Resumo de 2011 - São Paulo

 Perdeu o Gás

  Quem viu o São Paulo na primeira fase do Paulistão, sendo o líder e se classificando para a segunda fase com certa facilidade, esperava que ele disputasse também o título brasileiro. Mas não foi bem assim. Passaram três treinadores por lá.


  O time começou comandado por Paulo César Carpeggiani, chegou à semifinal do Campeonato Paulista, perdeu para o Santos, mas a queda de Carpeggiani se deve, princpalmente, à derrota para o Avaí na Copa do Brasil. Ganhou o primeiro jogo por 1 a 0 no Morumbi, porém acabou sendo derrotado no estádio da Ressacada por 3 a 1.


   Logo no início do Brasileirão, chegou Adílson Batista. O time fez um bom 1º turno. Foram 35 pontos conquistados, chegou a ser o líder do campeonato. Mas, parece que a "maionese desandou", Adílson não conseguiu manter o tricolor no caminho e acabou sendo demitido.


   Para substitur Adílson, o presidente Juvenal Juvêncio surpreendeu a todos e anunciou Émerson Leão para ser o terceiro treinador em um ano (sem contar o interino Milton Cruz, que comandou o São Paulo no período entre Carpeggiani e Adílson, e entre Adílson e Leão). Logo no início, tinha o duelo da Copa Sulamericana, contra o Libertad. No jogo de ida, no Morumbi, vitória do tricolor com um gol de Luís Fabiano, 1 a 0, mas no Paraguai, o Libertad eliminou o clube paulista com um 2 a 0. Restaria agora pelo menos uma vaga na Libertadores de 2012, ou se contentar com a Copa Sul-Americana.


  Após perder para o Palmeiras na penúltima rodada por 1 a 0, precisaria de um milagre na última para ir à principal competição continental, era simples: ganhar do Santos e torcer para que Inter, Figueirense e Coritiba perdessem seus jogos. Quase conseguiram, venceram o Santos, o Figueirense perdeu para o Avaí, o Coritiba perdeu para o Atlético-PR, entretanto o Inter derrotou o Grêmio. Restou mesmo ao tricolor a Sul-Americana, além da Copa do Brasil.


   O que melhorar em 2012? 


   O clube necessita de um  segundo atacante, para ajudar o Luís Fabiano; um lateral esquerdo, Juan não é bom; um meia armador, para ajudar o Lucas; e um zagueiro, Xandão não é o par ideal para o Rhodolfo. 


  "Acredito que traremos três jogadores que chegarão para ser titulares e outros cinco ou seis para compor o grupo. Já temos o perfil do grupo que queremos. Vamos atrás de um time guerreiro, que tenha faca nos dentes, sangue nos olhos. A torcida sentiu falta disso no segundo semestre. Todos viram que faltou algo a mais. Esse tipo de postura não se ensina a ninguém, o cara nasce com isso e exerce. É como ter liderança. O torcedor pode ter certeza de que 2012 será muito diferente. A ideia é fechar o grupo antes das festas de final de ano." 
                                                      (Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo) 


   Destaque do ano
                         Rogério Ceni  

   Mesmo com o ano ruim do tricolor, seu principal jogador conseguiu feitos importantes para a sua carreira. Fez o centésimo gol, de falta, contra o Corinthians, no Campeonato Paulista. Também fez seu milésimo jogo com a camisa são-paulina, contra o Atlético-MG.


   Rogério  e torcedor do São Paulo só tiveram isso para comemorar em 2011, os objetivos pessoais conquistados pelo goleiro-artilheiro, que vai para a sua décima quinta temporada como titular absoluto do gol tricolor.