Franz Beckenbauer, técnico da Alemanha em 90 |
Os dois vice-campeonatos na década de 80 deu a sensação para os alemães que estava faltando alguma coisa para o tricampeonato chegar. Littbarski, Brehme, Matthäus, Berthold e Völler, que tentaram conquistar o mundo na década anterior, mas que esbarraram em seleções em momentos mágicos, sabiam que a hora estava chegando, e não haveria azar suficiente para tirar a Copa do Mundo das mãos deles, e em 1990 foi assim.
Apenas a Colômbia de Valderrama não perdeu para a Alemanha na primeira fase |
Os comandados de Franz Beckenbauer mostraram que a Copa da Itália seria deles desde o início, quando dominaram o grupo D, goleando a Iugoslávia por 4 a 1 e os Emirados Árabes por 5 a 1, além de empatarem com a grande geração colombiana (já foi falado dela aqui) por 1 a 1. Com 5 pontos (na época a vitória contava 2 pontos), os bicampeões mundiais ficaram com a 3ª melhor campanha geral na fase inicial.
Nas oitavas-de-final, enfrentou uma seleção forte, mas que não havia se encontrado ainda na competição, passando de fase com 3 empates (contra Egito, Inglaterra e Irlanda): a Holanda, de Van Basten, Ruud Gullit, Ronald Koeman e Rijkaard. Mais que um Alemanha x Holanda, um Inter de Milão
x Milan, já que Matthaus, Brehme e Klinsmann eram jogadores da parte Nerazzurri e Rijkaard, Gullit e Van Basten da parte Rossoneri de Milão. Claro, o jogo foi realizado no San Siro, digno do Derby della Madonnina ("nome" do clássico de Milão). A rivalidade dos clubes alimentou a vontade de vitória das duas seleções, e também da tensão entre elas, com Völler e Rijkaard sendo expulsos aos 22 minutos. No final, Klinsmann e Brehme deram a vitória para a Inter... digo, Alemanha, por 2 a 1 (Koeman descontou).
Klinsmann comemora seu gol contra a Holanda |
Waddle manda a bola pra fora em sua cobrança de pênalti contra a Alemanha |
Na decisão do Mundial de 90, a reedição da final de 86, Alemanha x Argentina. Quatro anos
antes, Maradona e companhia conquistavam o Mundo (conforme foi contado na edição argentina do "Seleção histórica"), era a revanche tão desejada para os vice-campeões da Copa do México. O jogo estava a caminho da prorrogação mais uma vez, até que Völler caiu na área e o árbitro Edgardo Codesal marcou o pênalti, apesar das reclamações argentinas. Brehme fez o gol do título, o último ato da Alemanha Ocidental, já se comportando como Alemanha unificada.
Comemoração do gol de Brehme na final |
Técnico: Franz Beckenbauer |
Alemanha x Holanda
Alemanha x Inglaterra
Alemanha x Argentina
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