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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Aliança Tetra-Penta

 Como já se falava desde a chegado de Mano Meneses na Seleção, Felipão comandaria o Brasil na Copa de 2014, nada foi surpreendente em relação a isso. Não houve surpresas também na saída do "zero à esquerda" Andrés Sanches. A única surpresa é a nomeação de Carlos Alberto Parreira para a diretoria técnica, essa enfim poderá ter algum valor, já que Parreira pode até ser um treinador supervalorizado, mas também é um conhecedor do futebol. Mais que isso, a CBF uniu o que teve de mais vitorioso nos últimos tempos na Seleção, o técnico do penta e o do tetra. Essa Aliança Tetra-Penta dará maior tranquilidade para a continuação do trabalho, devido a um maior apoio popular.

 Não veio um Guardiola para comandar o país na Copa, aliás, ainda bem que não veio, pois não teria tempo para criar uma equipe nos moldes do consagrado Barça atual, a Seleção provavelmente não renderia o esperado pela torcida em relação ao trabalho do treinador, e ele sairia "queimado" na em 2014. Guardiola é um bom nome para depois de 2014, para fazer um trabalho longo, assim como ocorreu no Barcelona.


Parreira comandando a África do Sul
Felipão, pela seleção portuguesa
 Voltando para os velhos-novos comandantes da Seleção. A experiência em Copas de Parreira (foram oito) se alia à experiência em  mata-matas e o sucesso em duas Copas de Felipão, o penta em 2002 e o quarto lugar com Portugal, em 2006. Ambos também já comandaram países que sediaram grandes competições. Em 2004, Felipão levou os portugueses ao vice-campeonato da Eurocopa, em casa. Em 2010, Parreira comandou a África do Sul, sede da Copa.

 Porém, Felipão e Parreira vão ter que fazer mais do que fizeram com a seleção portuguesa e sul-africana, respectivamente. Terão que levar o Brasil ao título da Copa do Mundo. Ou seja, eles terão que fundir o que fizeram nos trabalhos em Portugal e África do Sul, com o que fizeram na Seleção Brasileira. Por isso, pode-se dizer que será o trabalho mais difícil da vida de ambos.      

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Falô, Mano!

 O presidente da CBF, José Maria Marín, decidiu: Mano Meneses está fora da Seleção. Que Marín já não engolia muito o treinador e ele não era nem de perto unanimidade na entidade isso já não é novidade. Porém, foi uma surpresa essa demissão, talvez por terem ocorridos momentos melhores para a saída de Mano. Após mais um vexame nas Olimpíadas principalmente. Demiti-lo agora, depois de ter, aparentemente, achado um esquema tático que melhorou bem o time e já estar começando a fechar o grupo para as Copas das Confederações e do Mundo.

 O resto da comissão técnica também sofrerá renovação, e Andrés Sanchez continuará como coordenador técnico da Seleção. Mas vale lembrar que o Andrés está cada vez mais virando um peso morto na Seleção, acho que ele também deveria sair.

 Embora já houvessem momentos melhores para tirar Mano da Seleção, a saída dele foi acertada. O futebol de hoje é o resultado que importa, me refiro às derrotas para grandes equipes nos últimos 2 anos, à não-conquista da Copa América e da Olimpíada, e não às vitórias sobre Iraque, China, Gabão...

Um novo treinador  

 Com a saída de Mano, as especulações para o novo técnico começam. Felipão? Muricy? Tite? Abel Braga? Guardiola? Uma breve análise sobre uma melhor escolha.


  Coloquei Abel e Guardiola só pra completar as opções, acho que esses dois estão longe de serem treinadores do Brasil. Muricy sabe muito de tática e é melhor técnico que Felipão e Tite, mas ainda não treinou uma seleção, e por estarmos já muito perto das competições, não é hora para fazer apostas, mas poderá ser depois de 2014. Tite e Felipão se encaixam mais no que é preciso para um treinador de seleção, explico: um treinador pra seleção tem que ser mais motivador e psicólogo do que técnico em si. É lógico que tem que ter conhecimento, mas a motivação e uma capacidade de unir o time é muito importante, nisso Tite e Felipão são bons. Também tem que ser bom em campeonatos de tiro curto, aí Felipão leva vantagem, mesmo com a conquista da Libertadores pelo Tite, Felipão é multicampeão em torneios desse tipo, oito títulos entre Copas do Brasil, Libertadores, Copa Mercosul e Copa do Mundo. Um nome já consagrado na Seleção também receberia mais apoio e menos críticas da torcida, além de uma maior confiança. Só que também não é certeza de sucesso, vale lembrar o Parreira, campeão em 94 e caiu com a Seleção em 2006, e Marcello Pippi, que treinou a Itália campeã em 2006, reassumiu em 2008 e terminou em último lugar no grupo F na Copa de 2010. 

O que Mano deixou

 Vale ressaltar que o ex-treinador do Brasil teve que fazer uma nova base para o time depois da Era Dunga, e fez um trabalho aceitável, mas as dificuldades encontradas contra seleções de peso, perdoe o  trocadilho, pesaram no trabalho dele. E assim como sua demissão, ocorreu certo "delay" nas suas convocações, como nas de Fred e Cavalieri. Além de esquecer nomes como Hernanes, Miranda, entre outros. Os dois títulos de Mano pela Seleção foram os dois Superclássicos das Américas, ou seja, a mesma coisa que nada.     

domingo, 18 de novembro de 2012

Rebaixamento em quatro elementos

 Que o Palmeiras caiu, já se sabia há um tempo. Até mesmo o torcedor palmeirense sabia, embora escondesse com seu amor pelo clube, com apoio incondicional. Como se explica essas quedas, de rendimento e de divisão, do Palmeiras? As respostas à essa pergunta também já foram respondidas, em várias maneiras. Então, nada melhor do que explicar usando uma maneira que, pelo menos eu, ainda não vi: baseando-se nos quatro elementos básicos da matéria - água, fogo, ar e terra.
Barcos, o único jogador que não deve ser crucificado

 Um clube que não contrata grandes nomes e procura apostar em contratações "boas" e "baratas". Essa aposta é um tiro no escuro, um jogo de batalha naval, ou se acerta a embarcação, com menos chances de acontecer, ou é "água". Não de forma proposital, mas a única embarcação atingida foi o Barcos. Nomes como Mazinho, Obina, Luan, Thiago Heleno, Tiago Real, Daniel Carvalho,etc,etc,etc. não são bons, além de valerem muito mais do que merecem realmente valer. Vale lembrar que a mesma estratégia do "bom e barato" foi usada na época do fim da Era Parmalat, que resultou no primeiro rebaixamento, na era Mustafá Contursi.


Além do mal planejamento, Arnaldo Tirone
conta com a torcida contra da oposição
 O Palmeiras vive em um "incêndio político" constante. Verdadeiras famílias de mafiosos, parece que a oposição torce contra o time. Até mesmo a obra da Arena Palestra chegou a ser paralisada por denúncia de irregularidade, partida de um membro da oposição. Nesse clima de ebulição política de países africanos recém descolonizados, só não tem genocídio por que não tem armas.  


 "Torcedores" invadindo as numeradas, no Pacaembu

  Embora a grande massa alviverde não seja responsável pelos atos de violência, as organizadas (tirando o prenome "torcidas", já que são apenas gangues) não deixam os jogadores respirarem. foram inúmeros os casos de agressão a jogadores e treinadores. Só neste Brasileirão, dois confrontos entre os marginais contra a polícia, além de uma invasão de setores de cadeiras numeradas no Pacaembu, que rendeu ao clube uma punição de ter de jogar fora da Capital e da Grande São Paulo. O jogador, que já não joga lá aquelas coisas, se sentirá pressionado e o nervosismo atrapalhará. Atacar dirigentes também não mudará nada, pois os mesmos seguirão no comando do clube.

 Tá faltando falar do time em si. Resumidamente, embora tenha raça, não tem bola. Os problemas já descritos nos parágrafos acima contribuem para que, no campo de jogo, nada dê certo. Foram muitos os jogos (principalmente nesta reta final) em que o time joga melhor, tem mais chances, mas o nervosismo e a pressão atrapalham, levando o time a dar vinte chutes, fazendo no máximo um gol, enquanto o adversário chega pouco ao ataque, mas faz gol em cada chute que dá.

 O Palmeiras caiu novamente pelos mesmos erros. Espera-se que esses erros, agora, sejam corrigidos e o clube não passe por esse momento novamente. Entretanto, se continuar do jeito que está, sofrerá ainda mais. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Tiro curto

 A partir de hoje, todas as quartas-feiras terão um post com o que de mais importante aconteceu na primeira parte da semana.

Djoko vence a batalha

Djoko levando mais um troféu pra casa
 Em mais um duelo espetacular entre Roger Federer e Novak Djokovic, agora valendo o título do Torneio dos Campeões da ATP, cheio de jogadas geniais, quem se deu melhor foi Djoko. Mesmo com o Federer resistindo bravamente, mandando bolas dificílimas para o lado do sérvio, ele não conseguiu conter o ímpeto e a elasticidade do número 1 do Mundo, que venceu os dois sets de virada, 7/6 e 7/5, em 2h14min. Dificilmente conseguirão parar Djoko em 2013, mais uma vez.


Brasil rumo a mais um título


Falcão jogou no sacrifício e foi crucial para o Brasil
 O Mundial de Futsal já está na fase dos mata-matas. Com a volta de Falcão ao time após lesão, o Brasil fez 16 a 0 contra o fraco Panamá. Já nas quartas-de-final, a Seleção pegou a Argentina e, aí sim, teve um jogo duro. Faltando 7 minutos para o final, o Brasil perdia para os hermanos por 2 a 0. Aí Neto e Falcão, com paralisia facial, empatou o jogo e levou  pra prorrogação. Lá, o camisa 12 fez o gol da classificação. Brasil x Argentina, no futsal, está cada vez mais emocionante, próximo de igualar outros esportes, tendo em vista a grande diferença entre as duas há alguns anos atrás nessa modalidade.

  1000(?)
Falcao García tentará acabar com a festa do suposto
jogo 1000 do Brasil

 Pelas contas da CBF, contra a Colômbia, será o milésimo jogo da Seleção. Essa conta não bate com outras, feitas por órgãos de imprensa. Contas à parte, será um jogo importante para Mano Meneses e seus selecionados, já que a Colômbia está em boa fase e tem o atacante "matador" Falcao García. 

Ele cedeu

Mano, enfim, ouviu a aclamação popular por Fred e Cavalieri
 Não tinha como manter Fred e Diego Cavalieri de fora da Seleção. Mano, enfim, chamou as duas principais bases do campeão brasileiro, o Flu. Os dois estão na lista dos jogadores que jogarão o segundo jogo do Super Clássico das Américas, contra a Argentina, em La Bombonera. Mano surpreendeu convocando também Durval, do Santos, e Fellype Gabriel, reserva do Botafogo.

Derrotas à parte

Mesmo derrotado, Varejão foi destaque
 Mesmo com a fase ruim do Cleveland Cavaliers na NBA, o brasileiro Anderson Varejão segue quebrando recordes pessoais. Ontem (13), o "The Wild Thing" fez 35 pontos (quebrando seu recorde) e pegou 18 rebotes, o que não evitou a derrota do Cavs para o Brooklyn Nets, por 114 a 101. Varejão tem média de 15.9 pontos e 13.7 rebotes por jogo na temporada.

domingo, 11 de novembro de 2012

Vence o Fluminense

 Aos 42 minutos da etapa final. Faltando 273 minutos, sem contar os acréscimos, para o término do Brasileirão 2012. Fred diminui a passada, se desmarcando de Maurício Ramos, recebe a bola para matar o jogo contra o Palmeiras, que resistiu, mesmo tendo um elenco nada digno de um jogo como esse. Os 3 a 2 não seriam comemorados como a vitória que deu o título ao Fluminense se o Vasco da Gama não tivesse empatado com o Galo, no Rio de Janeiro. Inquestionável. Incontestável. Impossível algum time disputar o título do Brasileirão com o Flu. Melhor time. Melhor elenco. Melhor administração do Brasil. As três cores traduziram a tradição das Laranjeiras. 

 No centenário de Nelson Rodrigues, o mais ufanista tricolor da história da escrita, um Fluminense digno de seu amor pelo clube. O time que mais fez gols, e o que menos sofreu no campeonato. Um escudo impenetrável, junto com uma afiadíssima espada. O "Time de Guerreiros" teve duas bases principais para sua conquista.


 Voltando para o Brasil após ser injustiçado na Europa (não teve chances no Liverpool, em crise, nem mesmo no Cesena, reserva do veteraníssimo Antonioli), Diego Cavalieri começou no banco, até que Ricardo Berna se machucou, aí ele não largou essa vaga mais. Sendo elogiado pela mídia e aclamado pela torcida brasileira para ter sua chance na Seleção, algo que ainda não conseguiu.


 Dos 76 pontos do Fluminense nesse Brasileirão, trinta vieram de forma direta dos pés dele. Nove deles em gols solitários em três clássicos, além de ser o autor do gol do título. Fred. Há três anos era o "Salvador da Pátria" do tricolor, conseguindo tirar o Flu do rebaixamento com 4 vitórias nos últimos 7 jogos do campeonato. No ano seguinte, muitas lesões o tirou de muitos jogos, mesmo assim o time foi campeão. Porém, 2012 foi o ano do Fred, que só não foi presenteado com uma convocação para a Seleção por motivos pessoais de Mano Meneses.

 Vence o Fluminense. Com sangue do encarnado, com amor e com vigor. Faz a torcida querida cantar com a emoção do, agora, tetracampeão.