Abertura da Copa, momento em que o Mundo para pra ver, e a Arena Corinthians (Itaquerão, Arena São Paulo, fica do gosto do leitor) foi palco da cerimônia, esperada por muitos. Uma bola de led foi a principal atração. Projetou várias imagens e dela saíram Cláudia Leitte, Pitbull e J. Lo pra cantar "We Are One". Gostos à parte, o playback com problemas de sincronização dos três foi destaque. Mas antes teve uma singela (e bota singela nisso) apresentação de algumas manifestações culturais do país. No Brasil, um país continental e miscigenado, ficou complicado representar tantas e tão diferentes culturas, ficou ainda mais complicado pro estrangeiro entender tudo aquilo. Fim da cerimônia, hora da verdadeira abertura.
Desde antes da entrada do gramado, era possível perceber os jogadores brasileiros emocionados pelo momento, chegou no hino e os nervos foram à flor da pele. Hino à capela cantado pela torcida (a mesma que xingou a presidente do país) e pelos jogadores. O clima da Copa estava lá.
Momento do gol contra de Marcelo |
Tamanha emoção ficou sentida nos primeiros minutos de jogo. Muito nervosismo, principalmente do Brasil. Aconteceram vários exageros, sejam de posse de bole, de lançamentos, de vontade de querer acabar com a partida logo no começo. Em um desses exageros, Daniel Alves saiu da lateral-direita e foi pressionar o goleiro Pletikosa, deixou uma avenida a ser percorrida pelos croatas, de lá saiu o cruzamento que encontrou o pé de Marcelo e o fundo da rede em seguida. Balde de água fria, que acordou a seleção brasileira.
Depois de 18 minutos de pressão em busca do empate, Oscar ganhou de três no meio do campo, encontrou Neymar, que puxou pra perna esquerda e bateu pro gol. Não foi do jeito que o camisa 10 queria bater, mas a imperfeição de seu chute tirou a bola do alcance do goleiro, bateu na trave e entrou. Brasil e Croácia foram para o intervalo empatados em 1 a 1.
Nishimura sinaliza o pênalti |
Durante toda a partida ficou nítida uma diferença nos critérios de falta do árbitro japonês Yuichi Nishimura. Enquanto os croatas batiam e ele dava falta, muitas vezes não aconteceu o mesmo com os papéis invertidos. Mas a participação de Nishimura na partida foi pior que isso. Oscar apareceu na ponta direita e achou Fred dentro da área, ele protegeu e caiu, fingiu ser derrubado, uma jogada conhecida dele, o árbitro japonês, que adora marcar um pênalti, não exitou: pênalti e cartão amarelo para o "autor" da infração, Lovren. Neymar bateu, Pletikosa viu a bola passar entre seus dedos antes de ir para o fundo do gol.
Chute de bico fatal de Oscar, Brasil 3 a 1 |
Pra empatar novamente, a Croácia voltou a procurar a bola na área e agora os chutes de Modric de fora da área, mas mesmo com a pressão da equipe quadriculada Júlio César teve que aparecer apenas duas vezes. Nos acréscimos, Ramires conseguiu uma grande roubada de bola, Oscar partiu para cima de dois defensores num contra-ataque fulminante. Pra consagrar a grande partida dele, calando a boca os críticos, o camisa 11 fintou um e de bico surpreendeu o goleiro de fora da área, a bola passou mansamente por Pletikosa, que se esticou todo, mas ela foi lá, balançou o capim no fundo do gol da Croácia (uma homenagem ao grande Silvio Luiz, que faz falta nas narrações da Copa). O nervosismo da estreia passou e a Copa do Mundo começou.
#VaiTerCopa ^-^
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