Pages

AddThis Smart Layers

468x60

domingo, 22 de dezembro de 2013

Com o coração e sem o apoio que merecia


Se na vaga para a final eu fiz um post para o handebol do Brasil, com o título mundial então teria que fazer um blog. Essas meninas tem que ser veneradas eternamente, da mesma maneira que é a geração campeã pan-americana de basquete em Cuba, as campeãs olímpicas de vôlei, tanto na década de 90 como na do século XX e a Seleção de futebol de 1970. 

 Foi na casa delas. A Sérvia fez jogo duro, que goleira filha-da-mãe, que precisão nos arremessos, que frieza. Frieza, taí uma coisa que não se deve ver nas brasileiras, se fossem frias não teriam ganho essa partida. Foi com a raça e o coração. Quem acompanhou, ou melhor, quem teve paciência pra achar um lugar que estivesse passando (apenas o Esporte Interativo transmitiu a competição no Brasil), ficou com o coração na boca, mas no final deu a força da mulher brasileira e na primeira final de mundial que disputa, já é campeã.

 Após esse feito histórico, o que se espera é um apoio maior do que o esporte profissionalmente tem no país. Que não seja o apoio prometido para as mulheres do futebol, que mudou muito pouco a situação delas no país. Que seja o mesmo que aconteceu com o voleibol, que hoje tem quase um jogo por dia em algum canal de televisão. O handebol é uma mina de ouro, segundo esporte mais praticado nas escolas, já está mais do que na hora dele receber o apoio que merece. 

 O título mundial é mérito total do treinador Morten Soubak, de sua comissão técnica e das jogadoras, guardem esses nomes para a eternidade: Fabiana Diniz, Alexandra Nascimento, Samira Rocha, Daniela Piedade, Amanda Andrade, Fernanda da Silva, Ana Rodrigues, Bárbara Arenhart, Elaine Gomes, Mayssa Pessoa, Karoline Souza, Eduarda Amorim, Deborah Nunes, Mariana Costa, Mayara Mourão e Deonise Cavaleiro.   

0 comentários:

Postar um comentário