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sábado, 24 de maio de 2014

¡Diez!

 

 Quando Cristiano Ronaldo apareceu no jogo, já era tarde demais. Mesmo com o principal jogador do futebol mundial apagado (visivelmente sentindo problemas físicos), o Real Madrid conseguiu sua décima Champions League. Mas por muito pouco, cerca de dois minutos, Madri, Lisboa e toda a Europa não foi vermelha e branca. Isso porque Godín, aos 36 minutos do primeiro tempo, colocou o Atlético à frente, mesmo sem Diego Costa, substituído aos 9 minutos do jogo (não teve placenta de égua que ajudasse ele). 

Comemoração do gol de Bale
 Aliás, o desgaste físico dos colchoneros deu o tom da partida, principalmente na prorrogação. Ela veio depois de uma cabeçada fatal do zagueiro/artilheiro Sergio Ramos no meio do segundo minuto dos acréscimos da etapa final. Após 15 minutos, o tempo extra seguiu no empate, mas as pernas dos Colchoneros não aguentavam mais, um contra-ataque daqueles do Real desmontaria de vez o adversário. Foi o que aconteceu. Na primeira vez que Di María foi para cima do lesionado Juanfran, ele saiu cara-a-cara com Courtois, que fez grande defesa... a bola sobrou para Bale. Depois de perder três gols no tempo normal, o galês fez jus ao seu valor e enfim marcou um gol. O Atleti não tinha clima, nem fôlego para continuar o jogo.

Marcelo comemora seu gol
  Marcelo, que entrou bem no segundo tempo e fez o jogo começar a mudar de lado - não só da direita para a esquerda, como também do vermelho e branco pro merengue - mereceu marcar o dele. Já com os atleticanos nas cordas, ele se viu com todo o espaço na entrada da área para chutar rasteiro e ampliar. Não bastassem os 3 a 1, o juiz me dá um pênalti. A trajetória do Atlético na temporada não merecia terminar com uma goleada, seu Björn Kuipers deveria ter mais compaixão, mas tava faltando o dele, tava faltando ele. Cristiano Ronaldo pegou a bola e marcou o derradeiro gol da Champions League 2013-14, conquistada pelo Real depois de 12 anos. 

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