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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Diário da Copa - 29° dia

O pós-Copa

 A caminho da grande final, o Mundo está de olho nas duas últimas seleções que restaram. Mas como foram recebidas algumas delegações em seus países depois da eliminação no Brasil? Algumas chegaram como heróis e foram festejados por seus compatriotas, outros... não foi muito bem assim. 


Centenas de pessoas recepcionaram os Astecas
 no aeroporto na Cidade do México
 Uma das torcidas que mais apoiou sua seleção no Brasil, o México recebeu muito bem seus jogadores no retorno à "Terra dos Mariachis". Com gritos exaltando o país e o goleiro Ochoa, não poderia faltar Cielito Lindo ("Ay, ay, ay, ay! Canta y no llores..."), mais de mil pessoas estiveram no Aeroporto Internacional da Cidade do México. O apoio à seleção deu o teor, mas críticas à uma suposta derrota "no apito" para a Holanda também apareceram. Em um cartaz estava escrito: "Ainda que nos 'Robben', sempre orgulhosos de vocês". 
Uruguaios mostram o descontentamento com a FIFA
 devido à punição de Luis Suárez

 O tom de apoio e críticas à FIFA dos mexicanos também foi visto no Uruguai. Foram 4 mil pessoas receberem os guerreiros da Celeste. Inclusive, o presidente José Mujica fez o mesmo, saudou os jogadores e falou mal da entidade máxima do futebol ("Bando de velhos filhos da puta", disse ele à TV estatal sobre a FIFA). Os atletas saudaram a torcida e seguiram de ônibus pelas ruas de Montevidéu, seguidos por centenas de pessoas.


Recepção calorosa dos chilenos para La Roja
 O grande futebol da seleção chilena de Jorge Sampaoli, com direito a vitória histórica sobre a Espanha, por pouco não chegou às quartas-de-final eliminado o Brasil. Jogou melhor que a equipe anfitriã, mas perdeu a vaga nos pênaltis. Não tem problema para a torcida da Roja, que lotou a frente do Palácio de la Moneda, residência presidencial, em Santiago, onde os atletas se encontraram com a presidente Michelle Bachelet, com bandeiras e cartazes de apoio. Claro, não faltou o "Chi, Chi, Chi, le, le, le! Viva Chile!" Imagina se tivessem ido mais longe.    

 A histórica classificação para as oitavas-de-final não poderia passar em branco no retorno da seleção da Grécia ao seu país. Mais de 200 torcedores receberam os atletas de forma efusiva no Aeroporto Internacional de Atenas. O Ministro dos Esportes, Giannis Adrianos, prometeu que o dinheiro do bônus por participação na Copa será revertido para a construção de um novo CT para a Federação Helênica de Futebol.


Argelinos em festa pela capital do país
 Após boa participação no Mundial, a seleção argelina provocou uma festa em seu retorno à Argel, capital do país. Milhares de pessoas acompanharam o desfile em carro aberto das Raposas do Deserto no trajeto do aeroporto ao Ministério dos Esportes. Sinalizadores, fogos de artifício, bandeiras, além do grito "One, two, three, viva l'Algerie!" apareceram em meio a bastante festa. 


Por volta de 100 mil colombianos receberam sua seleção em Bogotá
 Depois de disputar pela primeira vez as quartas-de-final e mostrar um dos melhores futebóis do Mundial, a seleção colombiana foi recebida da forma mais calorosa possível em Bogotá. Cerca de 100 mil pessoas estiveram na recepção da seleção cafetera, fizeram carreata e uma grande festa no Parque Simón Bolívar, com "Armeration" e muito mais.  

 Mas nem tudo são flores...


Em clima de protesto, torcedores sul-coreanos receberam a seleção em Incheon
("O futebol coreano está morto!!" diz a frase maior da faixa)
 Com uma faixa dizendo "O futebol coreano está morto" e uma chuva de balas de caramelo, a seleção da Coréia do Sul foi recebida no aeroporto de Incheon. As balas de caramelo arremessadas na direção dos atletas teve sua origem na expressão "vá comer caramelo", que representa um insulto na cultura de lá (enquanto aqui é vá tomar...). O que é melhor: receber com balas de caramelo ou ovadas, como muito jogador no Brasil já foi recebido? Fato é que o treinador Hong Myung-bo se declarou o principal culpado pela péssima campanha: "Devido às minhas deficiências como técnico não conseguimos os resultados desejados. Mas todos os nossos jogadores têm um futuro brilhante pela frente e nem tudo desse torneio foi perdido", disse ele ao jornal Korea Herald.

 Cartazes com a foto oficial da Squadra Azzurra com a inscrição "Envergonhem-se, indignos!" puderam ser vistos no saguão do aeroporto Fiumicino. Os jogadores não passaram por lá. Alguns já haviam desembarcado em Milão e apenas uma parte esteve no aeroporto romano, mas saíram por um acesso secundário.


Desembargue dos espanhóis em Madrid sob nuvens cinzentas.
 Seria melhor terem ficado em casa
 Outra que evitou contato com a torcida foi a Espanha. Na chegada a Madrid, um raio atingiu o avião, pra encerrar a dolorosa viagem. Dessa vez não teve palco na Puente del Rey nem festa na Plaza de Cibeles como em 2010. Saíram por uma porta secundária do aeroporto e foram pra casa. Os poucos torcedores que estavam no aeroporto para confortar a grande geração do futebol espanhol não viram nem rastros da equipe por lá, assim como aconteceu no Brasil.

 Em Camarões, o que chamou a atenção não foi muito a chegada os atletas por lá (até porque boa parte vive na Europa), mas foi o pedido de investigação pelo mal desempenho dos Leões Indomáveis por parte do presidente do país, Paul Biya.


Ronaldo pega um táxi e vai pra casa no retorno da seleção portuguesa
 O badalado Cristiano Ronaldo (também conhecido com a própria seleção portuguesa) esteve longe dos holofotes no Mundial, pegou um táxi depois de desembarcar em Portugal e foi pra casa, observado por cerca de 40 torcedores. 
   



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