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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mengo, Mengão, Mengaço


Foi duro, pareceu que não ia dar. Treinador pede demissão e quem assume não tem "pedigree". Pra quê? O Flamengo ganhou a Copa do Brasil com toda a humildade de Jayme de Almeida, que passou a seus comandados aquilo que pensa do futebol (diferentemente de Mano Menezes). Sem falar que deixou jogar quem realmente estava bem, como o Brocador Hernane, que barrou Marcelo Moreno na equipe titular e foi o artilheiro flamenguista. 

 Em sua trajetória rumo ao tri, aproveitou o quanto pode a competição. Jogou todos os 14 jogos possíveis. Sem pressa de eliminar os jogos da volta nas primeiras fases, contra Remo, Campinense e ASA. Fez a alegria da massa rubro-negra no Pará, na Paraíba e em Alagoas, depois passava de fase em Volta Redonda (contra o ASA foi em Juiz de Fora).

 Quem diria, o Fla passou pelo Cruzeiro (sim, o campeão brasileiro) nas quartas-de-final. Estava com um pé fora da competição quando estava perdendo por 2 a 0 no Mineirão, até Carlos Eduardo, que fez pouco pelo time, mas apareceu no momento mais importante da trajetória. O gol em BH foi responsável por deixar o Fla a um gol da classificação no jogo no Maracanã. 

 O adversário nas quartas-de-final foi o Botafogo, no momento em que Mano abandonou a equipe e Jayme entrou como "tampão". Foi aí que a raça, o amor e a paixão converteram-se em alimento para o fogo da torcida rubro-negra. O empate em 1 a 1 no primeiro jogo foi o de menos, uma vez que no jogo da volta o Mengão atropelou, foram 4 gols encima do rival, que não viu a cor da bola, só viu Hernane fazer gol, três aliás.

68.857 pagantes na final no Maracanã
 Contra o Goiás, o Flamengo deitou e rolou (virou clichê). Walter não jogou, mas será que ele mudaria a história? Foram 2 a 1 no Serra Dourada e 2 a 1 no Maracanã, o Flamengo garantiu a vaga para a final.

 Na final rubro-negra contra o Atlético Paranaense, o Fla resistiu em Curitiba e trouxe o 1 a 1 para o Maracanã. Aí, não tem jeito. Os 68.857 pagantes viram o Time do Povo levar mais um título pra casa. 



 "O Hernane Brocador entrou na história do Flamengo a partir desse tricampeonato. Fui feliz em mais um jogo muito importante, pude fazer o meu gol e coroar o Flamengo com esse título importante, principalmente para mim. Foi muito importante, tive um ano de oscilações, entrava e saía. Chorei bastante antes desse jogo, pensei bastante nisso, e falei que seria o meu momento. E graças a Deus fui coroado com o gol e com o título."  Hernane, atacante do Fla


"Ficamos fechadinhos e quando perceberam que o Flamengo era forte, nós já estávamos na final praticamente. Foi muito legal a ideia que procuramos passar. Eles perceberam que tinha que ser feito dessa maneira naquele momento. Nós jogamos uma sementinha em um grupo de estava muito debilitado e saiu uma planta muito linda" Jayme de Almeida

 É importante também parabenizar o Atlético Paranaense, que apostou em uma pré-temporada e quase obteve título no primeiro ano dessa prática. Além disso, foi contra as previsões das imprensas bairristas do Rio Grande do Sul e do eixo Rio-São Paulo. Por muito pouco que não ganhou a Copa do Brasil, contra tudo e contra todos. 
    

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Precisava disso, Lakers?


Momento em que Kobe assinava o contrato de
renovação com os Lakers. Talvez seu último contrato

Que Kobe Bryant é o melhor jogador dos Lakers no século XXI é óbvio dizer. Desde 1996 no time de Los Angeles, o ala-armador substituiu Michael Jordan como o cara da NBA, até LeBron James despontar. Portanto, foram por volta de 10 anos como a maior estrela da Liga. Aos 35 anos, o Black Mamba renovou seu contrato com os Lakers até 2016, completando 20 temporadas na franquia, algo nunca visto antes na Liga (o mais próximo disso foram as 19  de John Stockton no Utah Jazz). 


 Por mais que seja legal ver Kobe fazendo história, os valores do contrato são meio altos para um jogador de 35 anos. Mesmo sendo o Kobe, oferecer um salário de 48 milhões de dólares (R$100 milhões), o maior da NBA, enquanto os Lakers sofrem com a falta de jogadores de qualidade. Uma renovação com o camisa 24 deveria ser feita, mas por um salário menor, como outros mais experientes na Liga já fizeram (pra quem não sabe, há um teto salarial na NBA). Se Kobe aceitou jogar mais 2 anos em L.A. com esse salário, o mínimo que se espera é que ele faça valer o que foi gasto e que ainda tenha gás pra levar o time nas costas.  


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mais que uma vitória

 Em meio aos desastres ocorridos nas Filipinas devido  ao tufão Haiyan, os filipinos encontraram em seu irmão mais famoso um motivo para sorrir. Após duas derrotas seguidas, Manny Pacquiao derrotou o norte-americano Brandon Rios na madrugada do dia 24, em Macau. O boxeador de 33 anos estava na fase final de preparação para a luta quando ocorreu o tufão Haiyan. Muito identificado com seu povo, Pacquiao dedicou sua vitória aos filipinos.

"Minha vitória é um símbolo para a reação do meu povo de uma desastre natural e uma tragédia nacional. Minha jornada vai prosseguir. Eu tinha dito que iria crescer novamente e foi isso que aconteceu."  Manny Pacquiao  
                           

  O uso do esporte para mostrar algo a mais do que o próprio esporte já foi usado de maneira ruim algumas vezes, como a tentativa de mostrar a "supremacia" ariana por Hitler nas Olimpíadas de 1936, na disputa quase bélica entre soviéticos e americanos nas principais competições mundiais, ou no uso da Seleção Brasileira como veículo de propagação do "sucesso" do governo militar brasileiro. Entretanto, quando o esporte é usado para reerguer um país, mesmo sendo um esporte individual como o boxe, é sempre muito bonito de ver. Aqueles que viram Ayrton Senna erguer o espírito nacional, órfão de títulos no futebol e sofrendo com a inflação, ou a união de um país pós-Apartheid para o sucesso de sua seleção de rugby na Copa do Mundo, sabem muito bem o que a vitória de Manny Pacquiao representou para as Filipinas.    
  

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Repressão ao Bom Senso


Sim, a CBF tentou reprimir as manifestações dos jogadores no jogo São Paulo x Flamengo. Partida que foi transmitida pela Globo para grande parte do país. O árbitro Alício Pena Júnior proibiu que os jogadores ficassem de braços cruzados durante 30 segundos após o apito inicial, ameaçando dar cartão amarelo aos 22 em campo, ordem direta da CBF (o mesmo teria acontecido no jogo entre Botafogo e Portuguesa).  

 Se o protesto dos braços cruzados foi proibido, flamenguistas e são-paulinos se reuniram para organizar outro manifesto. Decidiram tocar a bola entre as duas equipes após o início do jogo, para mostrar a união dos jogadores. 

 Isso mostra que a CBF se sente incomodada com o movimento Bom Senso F.C., e tenta usar artifícios ditatoriais, fora das regras do futebol, para reprimir o movimento. Porém, os jogadores não querem o fim da CBF ou a saída de seu presidente (o que seria realmente ótimo), muito menos não jogar futebol, eles querem mais bom senso dos organizadores do futebol nacional, só isso. 


"Acho que a ditadura acabou, não é? O que foi colocado para a gente foi uma ditadura. A gente é muito mais forte que isso, acho que com a ajuda do torcedor, todo torcedor, independentemente do time que torce, a gente tem que ir contra esses ditadores que tentaram proibir hoje a manifestação" 
 Elias, do Flamengo (entrevista à rádio ESPN)   

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Página heroica e imortal


Há 10 anos, o Brasil viu uma equipe fantástica ser campeã de tudo o que disputou, estadual, Copa do Brasil e Brasileirão. Um time que mostrou ser superior tanto nos mata-matas, quanto nos pontos corridos. Durante a década que passou, o Cruzeiro tentou repetir a dose algumas vezes, montou equipes competitivas, mas não tiveram o retorno esperado. Em 2013, o clube não fez diferente. Porém, dessa vez deu certo e ninguém conseguiu parar o time mineiro. 

Fábio, A Muralha Azul
 Até tentaram, mas como passar por Fábio? Goleiro fantástico, injustiçado na Seleção Brasileira há tempos, mas com seu valor reconhecido pela torcida cruzeirense e pelo elenco do clube que defende desde 2005. A Muralha Azul é peça vital do campeão brasileiro de 2013.
Bruno Rodrigo e Dedé

 Até tentaram, mas Dedé e Bruno Rodrigo trancaram a defesa e jogaram a chave fora. O Mito do Vasco foi a principal contratação da equipe no início do ano, sofreu alguns momentos complicados, porém teve mais momentos bons. E o Bruno Rodrigo então? Que campeonato maravilhoso do zagueiro que era reserva do Durval no Santos. Do banco da Vila Belmiro para peça-chave da defesa campeã brasileira.

Até tentaram, mas os laterais estavam imparáveis. Egídio pela esquerda mostrou para o Flamengo o quão ruim foi para o rubro-negro, que o manteve emprestado por 6 anos até o Cruzeiro contratá-lo. Mayke pela direita substituiu muito bem o Ceará enquanto esteve lesionado, chegou a barrar o titular, que voltou à posição e deu continuidade às grandes apresentações de seu substituto.
Nílton fez o melhor ano de sua carreira

 Até tentaram, mas os volantes do Esquadrão Azul não deixaram. O jovem Lucas Silva fez um campeonato memorável ao lado de Nilton, não muito consistente no Vasco e no Corinthians, mas sensacional no Cruzeiro, tanto na defesa, como no ataque. Tinga e Souza não tiveram tanto espaço devido às grandes apresentações da dupla titular.
Éverton e Ricardo foram os maestros da Raposa

 Até tentaram, mas Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart foram fantásticos do início ao fim. Se Éverton buscava redenção no futebol após não ir bem no Corinthians e não conseguir grandes títulos no Coritiba, Ricardo chegou depois da série B que disputou em 2012 para dar volume ao elenco, mas seu volume de jogo o colocou na titularidade, de onde não saiu mais. Nem Júlio Baptista pegou a vaga de Ricardo.   

 Até tentaram, mas o ataque foi demolidor. Borges, Dagoberto e Willian jogaram demais. Até Luan, que não teve sua contratação tão aceita, foi bem quando entrou em campo. A equipe ainda tem Martinuccio sem jogar e o jovem Vinícius Araújo, que começou jogando o Brasileirão mas perdeu a vaga pro Borges.
 
Após bons anos no Coritiba, Marcelo enfim conseguiu
o primeiro título nacional
 Até tentaram, mas Marcelo Oliveira montou um elenco trabalhador e multifuncional. Mesmo criticado pela torcida quando chegou, devido ao seu passado atleticano enquanto era jogador, ele mostrou nos jogos que o que fez era passado. No passado mais recente, já havia mostrado sua qualidade como treinador no Coritiba, onde chegou bem perto de títulos nacionais. No Cruzeiro, não foi diferente. Aliás, tem uma diferença: dessa vez ele foi campeão.


 De tanto tentar, as equipes desistiram. O Cruzeiro foi dominante e campeão brasileiro com todos os méritos. 
  

  
      

domingo, 10 de novembro de 2013

Aberrações e amadorismo do basquete nacional

Liga Nacional de Basquete cometeu um verdadeiro "air ball"
 Já se sabe que o basquete brasileiro está ressurgindo. A sexta edição do NBB chegou até com divisão de acesso, o que prova que os clubes estão se organizando, não só no eixo sul-sudeste, mas também no centro-oeste e nordeste. Porém, certas decisões dos organizadores das competições no país dificulta o desenvolvimento do esporte, que ainda luta para voltar a ser o segundo esporte nacional, mais que isso, se tornar mais profissional.

 O parágrafo foi uma introdução para contextualizar a situação seguinte: Paschoalotto/Bauru, Vivo/Franca, Pinheiros/Sky e Paulistano/Unimed disputam as semifinais do Campeonato Paulista 2013, principal competição estadual do país. As partidas entre Bauru x Franca e Pinheiros x Paulistano acontecerão entre os dias 10 e 16 do novembro. Tudo seria normal, até chegar na Liga Nacional de Basquete e colocar jogos da primeira rodada do NBB no mesmo dia das competições. Pior, no mesmo horário!

 Ou seja, enquanto o Franca luta pela classificação para a final contra o Bauru no Pedrocão dia 14 de novembro, às 20h, o mesmo Franca estará jogando contra o Mogi das Cruzes, em Mogi, também às 20h. O mesmo para o Bauru que estará em dois jogos simultaneamente nesse mesmo dia e horário, só que no ginásio Panela de Pressão, em Bauru, contra o Palmeiras. 

 Com a dupla da capital paulista, não é muito diferente. Com exceção do Paulistano, que folgará na rodada do NBB, o Pinheiros estará em quadra contra o Paulistano fora de casa, enquanto jogará contra o Limeira, em seu ginásio. 

 Entendeu? Bizarro, não é? Bom, como ainda não dá pra clonar jogadores, nem perder por W.O., sobrou para os três clubes paulistas jogar o primeiro jogo do NBB com uma equipe sub-19, o que mostra o quanto amador e refém dos "cartolas" é o basquete nacional. Se o basquete quer crescer, com certeza não é desse jeito que o esporte conseguirá ser o que merece.   

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

NBA temporada 2013/14 - Análises, pretensões e craques


Mais uma temporada do maior basquete do Mundo se iniciou. Esse post fará uma análise dos elencos iniciais das 30 franquias, além de destacar os caras que desequilibram nas equipes. Bola ao alto!
Conferência Oeste


Dallas Mavericks - não é a mesma equipe campeã em 2011, mas é melhor que a da última temporada, que não chegou aos playoffs. Saíram o pivô Chris Kaman e os armadores Darren Collison e O.J. Mayo, em seus lugares chegaram Samuel Dalembert, José Calderón e Monta Ellis, o qual chega para dividir um pouco a responsabilidade com o alemão Dirk Nowitzki. Os experientes Shawn Marion e Vince Carter também fazem parte do elenco do time texano. A temporada será de início de reconstrução dos Mavs, ou seja, não farão um papel principal na Liga. Titulares - Calderón, Ellis, Marion, Nowitzki e Dalembert. Técnico: Rick Carlisle 

Destaque individual - Dirk Nowitzki

 Todos sabem da qualidade do gigante alemão. Aos 35 anos, Dirk não é mais o mesmo cara que foi eleito MVP em 2007 e MVP das finais de 2011. Porém, ele vem com vontade de jogar, uma vez que ficou 30 jogos fora na última temporada por lesões. Além disso, o poder de decisão do ala-pivô será importante para os jogos complicados.  


 Denver Nuggets - A saída de Andre Iguodala deixou uma lacuna no time do Colorado. O interessante é que ninguém chegou para suprir esse problema. Para a posição, a equipe tem Evan Fournier, Wilson Chandler (pode jogar improvisado ali, uma vez que é ala), ou usar o armador Ty Lawson na posição de ala-armador, que era a do Iguodala, e Nate Robinson como armador. O que é improvável, uma vez que Lawson se dá melhor bem em sua posição de origem, e Robinson chegou para ser reserva dele, após substituir satisfatoriamente Derrick Rose nos Bull no período em que ele estava lesionado. Keneth Faried, Danilo Galinari e JaVale McGee são outros nomes importantes do elenco, que chegará aos playoffs.
Titulares - Lawson, Fournier, Galinari (Chandler), Faried e McGee. Técnico: Bryan Shaw

Destaque individual - Ty Lawson

 Mais do que nunca, o armador terá que chamar a responsabilidade na equipe. Após uma grande evolução técnica nas últimas temporadas, essa tem tudo para ser a melhor dele. Com 25 anos, Lawson está próximo de seu auge técnico e físico. No momento em que Iguodala sai da equipe, ele ganha espaço e pode mostrar tudo o que sabe na NBA.    

 Golden State Warriors - A equipe de Oakland surpreendeu na última temporada, quando chegou às semifinais da conferência após derrotar o Denver Nuggets, com jogos incríveis de Stephen Curry. As bolas certeiras de 3 de Curry e o garrafão bem arrumado com David Lee e Andrew Bogut foram destaques na última temporada e serão decisivos para a conquista de algo maior que as semifinais. Além disso, a chegada de Andre Iguodala e o crescimento técnico de Klay Thompson irão reforçar ainda mais os Warriors que, sem dúvida, tem time para ir longe.
Titulares - Curry, Thompson, Iguodala, Lee e Bogut. Técnico: Mark Jackson    

Destaque individual - Stephen Curry

 Um dos melhores arremessadores de 3 da liga, o armador de 25 anos fez a melhor temporada da carreira na última edição. Agora, luta para se concretizar como um dos melhores jogadores da NBA. Para isso, terá a equipe à sua disposição e caberá a ele decidir o futuro da equipe na temporada. Ao menos que ele volte a sofrer com as lesões.

Houston Rockets - Após completa reformulação do elenco nos últimos anos, os Rockets estão preparados para voltar a brigar pelo título da NBA. Jeremy Lin e James Harden vão para o segundo ano juntos. Além do maior entrosamento da equipe, uma contratação de peso aumentou ainda mais a expectativa dos torcedores para essa temporada. A chegada de Dwight Howard mudou de patamar o time de Houston, que conta ainda com o jovem Chandler Parsons, Terrence Jones, Omri Casspi, Aaron Brooks, Ronnie Brewer, Marcus Camby, entre outros.
Titulares - Lin, Harden, Casspi, Parsons e Howard. Técnico: Kevin McHale

Destaque individual - James Harden

 Desde quando jogava em Oklahoma já se via o grande jogador que Harden se tornaria. Porém, no OKC ele não tinha espaço suficiente para jogar tudo o que poderia. Com média de 13 pontos por jogo nos três anos que esteve por lá, o barbudo fez quase 26 pontos de média em sua primeira temporada em Houston, e vem mais por aí. Se no Thunder ele era uma reserva de luxo, no Rockets ele é uma estrela.    

Los Angeles Clippers - Após anos como coadjuvante em L.A., o Clippers vem melhor que o rival Lakers. Armado pelo excelente Chris Paul e com Blake Griffin "enterrando" no garrafão, a equipe chega mais uma vez  como candidata ao título. Doc Rivers chegou para comandar o elenco, Jared Dudley, J.J. Redick, Matt Barnes, Antawn Jamison e Darren Collison reforçam a equipe nessa temporada, que já contava com Jamal Crawford, Willie Green e DeAndre Jordan.
Titulares - Paul, Redick, Dudley, Griffin e Jordan. Técnico: Doc Rivers

Destaque individual - Chris Paul

 O crescimento dos Clippers nas últimas temporadas foi amplificado com a chegada do CP3 na equipe. Com média próxima de 19 pontos e 8 assistências por partida na equipe de Los Angeles, o cara é um dos principais armadores da liga e faz com Blake Griffin uma dupla fantástica, considerada por muitos a melhor da NBA na atualidade.       
   
Los Angeles Lakers - Com um time velho (esse é o termo correto) e sem Dwight Howard, os Lakers brigarão por uma vaga nos playoffs, e lá, se pegar uma equipe atlética e mais jovem, não passam. Steve Nash tem 39 anos e algumas lesões recentes. Kobe Bryant tem 35 anos e um tendão de aquiles recentemente operado. Pau Gasol tem 33 e não domina o garrafão como antigamente. Chris Kaman, com 31, não tem habilidade para substituir Dwight Howard. O único titular com menos de 30 anos é Nick Young (28). Pior que isso é saber que o banco da equipe não tem jogadores que venham a decidir partidas, nem um treinador que garanta boas apresentações. Portanto, o sucesso da equipe seria algo hollywoodiano.
Titulares - Nash, Bryant, Young, Gasol e Kaman. Técnico: Mike D'Antoni 

Destaque individual - Kobe Bryant

 Todos sabem que Kobe é especial. Na temporada passada, vinha jogando muito bem, chamando a responsabilidade como sempre (foi comparado ao vinho, que quanto mais velho, melhor), até sofrer uma lesão no tendão de aquiles e abandonar o Lakers nos playoffs (Nash já estava lesionado naquele momento e também ficou de fora). Isso fez com que a dúvida de sua total recuperação ainda segue. Além do mais, esse é o último ano de contrado dele, o que poder ser seu último como jogador. Portanto, é uma temporada muito importante para o "Black Mamba".   

Memphis Grizzlies - A equipe surpreendeu a muita gente ao chegar na final da conferência na última temporada. O destaque segue sendo a dupla do garrafão, Zach Randolph e Marc Gasol, que ganharam mais destaque ainda na equipe após a saída de Rudy Gay no meio da temporada passada. Mike Conley, Tony Allen, Tayshaun Prince, Mike Miller e os outros darão o apoio para os gigantes da área pintada. Os playoffs para a equipe do Tennessee é garantido.
Titulares - Conley, Allen, Prince, Randolph e Gasol. Técnico: Dave Joerger

Destaque individual - Marc Gasol

 O craque espanhol se encontra no auge da carreira. Sabe jogar dentro e fora do garrafão como nenhum outro pivô da atualidade, tanto na defesa como no ataque. Seus 2,16 metros somados com uma agilidade considerável levam ele a ser um dos homens de garrafão mais completos da NBA.

Minnesota Timberwolves - Montou uma equipe com futuro há dois anos, com Kevin Love e Ricky Rubio. Tá na hora dos resultados esperados pela torcida dos Wolves chegarem, o que é bem provável acontecer nessa temporada. Kevin Martin, J.J. Barea, Corey Brewer, Chase Budinger, Nikola Pekovic e Ronny Turiaf são nomes que darão apoio à dupla dinâmica de Minnesota em busca dos playoffs, que já não disputam desde a temporada 2003-04. Titulares - Rubio, Martin, Budinger, Love e Pekovic. Técnico: Rick Adelman

Destaque individual - Kevin Love

 Um dos melhores jogadores da NBA, com média de 17 pontos e 12 rebotes na carreira. Vai muito bem no garrafão e arremessa bem na linha dos três pontos. O problema são as lesões, que o perseguem durante a carreira. Pra se ter ideia, o ala-pivô participou de apenas 18 partidas na última temporada. Ele bem fisicamente é a maior força dos Timberwolves e faz uma grande dupla com Ricky Rubio.



New Orleans Pelicans - A equipe mudou algumas peças em relação a última temporada, mas nada que mudasse tanto quanto a mudança de nome da equipe. O Hornets deu lugar ao Pelicans. Nome novo, vida nova? É o que espera a torcida de NOLA, que não vê seu time nos playoffs desde a temporada 2010-11 e foi um dos piores da última temporada. A chegada de Jrue Holiday e Tyreke Evans mostra que essa temporada tem poucas chances de ser bem diferente da última. Eric Gordon, Al-Farouq Aminu, Ryan Anderson e Anthony Davis são os principais nomes que ficaram dos tempos de Hornets.

Titulares - Holiday, Gordon, Evans, Anderson e Davis. Técnico: Monty Williams


Destaque individual - Anthony Davis

 Em sua segunda temporada na NBA, Davis tem grandes chances de se tornar uma das estrelas da liga caso mantenha seus bons números da sua temporada de calouro e lidere os Pelicans para uma temporada fantástica, é pouco provável. Porém, ele pode se destacar individualmente também, mesmo com a equipe indo mal.   


Oklahoma City Thunder - Pouco mudou em relação à última temporada. Pior que isso, perdeu Kevin Martin, substituto de James Harden. A derrota para o Memphis no último playoffs foi um pouco dolorida (a série terminou 4 a 1 para os Grizzlies), sem Russell Westbrook, que voltará apenas em dezembro. Responsabilidade total para Kevin Durant, que terá Thabo Sefolosha, Reggie Jackson, Derek Fisher, Jeremy Lamb, Kendrick Perkins e a máquina de "tocos" Serge Ibaka. Brigará para chegar às finais. Titulares - Westbrook (Jackson), Sefolosha, Durant, Ibaka e Perkins. Técnico: Scott Brooks

Destaque individual - Kevin Durant

 Melhor jogador da costa Oeste e o segundo melhor jogador da atual NBA, perdendo para LeBron James. Para desbancar o ala do Miami, KD terá que fazer uma forte temporada e levar o Thunder para as finais. Ele sempre mostrou merecedor de um título de MVP, mas sempre esbarrou em LeBron. Será que esse ano vai? O sucesso do Oklahoma dependerá dele.  

Phoenix Suns - A única briga que a equipe do Arizona entrará na temporada será para não ser a pior equipe da competição. Uma equipe que perdeu Luis Scola, Marcin Gortat, Jared Dudley, Michael Beasley, e se reforçou apenas com Eric Bledsoe e o lesionado Emeka Okafor não tem um longo horizonte pela frente. O processo de renovação do Suns após a saída de Steve Nash demorará mais um pouco.
Titulares - Dragic, Bledsoe, Green, Morris e Okafor (Alex Len). Técnico: Jeff Hornacek    



Destaque individual - Goran Dragic

 Foi reserva de Steve Nash até a saída do canadense da equipe, quando começou a comandar o time na quadra. O esloveno é a cabeça pensante do elenco, e poderá ajudar o time na obtenção de vitórias (não serão muitas) na temporada.
  
 Portland Trail Blazers - O trio que comandou os Blazers na última temporada, Damian Lillard, Nicolas Batum e LaMarcus Aldridge, recebeu reforços para, finalmente, deslanchar. Dorell Wright, C.J. McCollum, Thomas Robinson e Mo Williams chegaram para fazer um rodízio melhor na equipe. No garrafão, Robin Lopez chega pra ser mais uma peça importante no elenco, após ter feito a melhor temporada da carreira. O problema é o bom nível da conferência.
Titulares - Lillard, Wes Mattheus, Batum, Aldridge e Lopez. Técnico: Terry Stotts



Destaque individual - LaMarcus Aldridge

 Desde 2006 no Blazers, o ala-pivô manteve seus números altos, com média de 18 pontos e quase 8 rebotes por jogo na carreira. Esteve bem defensivamente na última temporada, além de ser uma das opções no ataque, principalmente no garrafão e na meia distância. Porém, o razoável desempenho da equipe de Oregon diminui seus feitos.



Sacramento Kings - Já era uma equipe fraca, agora está ainda mais após a saída de Tyreke Evans. Jogadores abaixo do radar, como Carl Landry, Greivis Vasquez e Mbah a Moute chegaram, mas é pouco. Ben McLemore e DeMarcus Cousins serão os principais nomes do time, que brigará para não ser o pior da competição.
Titulares - Vasquez, McLemore, Mbah a Moute e Cousins. Técnico: Mike Malone



Destaque individual - DeMarcus Cousins  

 O pivô está na NBA desde 2010 e é um dos melhores pivôs da atualidade, mas a ruindade da franquia que ele defende impede que os holofotes se virem para ele. Além disso, o cara não tem um comportamento louvável. De qualquer forma, será ele quem levará o Kings nas costas.        

 San Antonio Spurs - Mostrou na última temporada uma boa mescla entre jovens jogadores e os experientes, tanto que chegou à final da liga, quando perdeu para o Heat. Para a temporada 2013-14, Gregg Popovich mantém a estratégia que deu certo, com Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginobili liderando a equipe texana na quadra, acompanhados de jogadores que dão suporte ao trio, como Danny Green, Nando De Colo, Marco Belinelli, Kawhi Leonard, Matt Bonner, Tiago Splitter e Boris Diaw. Mais uma vez os Spurs brigam pelo título.
Titulares - Parker, Green, Leonard, Duncan e Splitter. Técnico: Gregg Popovich

Destaque individual - Tony Parker

 Após partidas maravilhosas nos últimos playoffs, o armador ainda defendeu a seleção francesa no Eurobasket, no qual conquistou o título. Embora Parker tenha jogado muito bem nas duas competições, praticamente não teve férias, o que pode dificultar seu início de temporada. Entretanto, Gregg Popovich sabe controlar o rodízio, e isso será importantíssimo para o francês novamente tudo o que fez na última temporada. 

 Utah Jazz - Com a saída de Al Jefferson e Paul Millsap, a equipe de Salt Lake City será composta por muitos jovens jogadores. Será a juventude a principal arma do Jazz, com Trey Burke, Gordon Hayward, Derrick Favors e Enes Kanter sendo os principais representantes juntos com os experientes Richard Jefferson e John Lucas III. Por não ter grandes nomes e fazer valer de muitos jovens, a inexperiência desses jogadores tornarão a temporada difícil. O Utah brigará para não ser o pior. 
Titulares - Burke (Lucas III) , Hayward, Jefferson, Favors e Kanter. Técnico: Tyrone Corbin

Destaque individual - Derrick Favors       


 Com Millsap e Al Jefferson, Favors não precisava ser o principal jogador. Nas três temporadas que disputou, fez números razoáveis, sempre às sombras das estrelas da equipe. Agora que é a estrela da franquia, espera-se que Favors se imponha mais e carregue o Jazz na temporada.  

Conferência Leste

Atlanta Hawks - Saiu Josh Smith, entrou Paul Millsap. Elton Brand também chegou para ajudar a equipe na substituição de sua ex-estrela. Devin Harris saiu com o crescimento de Jeff Teague. Kyle Korver também vem crescendo nas últimas temporadas, com seu bom aproveitamento nos arremessos de 3. Al Horford segue como dono do garrafão do Hawks, que ainda conta com John Jenkins e Louis Williams no banco. É um time para chegar aos playoffs.
Titulares - Teague, Korver, DeMarre Carroll , Millsap e Horford. Técnico: Mike Budenholzer 

Destaque individual - Al Horford

 A saída de Josh Smith afetou diretamente o pivô dominicano, que terá que liderar a equipe em quadra na temporada. Com média por jogo de 17 pontos e 10 rebotes na última edição da liga, espera-se a mesma força e empenho dele para carregar a equipe da Georgia para os playoffs, e até mesmo voltar a jogar o All Star Games, o qual já participou em 2010 e 2011. 

Boston Celtics - A equipe passará as próximas temporadas por um duro processo de reestruturação. Dos campeões em 2008, apenas o armador Rajon Rondo ainda está jogando no Celtics. O Big-4 que se formou naquela época, com Rondo, Ray Allen, Paul Pierce e Kevin Garnett deu lugar a um time mais jovem, com apenas dois jogadores com mais de 30 anos. A média da idade do elenco atual é de 26 anos, e a idade do novo treinador, Brad Steves, novato na NBA, é de 37 anos. Os torcedores da franquia de Massachusetts terão que ter paciência com os jogadores e verão os playoffs apenas pela TV, algo que não acontece desde a temporada 2006-07. Titulares - Rondo, Courtney Lee, Gerald Wallace, Brandon Bass e Kris Humphries. Técnico: Brad Stevens

 Destaque individual - Rajon Rondo

 O armador de 27 anos se consolidou como um dos melhores da posição na liga. Foi líder em média de assistências por jogo na NBA nas últimas duas temporadas e tem bons números quando o assunto é aproveitamento dos arremessos. Se Pierce e Garnett saíram, então Rondo será a estrela solitária do Celtics. Claro, quando estiver recuperado da lesão no joelho.

  
Brooklyn Nets - Está fazendo de tudo para esta ser a temporada em que a equipe conquistará o título da NBA, algo não conseguido na época de New Jersey Nets. Deron Williams, Joe Johnson e Brook Lopez, principais jogadores da última temporada, recebem a companhia de Jason Terry, Kevin Garnett e Paul Pierce, vindos do Boston, além do russo Andrei Kirilenko. Outra novidade no Nets é Jason Kidd, que fez história no NJ Nets e agora inicia sua carreira de treinador. Titulares - Williams, Johnson, Pierce, Garnett e Lopez. Técnico: Jason Kidd


 Destaque individual - Deron Williams 

 É o principal jogador do Nets desde a saída de Jason Kidd. Deron tem o estilo do armador organizador, mas pontuador quando necessário. Com o elenco que a equipe do Brooklyn montou, terá bastantes opções de jogadas, seja no garrafão, seja fora da área pintada. Pra quem já teve que decidir tanto jogo sozinho, com um time desse ele vai poder fazer o que sabe de melhor: armar as jogadas para Johnson, Pierce, Garnett, Lopez e companhia finalizarem.

Charlotte Bobcats - Aposta alto no garrafão, com a contratação de Al Jefferson e do recém-draftado Cody Zeller se juntando ao ex-novato Michael Kidd-Gilchrist na ala e os armadores Kemba Walker, Gerald Henderson, Ben Gordon e Ramon Sessions. Os Bobcats tentam apagar as péssimas campanhas das últimas temporadas, mesmo sem levar muita sorte nos sorteios dos drafts. Michael Jordan, o dono da franquia, está tendo trabalho para montar uma boa equipe. 
Titulares - Walker, Henderson, Kidd-Gilchrist, Jefferson e Zeller. Técnico: Steve Clifford

Destaque individual - Al Jeferson

 Foi a principal contratação do Bobcats em busca de dias melhores. Portanto, espera-se muito dele na equipe de Michael Jordan. Com 28 anos, dará mais experiência ao jogo dentro da área pintada, além de ajudar bastante o armador promissor Kemba Walker. Tem capacidade para fazer com que a temporada da equipe seja melhor do que a última.  

Chicago Bulls - Um dos candidatos a destronar o Miami Heat esta temporada. Com a volta de Derrick Rose, a equipe ganhou uma injeção de moral para voltar a reinar na NBA. Kirk Hinrich, Jimmy Butler, Luol Deng, Carlos Boozer, Taj Gibson, Joakim Noah e os outros voltam a ter o líder do time na quadra. Pode ter certeza que a temporada dos Bulls não terminará tão cedo. Titulares - Rose, Butler, Deng, Boozer e Noah. Técnico: Tom Thibodeau



Destaque individual - Derrick Rose

 Devido a lesão que sofreu nos playoffs de 2012, na temporada em que foi MVP, ele decidiu ficar a temporada 2012-13 de fora para se recuperar 100%. Após alguns jogos na pré-temporada e os jogos da primeira semana, já dá pra ver que o camisa 1 de Chicago voltou, e voltou para brigar, tanto pelos títulos individuais, como pelo anel de campeão da NBA. Se não houver lesões, não há dúvidas de que D Rose pode conseguir o que procura. 

Cleveland Cavaliers - Sofreu na última temporada com o fraco garrafão, que ficou órfão de Anderson Varejão, lesionado. Para não ficar dependente do brasileiro na área pintada, o Cavs trouxe Andrew Bynum. Uma aposta da equipe de Ohio, uma vez que Bynum ficou fora da última temporada justamente por lesão. Além dos dois pivôs, tem um time jovem e promissor, com Tristan Thompson, Dion Waiters, Earl Clark, Tyler Zeller e Anthony Bennett, primeira escolha do Draft desse ano, além de Kyrie Irving, destaque na armação. Finalmente, voltarão aos playoffs, algo que não acontece desde a saída de LeBron James pelo menos é o que se espera.
Titulares - Irving, Waiters, Clark, Thompson e Varejão (Bynum). Técnico: Mike Brown

Destaque individual - Kyrie Irving

 Duas temporadas foram precisas para se dizer que Kyrie Irving tem capacidade de levar o Cavaliers ao título. Provavelmente não nesta temporada, a qual servirá para o armador se consolidar como uma das superestrelas da NBA. Fenômeno da propaganda, atuando como Uncle Drew nos comercias da Pepsi nos EUA, Irving tem um futuro fantástico pela frente, até porque tem apenas 21 anos e comanda uma equipe promissora da NBA.    

Detroit Pistons - Procurando voltar aos holofotes da NBA, os Pistons trouxeram Brandon Jennings, bom armador que defendia o Milwaukee Bucks, Josh Smith, que se destacou no Atlanta Hawks, e Chauncey Billups, MVP do último título da liga da equipe de Detroit, em 2004. Fora quem chegou, o time ainda tem Will Bynum, Rodney Stuckey, Greg Monroe e Andre Drummond. Vai para os playoffs.
Titulares - Jennings, Billups, Smith, Monroe e Drummond. Técnico: Maurice Cheeks 

Destaque individual - Josh Smith


 Foi a estrela do Atlanta Hawks desde quando chegou na NBA. Joga bem no garrafão e também é bom nos arremessos de médias e longas distâncias. Em Detroit, fará mais um papel de ala do que fazia em Atlanta, uma vez que os Piston tem Monroe e Drummond em boa fase. Após um período de adaptação à nova forma de jogo, ele tem tudo para voltar a ser um dos destaques da liga. 

Indiana Pacers - Por pouco que derrotaram o Miami Heat na final da conferência no último playoff. Faltou banco para o time de Indianápolis superar o da Flórida, e é justamente o banco o que mais foi reforçado. C.J. Watson, Chris Copeland e Luis Scola chegaram para fazer um rodízio mais forte com o bom time titular. O problema é que a briga na conferência será maior nesta temporada, mas os Pacers tem chances de título. 
Titulares - Gorge Hill, Paul George, Danny Granger, David West e Roy Hibbert. Técnico: Frank Vogel

Destaque individual - Paul George

 Teve que amadurecer cedo, para assumir o papel de estrela da equipe após a lesão de Danny Granger, o que fez muito bem, tanto que quase levou a equipe para as finais da NBA e foi eleito o jogador que mais evoluiu na última temporada. Se continuar com esse ritmo, o ala/armador vai longe. 


Miami Heat - O atual bi-campeão da NBA vem como favorito ao terceiro título seguido. Não tem como falar diferente disso com uma equipe com Dwyane Wade, Chris Bosh e LeBron James, melhor jogador da atualidade. Fora o Big-3, ainda tem Ray Allen, Shane Battier, Udonis Haslem, Chris Andersen, Rashard Lewis e Mario Chalmers. Vale falar que foi contratado Greg Oden, que foi primeira escolha do Draft 2007, mas sofreu com lesões e ficou 4 anos fora, chegou como aposta da equipe de South Beach.
Titulares - Chalmers, Wade, James, Haslem e Bosh. Técnico: Erik Spoelstra

Destaque individual - LeBron James

 Outrora questionado por falta de títulos, o craque do Heat já tem dois anéis de campeão da NBA. Com maturidade e boa forma física, LeBron está no seu auge e tem tudo para fazer mais uma temporada absurda.


Milwaukee Bucks - A equipe de Wisconsin perdeu os dois jogadores mais importantes da equipe para esta temporada, Brandon Jenning e Monta Ellis. Por isso, tiveram que reforçar a armação. Luke Ridnour, Brandon Knigh, O.J. Mayo, Carlos Delfino, Caron Butler e Gary Neal ( que se destacou pelo Spurs na última final) chegaram para manter os Bucks na briga pelos playoffs.
Titulares - Mayo, Neal, Butler, Ersan Ilyasova e Larry Sanders. Técnico: Larry Drew 



Destaque individual - O.J. Mayo

 Chega para suprir as saídas de Jennings e Monta Ellis. Terá em Milwaukee a oportunidade de comandar a equipe, algo que era difícil de fazer em Dallas e em Memphis. O sucesso de Mayo na temporada refletirá no sucesso dos Bucks, se ele acontecer. 

New York Knicks - A equipe sentiu a falta de Amar'e Stoudemire no garrafão após o ala-pivô se lesionar, o que provocou certas improvisações no time que não surtiram o efeito necessário. Para não sofrer com as mesmas coisas, os Knicks se reforçaram com Andrea Bargnani. Metta World Peace (ou Ron Artest) veio para ajudar Carmelo Anthony na ala. Fora essas duas novidades, manteve-se a base, com Raymond Felton, Pablo Prigioni, Iman Shumpert, J.R. Smith, Kenyon Martin e Tyson Chandler, para seguir na busca do anel de campeão da NBA.
Titulares - Felton, Shumpert, Anthony, Bargnani e Chandler. Técnico: Mike Woodson

Destaque individual - Carmelo Anthony

 No último ano de seu contrato com os Knicks, espera-se que ele comande a equipe para uma conquista, algo que era esperado quando Carmelo chegou à Big Apple, mas que até agora não aconteceu, hora por trombar com o forte Miami Heat, hora por errar nos momentos decisivos. Que o ala do New York Knicks é um grande jogador já se sabe, mas quanto a ele ser um jogador campeão, isso ainda não pode ser dito.    

Orlando Magic - Após a saída de Dwight Howard em 2012, o futuro da franquia da Flórida ficou obscuro. Embora a turbidez do futuro permaneça, já se consegue ver uma recomeço. A escolha de Victor Oladipo no Draft 2013 mostra qualidade no processo de renovação do elenco. Jameer Nelson, Aaron Afflalo e Hedo Turkoglu dão a experiência para o crescimento dos jovens jogadores do Magic, como Maurice Harkless, Tobias Harris e Nikola Vucevic. Mais uma temporada de desenvolvimento do time, nada mais que isso.
Titulares - Nelson, Afflalo, Harkless, Harris e Vucevic. Técnico: Jacque Vaughn

Destaque individual - Nikola Vucevic

 Após uma temporada no Philadelphia 76ers, o pivô montenegrino nascido na Suíça cresceu na primeira temporada pelo Magic, de 5 pontos e 5 rebotes por jogo em Phila para 13 pontos e 11 rebotes, além de jogar o dobro de tempo. Esse desenvolvimento empolga a torcida, que ainda sente falta de Dwight Howard no garrafão e no comando do time.  

Philadelphia 76ers - A renovação proposta para essa temporada no Philedelphia é radical. Com média de idade de 24 anos, os 76ers apostam na juventude e na qualidade de Michael Carter-Williams, James Anderson, Evan Turner, Nerlens Noel, Spencer Hawes, Tony Wroten, Hollis Thompson, entre outros. O início dessa temporada de renovação foi promissor, uma vez que na primeira semana obtiveram vitórias incríveis contra Miami Heat, Washington Wizars e Chicago Bulls. É possível que o time da Pennsylvania seja a grande surpresa da temporada.
Titulares - Carter-Williams, Anderson, Turner, Thaddeus Young e Hawes. Técnico: Brett Brown

Destaque individual - Michael Carter-Williams

 Se esse post fosse feito antes do início da temporada da NBA, provavelmente o armador novato não seria o destaque da equipe. Apenas a décima primeira escolha do Draft 2013, era pra ser mais um ajudante de Evan Turner, mas suas apresentações na primeira semana da liga foram surpreendentes. Na sua estreia contra o Heat, anotou 22 pontos, 12 assistências, 7 rebotes e 9 roubadas de bola. E não foi só isso. Diante dos Bulls, deu mais um show de decisão, com 26 pontos e 10 assistências. Ele já é disparado a surpresa da temporada, e que sabe seja muito mais que isso. 

Toronto Raptors - Desde o meio da última temporada, começou a montar uma equipe competitiva quando Rudy Gay chegou. Dando continuidade na montagem do elenco, o alvo foi o banco do time canadense. D.J. Augustin chegou para ajudar Kyle Lowry e Demar DeRozan na armação, Quentin Richardson e Stevie Novak para dar um descanso para Gay, e Tyler Hansbrough para fazer rodízio com Amir Johnson e Jonas Valanciunas. Porém, poderá ser insuficiente para os Raptors irem aos playoffs, devido à grande competitividade da conferência.
Titulares - Lowry, DeRozan, Gay, Johnson e Valanciunas. Técnico: Dwane Casey

Destaque individual - Rudy Gay

 Acostumado a ir aos playoffs enquanto defendia o Memphis Grizzlies, o ala agora vive em outra realidade. Porém, sua regularidade impressionante pode ficar cada vez melhor, pois não terá a obrigatoriedade de vencer, o que o deixará mais livre para jogar o que sabe e, se não vier o destaque da equipe, pelo menos ele ganhará destaque.

Washington Wizards - Uma equipe que sofreu com constantes lesões de seus principais jogadores, o que dificultaram as coisas na última temporada. Com John Wall 100%, a armação dos Wizards ganha mais talento e velocidade, algo visto em Bradley Beal, que vai para sua segunda temporada. O time da capital federal conta com o brasileiro Nenê, mas se as lesões o atrapalhar, eles contam com Marcin Gortat. Trevor Ariza, Josh Childress, Trevor Booker, Al Harrington e os outros também também terão de ajudar para o Washington fazer algo a mais do que apenas cumprir tabela.
Titulares - Wall, Beal, Ariza, Booker e Nenê. Técnico: Randy Wittman

Destaque individual - John Wall

 Depois de ficar praticamente metade da última temporada lesionado, o armador voltou para comandar os Wizards. Junto com Bradley Beal, dará o ritmo à equipe e terá que decidir quando necessário. O sucesso nesta temporada poderá o levar ao All Star Game, até porque ele é um melhores na sua posição e só não tem tanto reconhecimento devido ao pouco sucesso da equipe de Washington.