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sábado, 19 de janeiro de 2013

Não brincarão mais!

 A "garotada" do Brasil sub-20 (as áspas porque marmanjo de 19 e 20 anos não são garotos) conseguiu o dificílimo feito de sair na fase de grupos do Sul-Americano sub-20. Pior, usando desculpas como "o futebol na base está cada vez mais difícil, veja a Argentina!". Realmente, as equipes estão mais fortes, mas não tanto quanto pensam. E não é porque a Argentina saiu na primeira fase (aliás, que vexame. Jogando em casa, com um time forte individualmente - taí o problema) que os tupiniquins vão fazer igual.

 Uma coisa é importante ser dita: os grandes culpados não são os jogadores que fizeram esse vexame, eles são apenas a ponta do iceberg. O planejamento para esse Sul-Americano foi completamente errado. Tudo começou quando a CBF liberou o treinador Ney Franco para ir pro São Paulo. Tudo que ele vinha planejando acabou com a saída dele. Zé Marin escolheu Émerson Ávila para substituir Ney, e o substituto montou um time fraco, com boa parte dos jogadores jogando pelo nome ou pelo clube que joga, ou pelo empresário. Exemplos: Mattheus, filho do tetracampeão Bebeto. Bom chute de fora da área... e só! Por "tudo isso" que ele apresenta, começou como titular da equipe nos primeiros jogos. Ah! O pai dele é embaixador da Copa... o Romarinho, filho do Romário, não foi. "Por quê?" Ah! Além de ser um perna-de-pau, o pai dele critica a CBF. O que falar de Adryan? Supervalorizado por jogar no Flamengo. 

 "Então, essa geração é muito ruim?" Não. Nomes como Dória, Felipe Anderson, Rafael Alcântara (esse está aí não por ser filho do tetracampeão Mazinho, mas por mostrar bom futebol no Barcelona), coloco até o Bruno Mendes nessa. Jogadores que não conseguiram se unir. No caso do Rafael, Bruno e Felipe, ficaram no banco nos primeiros jogos, reservas dos "craques" de bons empresários e pais "orgulhosos".       

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