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domingo, 15 de junho de 2014

Diário da Copa - 4º dia

Virada a tempo, passeio francês (sem A Marselhesa) e Messi by Messi em um ato

Enner Valencia comemora o primeiro gol da partida
 No quarto dia de futebol de alto nível pelo Brasil, Suíça e Equador abriram os trabalhos. No início da partida, começou o domínio da posse de bola dos europeus e a compactação da defesa equatoriana buscando o contra-ataque. Isso foi do início ao fim do jogo, salvo algumas excessões, como as bolas paradas. Aliás, foi em uma delas que o Equador abriu o placar. Walter Ayoví cruzou para Enner Valencia, sozinho ele subiu e marcou o gol. Depois disso, o jogo seguiu da mesma maneira (maior pressão da Suíça) até o intervalo. Foi quando Ottmar Hitzfeld fez a primeira substituição, saiu Stocker e entrou Mehmedi.

Seferovic esperou a oportunidade... e ela veio
 Na primeira bola que foi para Mehmedi, uma cobrança de escanteio direto pra sua cabeça, depois direto pro gol, aos 2 minutos. Aos 27, um polêmico impedimento tirou o gol de Drmic. Não foi daquela vez que a virada chegou, mas foi depois. Mas não por Drmic. O atacante apareceu pouco e acabou substituído por Seferovic, titular da seleção, mas uma má fase o deixou no banco. Má fase? Imagina se a fase dele fosse boa. Entrou aos 30" e ficou esperando a primeira oportunidade. Ela veio no "apagar das luzes" (talvez não seja a expressão correta, já que eram por volta de 15h em Brasília, um sol pra cada um dos 68.351 expectadores presentes no Mané Garrincha), após Antonio Valencia puxar contra-ataque para o Equador, mandar no meio da área para Arroyo, que foi desarmado por Behrami. O camisa 11 armou o contra-contra ataque, sofreu falta, levantou-se rapidamente (o juiz ameaçou apitar a infração, mas seguiu o jogo) e passou para Seferovic na ponta-direita, que virou para Rodríguez e partiu em disparada para dentro da área. Rodríguez viu e cruzou forte, rasteiro, direto para o camisa 9 em "má fase" estufar a rede do Equador no último suspiro do jogo. Terá sido esse o gol da classificação?   

 Outro jogo do grupo E foi disputado entre França e Honduras. Mas a "peleja" mesmo não merece tanto destaque assim. Vitória francesa sem dificuldades, ainda mais depois da expulsão de Wilson Palacios no final do primeiro tempo após cometer pênalti. Benzema bateu e abriu o placar. Mais dois gols saíram no segundo tempo, outro de Benzema, o terceiro da
E aí, Benzema? Entrou?
partida, e um de Valladares contra, num lance histórico. Pela primeira vez a tecnologia no futebol mostrou sua utilidade. Benzema recebeu cruzamento na área e bateu de primeira, na trave. A bola voltou na mão do goleiro Valladares, que não teve tempo de reação suficiente. Bateu nele, foi de mansinho pro gol, entrou, e o goleiro tirou de lá. Sandro Meira Ricci, árbitro brasileiro, ao receber a confirmação do gol, apitou para entrar na história.



Franceses e hondurenhos não esperavam
a não execução dos hinos nacionais
 Pra ficar na história também foi a lambança da organização da partida no Beira Rio. Já na entrada das equipes, a já conhecida música da FIFA não era ouvida. Jogadores perfilados, torcedor francês esperando A Marselhesa ser tocada, mas nada. Tanto França como Honduras não tiveram seus hinos tocados por causa de um problema no som, se cumprimentaram e foram pro jogo. Mesmo assim, Les Bleus ouviram A Marselhesa, cantada à capela pela torcida francesa quando perceberam que não teriam as execuções oficiais. Gafe histórica em Porto Alegre. Que isso não se repita. Uma vez já tá bom demais.     
Maracanã lotado para Argentina x Bósnia
 Pra encerrar, a estreia de um dos favoritos: a Argentina, contra a Bósnia. Estreia do Maracanã. Antes de começar a partida, um momento especial. Hino bósnio tocado pela primeira vez em copas (sorte que o jogo não foi no Beira Rio). O mais jovem país do Mundial mostrou que já pode surpreender em sua primeira participação. Fez jogo duro contra a equipe de Messi, Agüero e de milhares de torcedores presentes no Maraca. Pena que o início comprometeu tudo. Na cobrança de falta de Messi cruzada na área, após desvio, a bola bateu na perna de Kolasinac e entrou, com pouco menos de 3 minutos de partida. Mesmo com esse desastre logo no início, a Bósnia manteve sua tática de tentar o contra-ataque, mas também de apostar na criação de Pjanic e Misimovic. Messi? Procurou o jogo algumas vezes, mas não encontrou espaço, até os 20 minutos da etapa final.



Messi comemora com muita energia seu gol
 Com uma oportunidade, ele já fica satisfeito. Recebeu na intermediária (ao som de "Olê Olê Olá! Neymar! Neymar!", cantado pelos brasileiros), tabelou com Higuaín, deixou um marcador para trás, fez com que esse trombasse com outro e chutou rasteiro. A bola bateu na trave e entrou (comemoração ao som de "Olê Olê Olê! Messi! Messi!", cantado pelos hinchas argentinos, em apenas um de muitos momentos de sadia rivalidade entre Brasil e Argentina na arquibancada do Maracanã). Ibisevic, aos 40", fez o gol de honra da Bósnia, mas nada a mais foi possível conseguir. O 2 a 1 foi pouco para uma equipe considerada favorita, na opinião de quem não conhecia a Bósnia e sua heroica geração. É fato que di Maria e Agüero deixaram a desejar, mas numa estreia contra uma boa seleção é possível de se entender. O que não dá pra entender é como se vive sem uma Copa do Mundo durante 3 anos. Só jogo bom até agora.       

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