Seleção histórica - Coréia do Sul

Coréia/Japão, 2002.

Park Ji-Sung, aos 21 anos,
em jogo contra Portugal

Assim como o Japão, o apoio da torcida e o crescimento do futebol desde o fim da década de 80 no país davam o suporte que os sul-coreanos queriam para a Copa de 2002. Em campo, Yoo Sang-Chul, Seol Ki-Hyeon, Lee Young-Pyo e o jovem Park Ji-Sung dificultavam a vida dos adversários. Assim, os comandados de Guus Hiddink foram longe no Mundial.

Na fase de grupos, a campanha da Coréia do Sul foi muito boa, derrotaram a Polônia no jogo de estreia por 2 a 0. Em seguida, empataram com os Estados Unidos por 1 a 1. Precisando da vitória no jogo final, surpreenderam Portugal, de Figo e Pauleta, com um gol de Park Ji-Sung, no momento em que os portugueses estavam com 2 jogadores a menos (Pinto e Beto expulsos) e garantiram a classificação com o 1 a 0.

Itália e Espanha reclamaram bastante da arbitragem contra a Coréia do Sul

Ahn Jung Hwan fez o gol da vitória
contra a Itália

Jogadores comemoram a vitória
sobre a Espanha, nos pênaltis

Os bons resultados atraíram sorte para a equipe asiática, mesmo contra grandes equipes europeias. Tá bom, sorte e boa ajuda das arbitragens. Contra a Itália, conseguiram levar para o gol de ouro após empatar por 1 a 1, com gol Seol Ki-Hyeon aos 43 do segundo tempo. Na prorrogação, o árbitro anulou um gol legítimo dos italianos, além de expulsar Francesco Totti após um lance controverso. Com essa ajuda, os coreanos não deram chances e fizeram o gol de ouro. Nas quartas, contra a Espanha, mais controvérsias: dois gols mal anulados dos europeus e jogo levado para os pênaltis após 0 a 0, deu Coréia.

Ballack fez o gol alemão
contra a coréia

Só que a "sorte" não deu um jeito para os anfitriões da Copa chegarem à final, acabaram derrotados pela Alemanha na semifinal por 1 a 0, gol de Ballack, e ainda foram derrotados pela Turquia na disputa pelo terceiro lugar por 3 a 2. Mesmo com controvérsias, foi uma Copa histórica para os sul-coreanos, que não veem como fazer algo do tipo em breve.