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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Falô, Mano!

 O presidente da CBF, José Maria Marín, decidiu: Mano Meneses está fora da Seleção. Que Marín já não engolia muito o treinador e ele não era nem de perto unanimidade na entidade isso já não é novidade. Porém, foi uma surpresa essa demissão, talvez por terem ocorridos momentos melhores para a saída de Mano. Após mais um vexame nas Olimpíadas principalmente. Demiti-lo agora, depois de ter, aparentemente, achado um esquema tático que melhorou bem o time e já estar começando a fechar o grupo para as Copas das Confederações e do Mundo.

 O resto da comissão técnica também sofrerá renovação, e Andrés Sanchez continuará como coordenador técnico da Seleção. Mas vale lembrar que o Andrés está cada vez mais virando um peso morto na Seleção, acho que ele também deveria sair.

 Embora já houvessem momentos melhores para tirar Mano da Seleção, a saída dele foi acertada. O futebol de hoje é o resultado que importa, me refiro às derrotas para grandes equipes nos últimos 2 anos, à não-conquista da Copa América e da Olimpíada, e não às vitórias sobre Iraque, China, Gabão...

Um novo treinador  

 Com a saída de Mano, as especulações para o novo técnico começam. Felipão? Muricy? Tite? Abel Braga? Guardiola? Uma breve análise sobre uma melhor escolha.


  Coloquei Abel e Guardiola só pra completar as opções, acho que esses dois estão longe de serem treinadores do Brasil. Muricy sabe muito de tática e é melhor técnico que Felipão e Tite, mas ainda não treinou uma seleção, e por estarmos já muito perto das competições, não é hora para fazer apostas, mas poderá ser depois de 2014. Tite e Felipão se encaixam mais no que é preciso para um treinador de seleção, explico: um treinador pra seleção tem que ser mais motivador e psicólogo do que técnico em si. É lógico que tem que ter conhecimento, mas a motivação e uma capacidade de unir o time é muito importante, nisso Tite e Felipão são bons. Também tem que ser bom em campeonatos de tiro curto, aí Felipão leva vantagem, mesmo com a conquista da Libertadores pelo Tite, Felipão é multicampeão em torneios desse tipo, oito títulos entre Copas do Brasil, Libertadores, Copa Mercosul e Copa do Mundo. Um nome já consagrado na Seleção também receberia mais apoio e menos críticas da torcida, além de uma maior confiança. Só que também não é certeza de sucesso, vale lembrar o Parreira, campeão em 94 e caiu com a Seleção em 2006, e Marcello Pippi, que treinou a Itália campeã em 2006, reassumiu em 2008 e terminou em último lugar no grupo F na Copa de 2010. 

O que Mano deixou

 Vale ressaltar que o ex-treinador do Brasil teve que fazer uma nova base para o time depois da Era Dunga, e fez um trabalho aceitável, mas as dificuldades encontradas contra seleções de peso, perdoe o  trocadilho, pesaram no trabalho dele. E assim como sua demissão, ocorreu certo "delay" nas suas convocações, como nas de Fred e Cavalieri. Além de esquecer nomes como Hernanes, Miranda, entre outros. Os dois títulos de Mano pela Seleção foram os dois Superclássicos das Américas, ou seja, a mesma coisa que nada.     

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