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domingo, 11 de novembro de 2012

Vence o Fluminense

 Aos 42 minutos da etapa final. Faltando 273 minutos, sem contar os acréscimos, para o término do Brasileirão 2012. Fred diminui a passada, se desmarcando de Maurício Ramos, recebe a bola para matar o jogo contra o Palmeiras, que resistiu, mesmo tendo um elenco nada digno de um jogo como esse. Os 3 a 2 não seriam comemorados como a vitória que deu o título ao Fluminense se o Vasco da Gama não tivesse empatado com o Galo, no Rio de Janeiro. Inquestionável. Incontestável. Impossível algum time disputar o título do Brasileirão com o Flu. Melhor time. Melhor elenco. Melhor administração do Brasil. As três cores traduziram a tradição das Laranjeiras. 

 No centenário de Nelson Rodrigues, o mais ufanista tricolor da história da escrita, um Fluminense digno de seu amor pelo clube. O time que mais fez gols, e o que menos sofreu no campeonato. Um escudo impenetrável, junto com uma afiadíssima espada. O "Time de Guerreiros" teve duas bases principais para sua conquista.


 Voltando para o Brasil após ser injustiçado na Europa (não teve chances no Liverpool, em crise, nem mesmo no Cesena, reserva do veteraníssimo Antonioli), Diego Cavalieri começou no banco, até que Ricardo Berna se machucou, aí ele não largou essa vaga mais. Sendo elogiado pela mídia e aclamado pela torcida brasileira para ter sua chance na Seleção, algo que ainda não conseguiu.


 Dos 76 pontos do Fluminense nesse Brasileirão, trinta vieram de forma direta dos pés dele. Nove deles em gols solitários em três clássicos, além de ser o autor do gol do título. Fred. Há três anos era o "Salvador da Pátria" do tricolor, conseguindo tirar o Flu do rebaixamento com 4 vitórias nos últimos 7 jogos do campeonato. No ano seguinte, muitas lesões o tirou de muitos jogos, mesmo assim o time foi campeão. Porém, 2012 foi o ano do Fred, que só não foi presenteado com uma convocação para a Seleção por motivos pessoais de Mano Meneses.

 Vence o Fluminense. Com sangue do encarnado, com amor e com vigor. Faz a torcida querida cantar com a emoção do, agora, tetracampeão.

   

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