NBA

 Greve que não acaba mais

  A NBA se encontra em um período de escuridão. Enquanto o Lockout continua, jogadores migram para outros lugares, para manterem a forma. Mas enquanto isso, nehuma bola sobe na principal liga mundial.

   

 Mais longa que a greve dos Correios e a dos bancários é a greve da NBA, que dura desde o fim da temporada passada, no primeiro semestre. Mas as negociações se extendem a dois anos. 

 Os proprietários procuram mais lucro, pois andam perdendo milhares de dólares por ano. Assim, querem que o sistema financeiro seja revisto. Já os jogadores querem receber mais, já que acreditam ser a força motora, vão a programas, são responsáveis pelas receitas.

 David Stern, comissário da NBA, disse que serão canceladas as partidas das duas primeiras semanas, caso não se tenha um acordo até o dia 10/10. Isso causaria perda de dinheiro para os dois lados.

 Segundo a NBA, o modelo atual permite que se tenha uma alta folha salarial, fazendo com que algumas equipes fiquem muito mais fortes do que outras, já que nem todas as franquias conseguem pagar por um Dream Team como o do Miami Heat, ou o do Los Angeles Lakers, até mesmo do que o New York Knicks pode gastar.

 Enquanto a greve não acaba, os jogadores procuram manter a forma jogando em outros países. É o caso de Pau e Mark Gasol, que foram para o Barcelona, Andrei Kirilenko foi para o CSKA, Tony Parker foi para o ASVEL Villeurbanne, Leandrinho voltou ao Brasil para jogar no Flamengo e Kobe Briant  no Virtus Bologna.

 Em meio a tantos impasses, quem sofre mesmo é o amante do basquete, esse sim está perdendo bastante.