Após um 2012 mágico, o torcedor corintiano viu seu time conquistar mais títulos, porém não do nível de uma Libertadores ou de Mundial de Clubes. A equipe não jogou como nas conquistas da América e do Mundo, o que fez com que muitos dissessem que foi um ano ruim para o Corinthians. Foi um ano de maré baixa, e essa maré baixa causará grandes mudanças para o alvinegro em 2014.
No início do ano, a contratação bombástica de Alexandre Pato por R$43 milhões empolgou a mídia e muitos torcedores. O Paulistão serviu de pré-temporada para o time, que voltou das férias já com o campeonato rolando. A 5ª posição na primeira fase levou-os para um confronto contra a Ponte Preta nas quartas de final, em Campinas. Sem problemas, o campeão mundial fez 4 a 0. Na fase seguinte, derrotou o São Paulo no Morumbi nos pênaltis. A final foi disputada contra o Santos, em um dos últimos atos de Neymar na equipe praiana. Os 2 a 1 no primeiro jogo permitiu que o Corinthians fosse campeão com um empate no jogo de volta, o que foi fácil para o Corinthians, se é que me entende. Na Vila Belmiro, foi 1 a 1, e o ano começou promissor para o Timão.
Durante o Paulista, houve a disputa da fase de grupos da Libertadores, que mais uma vez era o alvo principal da equipe no primeiro semestre. Se classificou com folga para o mata-matas. Durante a fase de grupos, ocorreu o primeiro problema (de muitos) com as organizadas, quando um sinalizador soltado pela torcida acertou e matou Kevin Spada no jogo contra o Santa Fé na Bolívia.
Na fase de mata-matas da Libertadores, o Corinthians se encontrou novamente com o Boca, clube que foi derrotado pelo alvinegro na final de 2012. O resultado final, porém, foi diferente. Na Bombonera, o Boca fez 1 a 0, no Pacaembu, um empate por 1 a 1, muito contestado pela torcida, devido à péssima arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla. Assim terminava a participação do campeão de 2012 na edição de 2013.
Terminada a participação na Libertadores, veio o maior baque do ano: a saída de Paulinho para o Tottenham, da Inglaterra. O Corinthians perdeu o motor da equipe, o elemento surpresa do ataque. A Recopa Sul-Americana fora disputada já sem o volante, mesmo assim a equipe do Parque São Jorge derrotou o São Paulo e ficou com o segundo título no ano. Entretanto, nada curou a dor da perda de Paulinho.
No novo formato da Copa do Brasil, ele entrou nas oitavas-de-final, enfrentou o Luverdense, do Mato Grosso, e passou com dificuldades. Nas quartas-de-final, contra o Grêmio, dois empates em 0 a 0 (mais dois pra conta) e vaga disputada nos pênaltis. Foi aí que a contratação bombástica de R$43 milhões deixou sua marca... negativa. Pato bateu seu pênalti como se estivesse um garoto de 3 anos no gol. Dida agradeceu. O Grêmio agradeceu. Os corintianos pediram a cabeça do Pato.
No Brasileirão, o alvinegro ficou no 0 a 0. Aliás, não só no 0 a 0, mas também no 1 a 1. Foram 17 empates, sendo 10 em 0 a 0 e mais 7 em 1 a 1, o que deixou o Corinthians na mesma distância do rebaixamento e da zona de Libertadores, 10ª posição, ambos inalcançáveis. O fraco desempenho no campeonato nacional comprometeu a renovação de contrato do técnico Tite, que não comandará a equipe no ano que vem. O elenco será renovado, e o elenco campeão mundial será desfeito.
O que melhorar para 2013?
A diretoria anunciou uma reformulação no elenco, que se iniciou com a saída de Tite e a chegada de Mano Menezes. Quem eles trarão para reforçar a equipe não se sabe, mas é fato que o time precisa de dois laterais, um pra cada lado, mais um zagueiro pra ser titular, pelo menos mais um homem de armação e um atacante matador.
Destaque do Ano
Gil
Chegou com bem menos pompa que o Pato no início do ano, mas entrou para o coração da Fiel, algo que o atacante não conseguiu. Substituiu Chicão em alguns jogos no Paulista e não saiu mais. Se o ataque foi muito fraco em 2013, a defesa foi bem forte, muito por causa dele. Os 17 empates no brasileirão poderiam muito bem serem derrotas, caso os defensores, em especial o Gil, estivessem no mesmo nível dos atacantes.
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