ 30 milhões, que chegaria a  33 milhões em 1998.


"Eu não fico três horas na quadra só para saber como ficar suado!"    

 Por que MJ e os Bulls venceram 6 títulos em 8 temporadas, jogando contra fortes equipes, como os Lakers, liderados por Magic Johnson, o NY Knicks, com Patrick Ewing, o Milwalkee Bucks, com Moses Malone, o Phoenix Suns, com Charles Barkley, o Detroit Pistons de Isiah Thomas, o Houston Rockets de Hakeem Olajuon, o Boston Celtics de Larry Bird e o Utah Jazz, de John Stockton e Karl Malone? O nível de competitividade e disciplina de MJ e seus parceiros foram pontos-chave para tamanho sucesso da equipe de Chicago e de sua principal estrela. Jordan disse: "Eu jogo para ganhar, seja durante o treino ou num jogo real. E eu não vou deixar que nada fique no caminho de mim e do meu entusiasmo competitivo para ganhar."     

 Em sua segunda aposentadoria, a qual muitos esperavam ser definitiva (clique aqui e veja uma reportagem da época do site UOL), ocorreu devido a uma sequência de fatos. A equipe super-campeã estava no fim, com o contrato de Phil Jackson terminado, Pippen indo para os Rockets e Dennis Rodman para os Lakers, junto com o terceiro lockout da história de NBA. Assim, o maior astro da Liga decide encerrar a carreira. Em 2000, se torna proprietário do Washington Wizards. Um ano depois, retorna às quadras profissionalmente (veja reportagem), mas tem atuações pouco parecidas com aquelas dos tempos de Bulls. Em 16 de abril de 2003, MJ fez sua última partida (até o momento), contra o Philadelphia 76ers, e retornou aos escritórios da equipe da capital como diretor de operações. Em 2010, se tornou dono do Charlotte Bobcats e faz um trabalho bem mediano para os padrões de MJ.

 Além dos títulos na NBA, Jordan conseguiu 2 medalhas de ouro olímpicas, 1 ouro pan-americano e 1 título da Copa América.


O jumpman, logomarca da Jordan 
 O nome de Michael Jordan foi muito além do basquete, ou até mesmo do mundo esportivo. Chegou ao mundo econômico e aos cinemas. Quem nunca viu Space Jam? Jordan fazendo parte do time da Looney Tunes contra os extraterrestres do Monstars. O filme rendeu US$230,418,342 em bilheterias. O poder de MJ no mundo econômico também pode ser visto na empresa que firmou contrato vitalício com o astro. A Jordan, marca criada pela Nike, é responsável por 5% do lucro total da empresa de materiais esportivos norte-americana, além de patrocinar atletas de vários esportes, desde de Chris Paul, Carmelo Anthony,  Joe Johnson, Ray Allen, entre outros "basqueteiros", até atletas da NFL, como Michael Crabtree, Hakeem Nicks, etc., da MLB, como Derek Jeter e Carl Crawford, e até mesmo do atletismo, como April Holmes, e da NASCAR, como Denny Hamlin. Tudo isso mostra o porque de Michael Jordan, após 10 anos de aposentadoria, seguir ganhando US$80 milhões por ano.

 Eu sei que um post é pouco para mostrar tudo o que Jordan conseguiu. É impossível descrever um extraterrestre, tendo o visto ou não. Quem não viu, não pode falar nada. Quem viu, não conhece palavras suficientes para descrever.              




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