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domingo, 15 de junho de 2014

Diário da Copa - 3º dia

Festa colombiana, surpresa em Fortaleza, vitória Azzurri e efeito Drogba 

 Dia de bastante futebol - mais que o normal nesse Mundial - com 4 jogos. O primeiro já mostrou que tem vizinho do Brasil querendo fazer história. Mais de 25 mil colombianos foram à BH acompanhar Los Cafeteros, uma verdadeira febre amarela no Mineirão (com mais um hino cantado à capela). Mesmo sem Falcao García, a Colômbia mostrou bom futebol, toque de bola envolvente e conseguiu uma boa vitória sobre a Grécia. 
Armero (centro) comanda a dança na comemoração de seu gol
Cuadrado (cima), Zuñiga (meio) e Rodríguez (baixo)
 comemoram o gol que teve a participação dos três
 Logo aos 5 minutos, Cuadrado fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro para o meio da grande área, James Rodríguez fez o corta-luz e Armero chegou chutando. O desvio de Manolas na bola ajudou a bola entrar, mansamente, no gol de Karnezis. E dá-lhe dancinha no gol de Armero! O goleiro Ospina também mostrou estar em boa fase, assim como toda a defesa colombiana, sem dar espaço para os gregos. Exceto em uma cabeçada de Gekas que foi no travessão, já quando o placar apontava 2 a 0. Teófilo Gutiérrez, após cobrança de escanteio de James Rodríguez e desvio de Aguilar, pôs a bola na rede pra fazer o segundo gol. Aí a Grécia foi pra cima, Mitroglou (vai saber por que tava no banco) entrou e buscou jogo, mas tava difícil passar por Yepes, Zapata e companhia. Pra acabar com a pressão grega, Zuñiga bateu rápido a falta para Cuadrado que avançou com a bola, voltou para Zuñiga, recebeu de volta, deu um leve toque para James Rodríguez chutar pro gol e matar o jogo nos acréscimos. Vitória imponente da Colômbia.


 Uma vitória imponente era o que o uruguaio esperava. Só esqueceram de avisar os costarriquenhos. Luís Suárez ficou no banco (ainda em processo de recuperação da cirurgia no joelho), cabendo a Cavani, Forlán e "Cebolla" Rodríguez a criação e finalização das jogadas. O jogo foi bem disputado, com alguns lances mais ríspidos, até Lugano ser agarrado na área e Felix Brych assinalar o pênalti, convertido em gol por Cavani. A partir daí o que se viu foi um Uruguai recuado, aparentemente deixando de jogar futebol para manter o resultado. Com isso, Joel Campbell e seus companheiros de ataque da Costa Rica começaram a brilhar.

Tristeza uruguaia...

 Ainda no primeiro tempo, dois lances perigosos para a Costa Rica por pouco não garantiram o
...e comemoração costarriquenha no Castelão
empate antes do intervalo. Aos 5 do segundo tempo, a pressão na área uruguaia voltou e, aos 9'', Campbell recebeu a bola sozinho dentro da área, pegou com gosto nela e a pôs no fundo do gol. O jogo típico do Uruguai foi surpreendido por uma Costa Rica sem nada a perder. Três minutos após o empate, Oscar Duarte fez de cabeça. Só aí os uruguaios tentaram voltar a jogar futebol, sem chances. A linha de 5 defensores não foi penetrada pela Celeste, quando a bola passava por eles, o goleiro Navas estava lá. Enquanto a pressão uruguaia seguia, Campbell encontrou Ureña, que saiu cara a cara com Muslera e mandou para a rede. Sacramentada mais uma virada histórica na Copa 2014. No Castelão, em Fortaleza, um Castelazo.      


Marchisio chuta para abrir o placar na Arena Amazônia
Gol de Sturridge
 Na terceira partida do dia, cinco títulos mundiais em jogo. Manaus foi palco de um dos principais jogos da Copa, e já pode-se afirmar que foi um dos melhores. A Inglaterra começou partindo pra cima, com o trio de jovens Surridge, Sterling e Wellbeck abusando da velocidade e dando trabalho para os italianos, em especial para o goleiro Sirigu. Mas a partir dos 10 minutos a Itália começou a controlar a partida, principalmente com Pirlo, Marchisio e Candreva. Os chutes de fora da área foram as principais armas da Azzurra no primeiro tempo, destaque para uma finalização de Balotelli e outra de Marchisio, a qual balançou as redes. Aliás, que bela jogada do gol italiano. Pirlo fez um corta-luz maravilhoso, a bola chegou em Marchisio e saiu direto pro gol. A resposta inglesa demorou dois minutos, com Rooney correndo pela direita e cruzando para Sturridge finalizar. Antes de acabar a primeira etapa, Balotelli por pouco não fez um gol que poderia muito bem ser o mais bonito do Mundial, ao encobrir o goleiro Hart totalmente sem ângulo na ponta esquerda, Cahill salvou. Só que Balo iria conseguir o que queria.

 
Balotelli chega ao gol de desempate da partida
Aos 4'', Candreva cruzou da direita na cabeça do bem posicionado camisa 9 italiano, sem chance para Hart. Daí em diante, a pressão inglesa foi grande, mas a falta de pontaria de Rooney (principalmente) e as boas defesas de Sirigu, substituto do lendário Buffon, lesionado no tornozelo, garantiram a vitória da Squadra Azzurra, que por pouco não ampliou com Pirlo, de falta, já nos acréscimos. Como quem não quer nada, a Itália já obteve um grande resultado no Mundial.

Comemoração do gol de Honda
 Encerrando o dia - e a noite - de jogos, Costa do Marfim e Japão travaram um duelo de dois tipos bem diferentes de jogo. O Japão, com mais toque de bola e disciplina tática, contra a força física e velocidade dos marfinenses. Quem saiu na frente foram os asiáticos, com um belo gol de Honda, em jogada individual, aos 16 minutos. Depois disso, viu-se um jogo disputado no meio-campo e poucas chances de gol até o intervalo, ou melhor, até os 17 minutos da etapa final, quando Drogba entrou em campo.


Gervinho virou o placar, graças ao efeito Drogba
 O artilheiro da Costa do Marfim não estava 100% e por isso não começou jogando, mas a partir de sua entrada, os Elefantes mudaram a história do jogo. Só o fato de Drogba estar presente em campo, principalmente na área dos japoneses, já alterou o rumo da partida. Aurier cruzou, a defesa se preocupou com Drogba, mas foi Bony quem cabeceou e empatou. Dois minutos depois, foi a vez de Gervinho aproveitar cruzamento de Aurier e virar o placar. Pra não dizer que foi só a presença, Drogba chegou perto de marcar, de falta (boa defesa do goleiro Kawashima) e chutando na entrada da área (bola desviada providencialmente por Morishige), mas não precisou fazer o que sabe mais para fazer a diferença. E lá se foi mais um dia de Copa.    

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