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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Planos B

 Após a Copa do Mundo, o fã do futebol sentiu um baque tremendo com o retorno do Brasileirão. O nível técnico deixa a desejar e o expectador passa a buscar coisa melhor para ver, para torcer inclusive. Da mesma forma que o Brasil encontrou o automobilismo (destaque para a Fórmula 1) e o vôlei durante o momento de seca do futebol nacional no final dos anos 80 e início dos 90, alguns esportes podem seguir esse rumo e entrar (ou até mesmo retornar) no coração do torcedor. A seguir, algumas modalidades com potencial de conseguir isso.

 Rúgbi - Chegou com Charles Miller ao Brasil, juntamente com o futebol. Um esporte foi escolhido e o outro jogado pra escanteio durante um século. Os poucos que se interessaram pelo rúgbi se apaixonaram e se reuniram em 2010 para iniciar um processo de valorização do desporto no país, junto com sua profissionalização. De lá pra cá, o orçamento do esporte cresceu, de R$30 mil para cerca de R$17 milhões em 2014, com o patrocínio de grandes empresas como o banco Bradesco e a multinacional Unilever. Em nível de clubes, o Brasileiro de Rugby (também conhecido como Super 10) é disputado desde 1964, mas vem ganhando mais atenção nos últimos anos. Já a Seleção Brasileira, conhecida como Os Tupis, também vem em fase de crescimento. Com o aumento da cobertura da mídia, é a modalidade com mais potencial das que começaram a recentemente atrair a atenção do público.   

 Artes Marciais - Ame-a ou a odeie. Esse é o grande problema das artes marciais na busca por maior popularização. Enquanto muitos as descobrem e passam até mesmo a praticá-las (é notório o surgimento de muitas academias de Jiu-Jitsu, Kickboxing, Muay Thai entre outras por todo o país) devido, obviamente, ao maior espaço que o MMA conseguiu na mídia nacional, outros são expressamente contra a prática, chegando a nem mesmo considerar um esporte. O deputado federal do PT de São Paulo, José Mentor, elaborou um projeto de lei para proibir a transmissão de MMA no país, rejeitado pela comissão de turismo e esporte da Câmara. Ao contrário de outros esportes, existem nomes brasileiros de grande reputação no ramo, como Anderson Silva, José Aldo, Lyoto Machida, Vitor Belford e os irmãos Nogueira (Minotauro e Minotouro), só pra citar alguns, o que facilita a ascensão. Entretanto, a divergência de opiniões é o calcanhar de Aquiles das artes marciais.  

 Basquete - Da lista, é o que tem mais história no Brasil. Ser bicampeão mundial num esporte dominado por países com muito mais cultura de esporte é pra poucos. Também possui figuras importantes do passado, como Wlamir Marques, Amaury Passos, Ubiratan, Rosa Branca, Hélio Rubens, Carioquinha, Marcel, Maury, Guerrinha, Pipoka, Paulinho Vilas-Boas e Oscar Schmidt. No presente, há tempos que não estava tão em alta no basquete internacional, com Marcelinho Huertas fazendo sucesso na Espanha, Nenê decidindo partidas no Washington Wizards, Varejão sendo elogiado por ninguém menos que LeBron James e Tiago Splitter se tornando o primeiro brasileiro campeão da NBA. Mas como que o basquete deixou de ser o segundo esporte mais popular do país para brigar por uma quarta ou quinta posição? Por mais que alguns digam que foi devido à ascensão do vôlei (com direito a migração de mão-de-obra) e a falta de uma boa geração, não tem como negar que a gestão da Confederação Brasileira de Basquete foi quem mais contribuiu para a queda popularidade do esporte. Com o NBB, voltou-se a ter certa organização, mas o nível técnico é bem baixo. A NBA segue como principal audiência do basquete no país e atrai ainda mais atenção. Inclusive, ela é a maior esperança para o aumento da popularidade do esporte, enquanto o NBB pega carona. No Mundial desse ano, o Brasil tem a chance de atrair os holofotes para si, caso faça uma grande campanha, e tem time pra isso. 
  
 Esportes de inverno - Segundo pesquisa divulgada pela Deloitte (uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do Mundo) em 2011, os esportes no Brasil com mais interessados em conhecer e praticar são os de inverno (45% dos entrevistados escolheram, em segundo ficou o rugby com 22% e em 3° o golf juntamente com o ciclismo, com 21%). Claro, aqui não tem neve suficiente nem pra fazer um boneco, muito menos para esquiar, nem gelo suficiente para fazer rinks de hockey ou curling, há quem diga que isso é do brasileiro, querer ter o que não pode, mas é fato que os esportes no gelo e neve tem enorme potencial no país, após cada Jogos Olímpicos de Inverno dá pra se notar isso. O problema é a falta de brasileiros na disputa das competições, aí dificulta a maior disseminação no país. Vide a Fórmula 1, que já foi bem mais acompanhada pelos brasileiros do que é agora, quando não há sinais de tupiniquins sendo protagonistas.

 Futebol Americano - cada temporada que passa, as transmissões da NFL na ESPN ganham mais audiência. Segundo a mesma pesquisa da Deloitte, o futebol americano já era o 10º esporte mais popular em 2011 (empatado com o handebol, com 7%). Em 2014, deve estar mais próximo ainda do top 5. No Brasil, o esporte segue no amadorismo, mas em ascensão. Após o início das transmissões da Band na década de 90, os fãs se reuniram e criaram a Associação de Futebol Americano do Brasil em 2000. Em 2013, o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano contou com 34 equipes participantes, divididos em 4 conferências (2 na Norte, 14 na Nordeste, 10 na Central e 7 na Sul). Times de regiões com o futebol pouco desenvolvido chegam a atrair mais público para as partidas de futebol americano, é o caso de Cuiabá, na qual a média de público do Cuiabá Arsenal é superior à das partidas do Campeonato Mato-Grossense. Mas há quem considere o esporte violento e não entenda as táticas e estratégias dele, isso pode atrapalhar. 


Tênis - sua situação é deferente das dos demais. Possui bastante tempo de exposição na mídia (principalmente nos canais fechados), mas é um dos menos disseminados. Uma porque faltam brasileiros nas fases finais dos principais eventos (principalmente nas competições individuais), outra é por causa da própria exposição na mídia, voltada mais para a elite, pois o conteúdo é veiculado em sua maior parte nos canais fechados (devido ao tempo de cada partida, pode-se dizer o mesmo do futebol americano e muitos outros), outra coisa é o valor gasto para se praticar o esporte. Não é barato comprar uma raquete, fazer a manutenção de suas cordas, comprar muitas bolinhas, por isso o tênis é considerado um esporte de elite. Mesmo assim, a elite pode contribuir mais para o crescimento do esporte, não só no investimento na garotada com condições financeiras, mas também na maior participação social deles, ajudando pessoas sem condições de ter a chance de conhecer o esporte, até mesmo descobrirem talentos que não seriam descobertos sem a oportunidade. Há sim bastante potencial no tênis.   

 Só foram citadas as situações dos esportes no gênero masculino, mas todos os esportes falados por aqui também em momentos semelhantes no gênero feminino, só que em escala menor. 

Felipão: a 6 anos vivendo apenas do passado

Felipão campeão da Libertadores com o Palmeiras em 99
 A carreira de Luiz Felipe Scolari como treinador acabou em 2008, com a eliminação de Portugal nas quartas-de-final da Eurocopa para a Alemanha (ela mesmo) por 3 a 2. De lá pra cá, ele passou a ter opções de emprego mais pelo que fez do que pelo que poderia vir a fazer. Claro, quem é cinco vezes campeão estadual (bi alagoano pelo CSA e tri gaúcho pelo Grêmio), três vezes do Brasil (naquele momento, com o Criciúma em '91, o Grêmio em '94 e o Palmeiras em '98), uma vez Brasileiro (em '96 pelo Grêmio), duas vezes da Libertadores ('95 com o Grêmio e '99 com o Palmeiras) e campeão do Mundo pelo Brasil pode usar o sinônimo de "treinador campeão" para chamar a atenção das equipes, mas também tem que se fazer valer.


Felipão durou pouco no Chelsea
 Ganhou a oportunidade de dirigir o inglês Chelsea logo após a saída de Portugal. Lá, mostrou dificuldades com os pontos corridos da Premier League. Conseguiu 11 vitórias seguidas fora de casa, o problema foram alguns tropeços no Stamford Bridge, casa dos Blues, que deixaram a equipe para trás na disputa pelo título. Além disso, sofreu com idioma que não dominava e com a divisão do elenco (algo difícil de ver num time comandado por ele), aí Big Phil voltou a ser Felipão em 8 meses, demitido por Roman Abramovic. 


Apresentação de Scolari no Bunyodkor
 com direito a roupa regional
 Na experiência mais alternativa de sua carreira, foi para o Uzbequistão ser técnico do Bunyodkor. Com investimentos de empresas do setor petrolífero do país, Felipão montou uma boa equipe, com Rivaldo e o jogador asiático do ano anterior (2008), Server Djeparov. Foi campeão uzbeque invicto com 4 rodadas de antecedência, aproveitamento de cerca de 95%. Mesmo com tantos números positivos, não foi eleito melhor treinador do torneio (prêmio dado a Igor Shkvyrin, quarto colocado com o Olmaliq FK), mas isso era o de menos. O título em uma liga bem menos disputada e o histórico dele motivou o Palmeiras a chamá-lo de volta para reviver os grandes momentos passados pelo clube no final da década de 90.


A segunda passagem de Felipão no Palmeiras
 terminou de forma melancólica
 Nos dois anos que permaneceu no Palmeiras, notou que a realidade do clube não era a mesma da primeira passagem dele. O dinheiro do leite (da Parmalat) não estava lá. Aliás, achar verba estava difícil. Felipão, além de ter sido contratado com a esperança de voltar aos tempos de glória do Alviverde, teve sua primeira experiência como "escudo". Na gestão de Arnaldo Tirone, atuou como tal. O time ruim que tinha em mãos conseguiu conquistar a Copa do Brasil, o que foi mais prejudicial do que benéfico para o clube, que passou a acreditar que estava no caminho certo. O rebaixamento no mesmo ano provou o contrário. Felipão já não se encontrava mais no comando quando a derrota para o Flamengo decretou o descenso da equipe para a série B. Ele já estava a caminho de outro projeto, também valendo mais de seu histórico do que de seu momento atual: a Seleção Brasileira.


O Brasil de Felipão foi escorraçado do Mundial
 Junto com Parreira (além do inseparável Murtosa), fez outra vez o papel de "escudo", agora da direção da CBF (Marin e Del Nero, em especial). Semelhante ao Palmeiras, mas com uma mão-de-obra mais qualificada, deu sinais de que levava a Seleção para o caminho certo com a conquista da Copa das Confederações. Desta feita, foi a Copa do Mundo que provou o contrário. Sim, a Copa como um todo, não só os 7 a 1 da Alemanha, seguido dos 3 a 0 da Holanda. Desde Sérvia e Panamá, os amistosos pré-Mundial, a situação não mostrava ser a de "Brasil com a mão na taça" e não foi, nunca chegou a ser. 


Será que depois de 6 anos Scolari deixará de viver do passado?
 Felipão deixou o comando técnico da Seleção com o futuro nebuloso. Só teria a oportunidade de dar a volta por cima em um lugar, justo onde foi contratado, no Grêmio. Lá, também será escudo da diretoria e de seu amigo, o presidente do tricolor gaúcho Fábio Koff, que sofreu com os péssimos investimentos de sua gestão e de gestões anteriores, causando problemas financeiros. O nome de um treinador de respeito, tanto para situação como oposição, pesou bastante na escolha. Mas Scolari não poderia escolher um momento melhor do clube, pois ele mesmo está em situação pior, como foi mostrado aqui. Ou Felipão terá uma grande passagem e voltará à carreira de treinador, ou será a derrocada final de um dos maiores técnicos da história do futebol.   
  

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Meta olímpica?

 Falta pouco para os Jogos Olímpicos de 2016 começarem (sim, pouco. Num planejamento olímpico, dois anos é pouco). Mesmo com as obras num estado "cru", dizem que vai ter Olimpíada, mas enfim, não será disso que o texto falará (em breve). O que se falará aqui é da expectativa do COB, em especial do superintendente Marcus Vinícius Freire, de conquista de
medalhas em 13 ou 14 modalidades, a fim de entrar no top 10 do ranking geral dos Jogos, algo inédito para o país. "Uma coisa é meta, outra coisa é obrigação, traçamos lá atrás em 2009. Não traçamos ser top 5 porque é impossível. Estar no top 10 é uma meta arrojada, mas é factível. Se não tiver 27 medalhas, tiver 26 e ficar em 11º, faz parte do jogo", afirmou Freire.


 A meta do COB conta com uma divisão dos esportes em 4 grupos. O 1° é formado por modalidades "vitais", que possuem histórico de conquistas do Brasil e maior garantia de medalhas, casos do vôlei, vôlei de praia, vela, natação, atletismo, judô e futebol. O 2° é composto por modalidades potenciais, que obtiveram bons resultados nos últimos eventos e vêm em ascensão, como boxe, ginástica e taekwondo. O 3° grupo é constituído por esportes que podem vir a ganhar medalha e contribuir para a meta brasileira, mas sem grandes expectativas, as chamadas modalidades contribuintes, estão entre elas handebol, ciclismo BMX e pentatlo moderno. O último é chamado de "legado", com o objetivo apenas de evolução para próximas Olimpíadas, como hóquei sobre grama, esgrima, rúgbi e badminton.  

 Se o COB tem a meta de chegar no top 10 com 27 medalhas, o Brasil terá que obter por volta de 8 ouros, no mínimo. Isso porque, nas edições passadas, aqueles que conseguiram ficar entre os 10 melhores com por volta de 27 medalhas, obtiveram 8 douradas, é o caso da Itália em 2012 e 2008. A Austrália, 10ª na última edição, teve 7 de ouro, porém conquistou 35 medalhas. A França, em 2008 chegou à 10ª posição com 7 ouros, 41 no total. Esperar chegar ao top 10 é esperar medalhas de ouro (é o que interessa na contagem do COI). Portanto, o COB tem como meta a melhor campanha da história do país. Será que o comitê faz o suficiente para isso acontecer?

 Quais esportes dos 4 grupos que o COB formou tem mais chances de subir ao pódio daqui dois anos?

 Judô - Teve boa participação em Londres 2012, com uma medalha de ouro (de Sarah Menezes) e 3 bronzes (de Mayra Aguiar, Felipe Kitadai e Rafael Silva). Além dos atletas medalhistas da última Olimpíada, o esporte ainda conta com Rafaela Silva, Érika Miranda e Maria Suelen Altheman como esperanças de grandes feitos em 2016.


Natação - Sempre tem expectativa de medalhas. No Rio, Cesar Cielo, Thiago Pereira e Felipe Lima podem se destacar nas piscinas. Já Poliana Okimoto, Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo são chances de medalhas em águas abertas.

 
Handebol - O título mundial conquistado em 2013 pelas meninas do Brasil dão a esperança de um maior crescimento profissional para o esporte no país, o que poderá ter bons resultados futuros. Em 2016, a base da equipe será a de 2013 provavelmente, mais experiente (Alexandra Nascimento, principal jogadora da seleção, estará com 34 anos, por exemplo). Pode ser a Olimpíada delas.

 Boxe - A campanha histórica em 2012, com uma prata e dois bronzes, pode ser repetida ou até mesmo superada no Rio. Para isso, o Brasil conta com Robson Conceição (prata no Mundial de 2013), Patrick Lourenço (quarto lugar no Ranking Mundial no final de 2013), Everton Lopes (campeão mundial em 2011 e bronze em 2013, tem experiência de duas Olimpíadas) e Juan Nogueira (nome promissor no peso-pesado). Esquiva e Yamaguchi Falcão, medalhistas em Londres, estão de fora, pois se profissionalizaram.

 Futebol - Depois da campanha fraca (no mínimo) na Copa 2014, a CBF se volta para a Olimpíada. Embora seja praticamente medalha garantida, a dourada nunca foi conquistada.  Alexandre Gallo será o encarregado de montar a seleção para 2016, em busca do até agora inalcançado ouro, que passou de geração pra geração, mas ninguém chegou lá. O futebol feminino não é tão valorizado pela CBF e isso pode causar resultados pouco desejados. O que mantém a equipe no caminho é o talento de Marta e suas companheiras.  

 Vôlei - Se tornou o principal esporte fonte de ouros do Brasil. Tanto masculino como feminino mantém chances de medalhas a cada ciclo olímpico. No entanto, Estados Unidos e Rússia possuem forças suficientes para dificultar a vida das duas equipes brasileiras. Além das duas potências, Sérvia, Itália, Irã e Polônia podem atrapalhar os homens e China, Sérvia e Japão as mulheres.

 Vôlei de praia - Já em 2012, a concorrência no esporte era alta. Tanto é que o Brasil não conseguiu ouro nem no masculino (prata com Alisson e Emanuel) nem no feminino (bronze com Juliana e Larissa). Em 2016, o problema será maior ainda. No Circuito Mundial de 2014, nenhuma dupla masculina brasileira venceu uma etapa da competição (foram 9 até agora) e só duas femininas venceram uma cada (em 10 etapas). Alison/Bruno e Pedro/Emanuel são as principais duplas do país entre os homens e concorrem atualmente com fortes duplas, como Lupo/Nicolai (Itália), Smedins/Samoilovs (Letônia), Dalhausser/Rosenthal (EUA) e Fijalek/Prudel (Polônia). Entre as mulheres, Juliana/Maria, Talita/Taiana (parceria encerrada), Fernanda/Taiana e Bárbara/Ágata são as melhores do país em 2014, mas Walsh/Ross (EUA), Holtwick/Semmler (Alemanha), Slukova/Kolokova (Rep. Checa) e duplas chinesas também aparecem bem. Vale dizer que a CBV mudou recentemente os planos do sistema de seleções na modalidade, que foram criadas no início de 2013.

 Ginástica artística - Possui talentos, só que menos apoio financeiro do que merece. São poucos os clubes no Brasil com equipes de ginástica (o Flamengo é talvez o principal, mas sempre a situação é instável por lá), o que deixa por muitas vezes os atletas sem lugar para treinar, como é o caso de Sérgio Sasaki, que conseguiu no Pinheiros um espaço para se preparar, sem vínculos com o clube. O COB anunciou a montagem de um CT na Arena da Barra, só agora. Antes tarde do que nunca. Mesmo com algumas pedras no caminho (e bota pedra nisso), a modalidade ainda é esperança de medalhas, principalmente o especialista nas argolas, Arthur Zanetti.

 Vela - Robert Scheidt vai para sua 6ª Olimpíada, em busca da 6ª medalha. Voltará à classe Laser, onde foi bicampeão olímpico ('96 e '04). Outros atletas brasileiros do esporte que será disputado na Baía de Guanabara (poluída) com chances de medalha são Jorge Zarif (da classe Finn), Ricardo Winici, o Bimba (classe RS:X), Bruno Prada (Finn) e as duplas Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan (470) e Martine Grael/Kahena Kunze (49erFX). 

 Se for observar a situação atual dos esportes olímpicos no país e como os atletas "se matam" pra conseguir apoio, colocar um top 10 como meta é acreditar em Saci Pererê. O Brasil tem talento, pessoas para praticar as modalidades, porém falta investimento e distribuição adequada da verba para considerar a sede dos próximos Jogos Olímpicos candidata ao top 10. 

     
  

   


    

terça-feira, 22 de julho de 2014

Ah, não!

Algum problema?
 Tite? Luxemburgo? Muricy? Marcelo Oliveira? Jorge Sampaoli? Não faltavam nomes para assumir o comando da Seleção, alguns melhores que outros, mas os comandantes da CBF conseguiram surpreender, pra pior. Dunga foi o escolhido. O mesmo que ouviu o canto de "Adeus, Dunga!" durante as Eliminatórias por conta de não conseguir vencer em casa, nem mesmo fazer gols, durante 3 partidas (contra Argentina, Bolívia e Colômbia), mas saiu por cima com a 1ª posição, muito mais por conta dos tropeços dos adversários. 

 O mesmo Dunga que seguiu a "coerência" em 2010 e levou para a Copa da África do Sul uma equipe que dava pra saber que não seria campeã, era questão de tempo até ser eliminada, o que aconteceu nas quartas-de-final, diante da Holanda. Dentre os convocados pelo coerente e comprometido treinador estavam o goleiro Doni (não custa lembrar a qualidade de seu empresário, já que ele era bem razoável), o lateral-esquerdo Michel Bastos (se destacou no Lyon, mas como ala/ponta esquerda), os volantes Felipe Melo (ele mesmo), Gilberto Silva (não era mais o mesmo), Josué (longe de ser o mesmo) e Kléberson (nunca foi o mesmo desde 2002, em 2010 estava bem pior) e o meia Julio Baptista (ajudou o técnico na Copa América de 2007, mas 3 anos depois não merecia estar onde estava). Deixou de fora o ainda interessado Alexandre Pato, Ganso (antes de sofrer a lesão no joelho) e Neymar. No final das contas, o Brasil teve que torcer para Kaká, longe da forma física ideal por ter voltado de lesão a pouco tempo, jogar o máximo que podia no momento. Coerentemente, a Holanda eliminou a Seleção.

 Dunga preferiu morrer abraçado com seu time medíocre e foi mandado embora justamente da Seleção. Não teve nada de injusto. Ele decidiu fazer o que pensava (o que teimava) e quebrou a cara. Tudo bem, não saiu com 7 gols nas costas, reclamando de "apagão", nem precisava disso pra sair do cargo. 

 "Com Dunga, não terá a 'mamata' da Rede Globo", é o que defendem algumas pessoas (e veículos de imprensa, como a Rede Record). Precisa ser tão extremista assim? Pode até ser que Dunga feche a porta para a Globo e todas as outras emissoras (seria ingênuo dizer que alguém senão a Globo teria exclusividade), mas não será por isso que o Brasil jogará bem. Tenho certeza que Sampaoli faria coisa semelhante, com muito mais chances de provocar o sucesso da Seleção.

"Com Dunga, não terá jogador chorando", também ouvi essa. Realmente, quem vai chorar é o torcedor da Seleção.

"Depois dos 7 a 1, precisamos resgatar o amor à camisa amarelinha!", esse papo foi o mesmo quando Ricardo Teixeira (lembra dele?) anunciou Dunga em 2006, após o Brasil deitar e rolar nas baladas de Weggis e enrolar em campo, comandado por Parreira (percebeu que o tempo passa, mas os nomes são os mesmos?). 

 Poderia falar de muito mais contra a escolha de Dunga, só que já é o suficiente para perceber que ele não é o nome ideal para comandar a seleção brasileira, nada mais é do que um escudo da dupla Marin/Del Nero, que já usou desse artifício com Felipão/Parreira. Quando anunciaram Gilmar Rinaldi como Coordenador-geral de Seleções, o pior já poderia ser esperado. E o pior não é o Dunga, ainda está por vir. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Ganhar é a única opção"

Apresentação da Seleção Brasileira de basquete, em São Paulo
 Se Parreira declarou que o Brasil tava com a mão na taça na Copa do Mundo de futebol, o treinador da Seleção Brasileira de basquete, Rúben Magnano, prega a busca pela vitória com menos favoritismo, mas com muita esperança no Mundial de basquete, que será realizado a partir de 30 de agosto. Na apresentação da equipe comandada por ele no Hotel Bourbon Convention, em São Paulo, Magnano declarou que, no nível profissional, ganhar não é o mais importante, mas sim a única opção e dessa forma ele e os jogadores devem pensar. "Ganhar esse torneio seria um 'agente multiplicador' muito importante para jovens garotos que estão ingressando no basquete. A confiança que me deu a CBB e os jogadores para continuar após a Copa América é muito boa e deixa um desafio ainda maior para mim", completou.


Huertas durante amistoso contra os EUA em 2012
 Das 12 vagas, 10 foram completadas. Magnano deve tirar os dois últimos nomes da seleção que disputará o Sul-americano entre 24 e 28 de agosto. Os 10 já chamados são os armadores Marcelinho Huertas (do Barcelona, um dos melhores da posição no Mundo) e Larry Taylor (do Bauru, não vive a melhor das fases, porém tem a confiança de Magnano), os ala/armadores Leandrinho (do Phoenix Suns, pode fazer a diferença se nada atrapalhar) e Alex Garcia (agora do Bauru, ainda é o maior nome defensivo da equipe), os alas Marquinhos (do Flamengo, o único da posição que merece vaga cativa) e Marcelinho Machado (do Flamengo, pra mostrar a falta de alas que o país vive no momento, ainda mais de alguém que Magnano confie), os alas/pivôs Guilherme Giovannoni (do Brasília, a idade começou a pesar, não o bastante para tirá-lo do nível da seleção) e Anderson Varejão (do Cleveland Cavaliers, um dos principais reboteiros da NBA), além dos pivôs Nenê (do Washington Wizards, fez grandes partidas na última temporada) e Tiago Splitter (campeão da NBA pelo San Antonio Spurs). 


Marcelinho Machado
 durante a Olimpíadas 2012
Splitter e Nenê nas Olimpíadas de Londres
 Mesmo faltando duas vagas para fechar o grupo do Mundial, já dá pra perceber que Magnano tem em mãos um elenco experiente, com média de idade alta (32 anos, com Splitter o mais jovem, com 29, e Marcelinho Machado o mais velho, com 39), pode ajudar contra um possível nervosismo, assim como também pode complicar caso tenha a ocorrência de partidas mais fisicamente intensas, ainda mais devido ao histórico de lesões dos convocados, principalmente dos jogadores do garrafão, a área mais forte da equipe tupiniquim.

 Depois de cerca de uma semana de treinos, o Brasil disputará entre 31 de julho e 2 de agosto o Desafio Super BRA de Basquete juntamente com Angola e Argentina, no Maracanãzinho. Entre 08 e 10 de agosto, é a vez do Brasil ir à Argentina enfrentar os hermanos e o México. No dia 16, Chicago será palco do amistoso entre brasileiros e a seleção dos Estados Unidos. Já na Europa, o Brasil enfrentará Lituânia, Eslovênia e Irã entre os dias 21 e 23. Após isso, estreará no dia 30, contra a França, em Granada, no Mundial. Além de brasileiros e franceses, o grupo A conta com a anfitriã Espanha, Irã, Sérvia e Egito.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Caiu a ficha

 Hoje acordei, busquei um canal de esportes para assistir. Falavam de título da Alemanha, grande participação da Argentina e da Holanda, "apagão" brasileiro, mas não era isso que eu queria saber. Cadê os programas pré-jogo? Cadê os jogos? Uma chamada para as partidas de meio de semana do Brasileirão apareceu, também não era isso que eu queria. Onde estão os jogos da Copa do Mundo? Que seja um Argélia x Coréia do Sul, só pelo clima de Mundial tá ótimo. Sem chance. Acabou mesmo.

 Foram 73 mil horas de transmissões televisivas na Copa e não sobrou mais nada. Acho que não será apenas eu quem ficará com um vazio no sentimento, já que cerca de 3,6 bilhões de pessoas em média acompanhou cada uma das 64 partidas, e  quantas partidas de excelente nível, hein? Aí vem gente querer me empurrar uma rodada de Brasileirão pra ver?! Ah, não! Seria um choque de realidade muito grande, não suportaria. 

 "Mas vai fazer o que no Blog, agora?" Pois é, depois de 32 dias de cobertura com o Diário da Copa (média de 28 visualizações diárias. Acredite, isso é muito para um blog que não possui lucros financeiros e não gasta com propaganda), falar de Brasileirão no momento em que ninguém quer saber dele (nem eu) fica complicado. Temos aqui um blog de esportes, e de esportes (no plural) ele seguirá. Não mais com o nome "And I Quote" (esse assunto será tocado em breve), mas seguirá falando sobre esportes. Logo mais chegará o Mundial de Basquete, que terá cobertura parecida ao do futebol por aqui, alguns textos sobre outro esportes, como o boxe, MMA, NFL, NBA, ou alguma história interessante que apareça em um esporte qualquer também terão seu lugares. A Copa do Mundo acabou, a vida normal continua.          

Seleção da Copa 2014

 Fazer a eleição dos melhores de cada posição do Mundial é muito difícil e geralmente injusta com algum jogador. Pra diminuir essa sensação, o Blog fez 3 times. Os 3 melhores de cada posição foram escolhidos por critérios estatísticos, além de sua importância para a seleção que defendeu. A formação utilizada é o 4-3-3.

Seleção Ouro

Nome: Manuel Neuer
Posição: goleiro
Idade: 28 anos
Altura: 1,93 m
Peso: 92 kg
País: Alemanha 

 Parece até que ele não trabalhou tanto no Mundial. Porém, esteve presente sempre que foi exigido, sem alarde. Destaque para as partidas contra Argélia e França.



Nome: Philipp Lahm
Posição: lateral-direito
Idade: 30 anos 
Altura: 1,70 m
Peso: 66 kg
País: Alemanha
 Com tantos problemas nas laterais, não se entendia como Joachim Löw mantinha Lahm no meio-campo, justo um melhores laterais-direitos do Mundo. Por força do destino (lesão de Mustafi), ele foi pra lateral e foi o melhor, pra variar.


Nome: Stefan de Vrij
Posição: zagueiro
Idade: 22 anos
Altura: 1,88 m
Peso: 78 kg
País: Holanda

 Um dos três zagueiros da formação de Van Gaal. Fez um dos 5 gols sobre a Espanha, além de ser muito bom defensivamente, chegando a jogar de lateral-direito quando foi necessário.




Nome: Mats Hummels
Posição: zagueiro
Idade: 25 anos
Altura: 1,92 m
Peso: 90 kg
País: Alemanha
 Seja com Boateng ou Mertesacker como dupla, Hummels foi muito importante no setor ofensivo da tetracampeã Alemanha, principalmente na bola aérea. Também fez um importante gol diante da França.


Nome: Daley Blind
Posição: lateral-esquerdo
Idade: 24 anos
Altura: 1,80 m
Peso: 72 kg
País: Holanda
 Respeitou seus compromissos defensivos, mas também ajudou no ataque. Contra a Espanha, lançou belas bolas para Robben marcar. Diante do Brasil, apareceu na área para fazer um dos gols.


Nome: Javier Mascherano
Posição: volante
Idade: 30 anos
Altura: 1,75 m 
Peso: 77 kg 
País: Argentina
 Muito do vice-campeonato argentino se deve ao sucesso da criticada defesa da Albiceleste, e Mascherano foi o maior nome desse setor. Sempre combativo, Jefecito foi o maior líder da equipe dentro de campo.



Nome: Toni Kroos
Posição: meio-campista
Idade: 24 anos
Altura: 1,82 m
Peso: 78 kg
País: Alemanha
 Principal criador de jogadas da Mannschaft na Copa. Mostrou o resultado do planejamento da Alemanha no desenvolvimento de bons jogadores, menos na final, onde deixou a desejar.


Nome: James Rodríguez
Posição: meio-campista
Idade: 23 anos
Altura: 1,80 m
Peso: 77 kg
País: Colômbia
 Entrou com o peso de levar a Colômbia no Mundial sem a presença de Falcao García e foi o principal nome da histórica campanha de Los Cafeteros.



Nome: Arjen Robben
Posição: atacante
Idade: 30 anos
Altura: 1,80 m
Peso: 80 kg
País: Holanda

 Quando ele pegava a bola no meio-campo e partia para o contra-ataque no mano-a-mano, era certeza de gol. Foi assim contra quem deu espaço para o camisa 11 jogar.



Nome: Lionel Messi
Posição: atacante
Idade: 27 anos
Altura: 1,69 m
Peso: 67 kg
País: Argentina
 Estava devendo em competições pela Argentina, mas isso agora é passado. Decidiu nos jogos da fase de grupos e foi o maior nome do ataque alvi-celeste. Mesmo assim, sua nomeação como melhor do torneio soou exagerada.



Nome: Thomas Müller
Posição: atacante
Idade: 24 anos
Altura: 1,86 m
Peso: 74 kg
País: Alemanha
 É meio-campista de formação, mas se descobriu como atacante. Foi o artilheiro da Mannschaft no Mundial e tem grande chance de brigar para ser o maior goleador em Copas nas edições seguintes. 


Seleção Prata

Seleção Bronze

Menções honrosas

 Aos  goleiros Howard (EUA) e Ochoa (México); ao lateral-direito Isla (Chile); aos zagueiro González (Costa Rica), Kompany (Bélgica), Thiago Silva (Brasil), Halliche (Argélia), Vlaar (Holanda), Varane (França) e Medel (Chile); ao lateral-esquerdo Ricardo Rodriguez (Suíça); aos meias Valbuena (França), de Bruyne (Bélgica), Xhaka (Suíça), Herrera (México) e Feghouli (Argélia); e aos atacantes Sánchez (Chile), Cahill (Austrália) e Slimani (Argélia), por terem dificultado a escolha das seleções do campeonato. Aquele que acha que não foi uma boa Copa dentro de campo, bom sujeito não é...   

domingo, 13 de julho de 2014

Diário da Copa - 32º (e último) dia

Weltmeister! 
Götze faz a festa após marcar o gol do título da Alemanha
 Não foi só por uma preparação boa no Brasil, ou pela simpatia que conquistou os brasileiros, ou pelo levantar da cabeça após a derrota para a Itália na Eurocopa de 2012, seguido de uma classificação sem problemas nas Eliminatórias, num grupo difícil (com Suécia, Irlanda e Áustria), ou pelo foco e modéstia dos atletas durante toda a competição. O título Mundial da Alemanha, conquistado no Maracanã graças ao gol de Götze, aos 8' do segundo período da prorrogação, é o prêmio para uma seleção que soube se reinventar após ver que estava muito abaixo de seu normal técnico e tático, lá no início do século XXI.

Neuer, Luva de Ouro mais do que merecido
 Não foi um jogo fácil (ao contrário da semifinal). A Argentina fez valer ainda mais o título alemão, foi guerreira, teve chance de mudar a história, com Higuaín, Palacio e Messi, mas nenhum deles conseguiu acertar o gol. Apenas acertar o gol, já que marcar na meta defendida por Neuer seria difícil. Outra grande partida do goleiro eleito o melhor da posição no Mundial que teve tantos goleiros de alto nível.

 Hummels e Höwedes sofreram pra parar Messi, muitas vezes tiveram que torcer para o camisa 10 não tentar nada mais que o cruzamento, sempre cortado pela defesa alemã na área, porém a Copa dos dois foi de alto nível. Enquanto Höwedes teve que comer o pão que o diabo amassou na lateral-esquerda, posição que não estava acostumado (e ainda não se acostumou) a jogar, já que é zagueiro de origem, Hummels foi um dos melhores zagueiros do Mundial.
Hummels (à frente) e Boateng
 Se o lado esquerdo da defesa estava com problemas na final, o direito ajudou bastante, Boateng principalmente. Ele não tinha sido tão monstruoso em outras partidas como foi hoje, justo hoje, quando mais se precisou dele. Fez desarmes importantíssimos, afastou cruzamentos perigosos, deu a segurança necessária para o ataque trabalhar. Já Lahm manteve, de certa forma, sua regularidade durante toda a competição, sobretudo após voltar à lateral-direita, depois de uma razoável participação como volante nas primeiras partidas.

A taça é sua, Schweinsteiger!
 Ter um meio-campo com Schweinsteiger e Kroos (além de Khedira, Lahm ou até mesmo Kramer) é a certeza de boas jogadas criadas. Tá certo que Schweinsteiger não esteve perto dos 100% fisicamente, mas ele jogando metade do que pode é bem melhor do que muito Paulinho por aí. Kroos foi talvez o maior nome da seleção alemã na Copa até a semifinal. Na final, fez uma partida abaixo do que vinha apresentando, deu uma chance de presente para Higuaín, que desperdiçou, além de errar muitos passes. Entretanto, suas falhas não acarretaram em gols para o lado alvi-celeste.
 
Müller foi o homem-gol da Alemanha
 Depois de Höwedes, o jogador mais criticado por algumas pessoas foi Mesut Özil. Realmente, ele apareceu pouco para quem apenas vê o jogo, mas se pegar as estatísticas do Mundial, dá pra perceber que Özil foi peça importante do ataque alemão, com participação em muitos gols da Mannschaft na competição. Já Müller é outra história, marcou 5 gols (conseguiu a vice-artilharia) e tem muitas chances de chegar aos 16 de Klose em Copas, já que provavelmente estará em 2018 e talvez em 2022 também. Aliás, ninguém saiu tão vitorioso do Mundial como Klose. Depois de ficar no quase nas 3 edições anteriores, ele conseguiu erguer o troféu e ultrapassou Ronaldo e se tornar o maior artilheiro da história do campeonato.

Dessa vez a Copa do Mundo não escapou das mãos de Klose
 Além dos titulares, a Alemanha se destacou por ter "reservas de luxo", tais como Schürrle, Mertesacker, Podolski (mais brasileiro que muita gente por aqui) e Götze, o homem do gol do título. Embora fossem bons demais para serem reservas, tinham a noção de que as opções de Joachim Löw eram para o melhor da equipe. Löw, inclusive, merece muito do mérito do título, pois montou a base da equipe após 2006 e seguiu com ela durante todo esse tempo. Lógico, ocorreram algumas alterações, surgiram novos jogadores das categorias de bases do futebol alemão, mas a mentalidade tática seguiu a mesma e taí... Alemanha, tetracampeã do Mundo.