Há 10 anos, o Brasil viu uma equipe fantástica ser campeã de tudo o que disputou, estadual, Copa do Brasil e Brasileirão. Um time que mostrou ser superior tanto nos mata-matas, quanto nos pontos corridos. Durante a década que passou, o Cruzeiro tentou repetir a dose algumas vezes, montou equipes competitivas, mas não tiveram o retorno esperado. Em 2013, o clube não fez diferente. Porém, dessa vez deu certo e ninguém conseguiu parar o time mineiro.
Fábio, A Muralha Azul |
Bruno Rodrigo e Dedé |
Até tentaram, mas Dedé e Bruno Rodrigo trancaram a defesa e jogaram a chave fora. O Mito do Vasco foi a principal contratação da equipe no início do ano, sofreu alguns momentos complicados, porém teve mais momentos bons. E o Bruno Rodrigo então? Que campeonato maravilhoso do zagueiro que era reserva do Durval no Santos. Do banco da Vila Belmiro para peça-chave da defesa campeã brasileira.
Até tentaram, mas os laterais estavam imparáveis. Egídio pela esquerda mostrou para o Flamengo o quão ruim foi para o rubro-negro, que o manteve emprestado por 6 anos até o Cruzeiro contratá-lo. Mayke pela direita substituiu muito bem o Ceará enquanto esteve lesionado, chegou a barrar o titular, que voltou à posição e deu continuidade às grandes apresentações de seu substituto.
Nílton fez o melhor ano de sua carreira |
Até tentaram, mas os volantes do Esquadrão Azul não deixaram. O jovem Lucas Silva fez um campeonato memorável ao lado de Nilton, não muito consistente no Vasco e no Corinthians, mas sensacional no Cruzeiro, tanto na defesa, como no ataque. Tinga e Souza não tiveram tanto espaço devido às grandes apresentações da dupla titular.
Éverton e Ricardo foram os maestros da Raposa |
Até tentaram, mas Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart foram fantásticos do início ao fim. Se Éverton buscava redenção no futebol após não ir bem no Corinthians e não conseguir grandes títulos no Coritiba, Ricardo chegou depois da série B que disputou em 2012 para dar volume ao elenco, mas seu volume de jogo o colocou na titularidade, de onde não saiu mais. Nem Júlio Baptista pegou a vaga de Ricardo.
Até tentaram, mas o ataque foi demolidor. Borges, Dagoberto e Willian jogaram demais. Até Luan, que não teve sua contratação tão aceita, foi bem quando entrou em campo. A equipe ainda tem Martinuccio sem jogar e o jovem Vinícius Araújo, que começou jogando o Brasileirão mas perdeu a vaga pro Borges.
Após bons anos no Coritiba, Marcelo enfim conseguiu o primeiro título nacional |
De tanto tentar, as equipes desistiram. O Cruzeiro foi dominante e campeão brasileiro com todos os méritos.
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