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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Página heroica e imortal


Há 10 anos, o Brasil viu uma equipe fantástica ser campeã de tudo o que disputou, estadual, Copa do Brasil e Brasileirão. Um time que mostrou ser superior tanto nos mata-matas, quanto nos pontos corridos. Durante a década que passou, o Cruzeiro tentou repetir a dose algumas vezes, montou equipes competitivas, mas não tiveram o retorno esperado. Em 2013, o clube não fez diferente. Porém, dessa vez deu certo e ninguém conseguiu parar o time mineiro. 

Fábio, A Muralha Azul
 Até tentaram, mas como passar por Fábio? Goleiro fantástico, injustiçado na Seleção Brasileira há tempos, mas com seu valor reconhecido pela torcida cruzeirense e pelo elenco do clube que defende desde 2005. A Muralha Azul é peça vital do campeão brasileiro de 2013.
Bruno Rodrigo e Dedé

 Até tentaram, mas Dedé e Bruno Rodrigo trancaram a defesa e jogaram a chave fora. O Mito do Vasco foi a principal contratação da equipe no início do ano, sofreu alguns momentos complicados, porém teve mais momentos bons. E o Bruno Rodrigo então? Que campeonato maravilhoso do zagueiro que era reserva do Durval no Santos. Do banco da Vila Belmiro para peça-chave da defesa campeã brasileira.

Até tentaram, mas os laterais estavam imparáveis. Egídio pela esquerda mostrou para o Flamengo o quão ruim foi para o rubro-negro, que o manteve emprestado por 6 anos até o Cruzeiro contratá-lo. Mayke pela direita substituiu muito bem o Ceará enquanto esteve lesionado, chegou a barrar o titular, que voltou à posição e deu continuidade às grandes apresentações de seu substituto.
Nílton fez o melhor ano de sua carreira

 Até tentaram, mas os volantes do Esquadrão Azul não deixaram. O jovem Lucas Silva fez um campeonato memorável ao lado de Nilton, não muito consistente no Vasco e no Corinthians, mas sensacional no Cruzeiro, tanto na defesa, como no ataque. Tinga e Souza não tiveram tanto espaço devido às grandes apresentações da dupla titular.
Éverton e Ricardo foram os maestros da Raposa

 Até tentaram, mas Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart foram fantásticos do início ao fim. Se Éverton buscava redenção no futebol após não ir bem no Corinthians e não conseguir grandes títulos no Coritiba, Ricardo chegou depois da série B que disputou em 2012 para dar volume ao elenco, mas seu volume de jogo o colocou na titularidade, de onde não saiu mais. Nem Júlio Baptista pegou a vaga de Ricardo.   

 Até tentaram, mas o ataque foi demolidor. Borges, Dagoberto e Willian jogaram demais. Até Luan, que não teve sua contratação tão aceita, foi bem quando entrou em campo. A equipe ainda tem Martinuccio sem jogar e o jovem Vinícius Araújo, que começou jogando o Brasileirão mas perdeu a vaga pro Borges.
 
Após bons anos no Coritiba, Marcelo enfim conseguiu
o primeiro título nacional
 Até tentaram, mas Marcelo Oliveira montou um elenco trabalhador e multifuncional. Mesmo criticado pela torcida quando chegou, devido ao seu passado atleticano enquanto era jogador, ele mostrou nos jogos que o que fez era passado. No passado mais recente, já havia mostrado sua qualidade como treinador no Coritiba, onde chegou bem perto de títulos nacionais. No Cruzeiro, não foi diferente. Aliás, tem uma diferença: dessa vez ele foi campeão.


 De tanto tentar, as equipes desistiram. O Cruzeiro foi dominante e campeão brasileiro com todos os méritos. 
  

  
      

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