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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Diário da Copa - 14° dia

Por um joelho de vantagem. Enfim, deu Bósnia. 
Nada de gol no Maraca. Só Shaqiri.
Torcida argentina no Monumental de Nuñes, digo, Beira-Rio
Messi faz 1 a 0 Argentina
 A classificada Argentina jogou contra a Nigéria em Porto Alegre em dia de Buenos Aires. As duas seleções usaram a mesma escalação da última rodada, com os Super Águias precisando da vitória a fim de não depender de mais ninguém para conseguir a classificação. O que se viu desde o início da partida foram inúmeras oportunidades, um verdadeiro "toma lá, dá cá". Com 2 minutos de bola rolando, Di María recebeu recebeu longo passe de Mascherano e bateu pro gol. Enyeama defendeu, a bola foi na trave, voltou nas costas do goleiro, na trave de novo e ficou na área. Messi chegou fuzilando pra rede. No minuto seguinte, enquanto os hinchas argentinos festejavam, Babatunde achou Musa na esquerda, que puxou para o pé direito e acertou um belo chute. Um a um. O gol nigeriano
Musa comemora o gol de empate nigeriano
foi um balde de água fria para a Alvi Celeste. Até tentaram, mas Enyeama fez um bom trabalho, defendendo chutes de longe de Di María e fechando bem o ângulo num lance com Higuaín. Aí, o fator Messi apareceu novamente. Em duas cobranças de falta, o capitão da Argentina levou perigo para a Nigéria. Na primeira cobrança, Enyeama fez mais uma grande defesa, porém na segunda o goleiro só acompanhou a Brasuca, aparentemente não acreditou que Messi acertaria um chute tão bom quanto o último, pois foi isso o que aconteceu. Bola na rede aos 46' do primeiro tempo.

Musa comemora seu segundo gol na partida
 Na volta do intervalo, voltou o "toma lá, dá cá". Nos mesmos 2 minutos, agora da etapa final, Musa fez tabela com Emenike, aproveitou o buraco na defesa argentina e fez mais um. Quando menos se espera, algum defensor "hermano" dá uma bobeada e deixa espaço para o adversário, isso aconteceu em todos os gols sofridos pela Argentina no Mundial 2014. Só que a sorte está do lado da Alvi Celeste. Di María tentou outra de longe, outra defesa de Enyeama. Na cobrança de escanteio, ninguém conseguiu desviar a Brasuca na primeira trave, ela foi passando, perdendo altura e bateu no joelho de Rojo, que só viu que ela tinha batido nele quando olhou para o gol e lá estava a bola, balançando a rede aos 4 minutos. 
Rojo apareceu na área e desempatou de joelho
Messi deu lugar a Ricky Álvarez
 Após a saída de Messi e entrada de Ricky Álvarez, a Argentina teve uma perceptível queda de ritmo, embora Lavezzi e Garay tivessem perdido boas chances de ampliar o placar. Com isso, a Nigéria foi pra cima, criou boas oportunidades (uma delas bem parecida com o lance do primeiro gol, mas dessa vez Musa teve o chute travado por Zabaleta), mesmo assim a partida se encerrou 3 a 2 para a Argentina, que ficou com o primeiro lugar do grupo F. Já a Nigéria ficou dependente da outra partida do grupo.

Dzeko chutou sem chances de defesa de Haghighi
 Em Salvador, o Irã brigava pela classificação inédita para as oitavas no Mundial, a Bósnia pela honra, pela primeira vitória em Copas (poderia estar na briga pela classificação caso a arbitragem no duelo contra a Nigéria não tivesse atrapalhado). Por mais incrível que tenha sido o jogo Argentina 1 x 0 Irã, a realidade foi dura para os Príncipes da Pérsia. Dzeko, sempre um perigo para a defesa adversária, obrigou Haghighi a fazer boa defesa logo no início da partida. Com espaço, o matador bósnio bateu de fora da área, dessa vez sem chance de defesa para o goleiro iraniano. Em busca do empate, Shojaei chutou forte, no travessão. O Irã não tinha qualidade suficiente para conseguir o que queriam.

Reza Gooch fez o gol de honra do Irã
 Aos 13' do segundo tempo, Hosseini errou na saída de bola, a defesa mal posicionada do Irã viu Pjanic sair sozinho pela direita (esquerda do ataque) e fazer o 2 a 0. O gol acalmou as coisas na Fonte Nova, até que Ghoochannejhad, pra alegria dos iranianos e tristeza dos narradores, aproveitou cruzamento de Nekounam e deu um pouco de esperança para a seleção. Tinha tudo pra ser um grande final de jogo, não fosse o lance seguinte do gol. Em contra-ataque, Vrsajevic foi acionado e correu em direção da meta do Irã. Chegou, bateu cruzado, gol. Primeira vitória da Bósnia, despedida de ambos da competição.           
Vrsajevic comemora o terceiro gol da vitória bósnia

 O Maracanã teve seu quarto jogo na Copa disputado entre França e Equador. Já
Disputa de bola no 0 a 0 entre Equador e França
classificados, Les Bleus entraram em campo com 5 reservas, ao contrário de La Tri, que ainda brigava para chegar às oitavas. Mesmo precisando do resultado, os equatorianos fizeram pouco para movimentar o placar, tanto é que os franceses criaram mais oportunidades do que quem estava realmente interessado na partida. Lances perigosos de fato foram poucos, como as cabeçadas de Pogba (defendida por Domínguez) e de Enner Valência (também defendida por Llorris) no primeiro tempo.



Lance que causou a expulsão de Valencia
 A etapa final foi mais interessante desde os primeiros minutos, quando Griezmann chutou, Domínguez espalmou e a Brasuca tocou na trave. Pouco tempo depois, Antonio Valência entrou de sola em uma jogada, o árbitro marfinense Noumandiez Doue mostrou o cartão vermelho. Com um a menos e vitória da Suíça contra Honduras, ficou mais difícil ainda para o Equador. Conseguiram ter chances de gol em contra-ataques, só que a concretização das jogadas não aconteciam da melhor maneira. A França também estava num dia difícil de acertar o gol, no máximo, acertaram o goleiro Domínguez. Desse jeito, não tinha como sair do 0 a 0. Equador fora da Copa.



Bola de Shaqiri foi no ângulo de Valladares
 Se La Tri saiu, quem ficou foi a Suíça. Em Manaus, os europeus encararam Honduras, assim como em 2010, quando as mesmas seleções se enfrentaram na última rodada, o resultado foi o empate e ambas morreram abraçadas. Porém, dessa vez foi diferente. Por mais que o placar final apontasse 3 a 0, foi longe de ser um jogo brilhante dos suíços. Los Catrachos não são adversários perigosos e não aproveitaram as oportunidades que criaram. A saída de bola da Suíça com Behrami é ruim e suscetível a erros que podem custar contra-ataques, mas não teve nada disso hoje, porque Shaqiri acertou um chutaço de fora da área aos 5' de jogo. O gol esfriou as duas equipes, com Honduras ficando mais tempo com a bola e a Suíça jogando no contra-ataque. 
Comemoração do primeiro gol suíço
Benaglio teve que trabalhar no jogo contra Honduras
 Foi no contra-ataque que os suíços ampliaram o placar. Inler encontrou Drmic no meio-campo, que passou para Shaqiri correr e ficar cara-a-cara com o gol. Na saída do goleiro Valladares, ele marcou o segundo. Drmic e Xhaka também tiveram chances - não no contra-ataque - mas não conseguiram marcar. Assim como os hondurenhos, que chegaram perto, com Bengston tirando o goleiro Benaglio da jogada (Rodríguez salvou na linha), e o próprio Bengston em cabeçada (grande defesa de Benaglio). Entretanto, as redes só tinham olhos para um jogador: Shaqiri. Em outra jogada com Drmic, ele recebeu e chutou no contrapé de Valladares, matando a partida. Depois disso, até levou a bola pra casa.
Shaqiri agradece a torcida após a partida e leva a Brasuca pra casa
 Confrontos das oitavas que foram definidos hoje (25/06): França x Nigéria e Argentina x Suíça. 

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