Na terceira Copa do Mundo em território sul-americano, os anfitriões não fizeram feio. Assim como o Uruguai em 1930, campeão daquela edição, e o Brasil em 1950, vice-campeão, os chilenos buscavam a melhor campanha da história. Para isso, apostaram em uma equipe baseada na Universidad de Chile, com alguns elementos do Colo-Colo, Universidad Católica e outras equipes do futebol nacional.
Chile x Itália, jogo que ficou conhecido como "A Batalha de Santiago". Uma das partidas mais violentas da história das Copas |
Só que a sorte dos chilenos não deu as caras, começando pelo sorteio do grupo. Caiu com a renovada Alemanha Ocidental, a Itália, de Lorenzo Buffon, Cesare Maldini, Altafini e Gianni Rivera, além da Suíça. Mesmo assim, os donos da casa conseguiram avançar de fase, ao bater suíços e italianos. A derrota para os alemães deixou os chilenos mais uma vez em situação difícil. Nas oitavas, o adversário foi a União Soviética de Lev Yashin. Problema contornado pelos sul-americanos, que fizeram 2 a 1.
Chile contra os futuros bicampeões, o Brasil |
Mas um terceiro problema iria acabar com a campanha do Chile na Copa. Esse problema se chamava Brasil, mas poderia ser chamado também de Garrincha, ou de Vavá, que anotaram dois gols cada um na vitória por 4 a 2. Como a derrota veio apenas na semifinal, a equipe chilena teve como consolo a disputa pelo terceiro lugar, contra a Iugoslávia. A grande campanha, com o apoio da torcida, teve seu gran finale com o gol de Eladio Rojas aos 45 minutos do segundo tempo, e o jogo terminou 1 a 0. Bronze garantido para o anfitrião, num resultado que jamais se repetiu no futebol chileno.
Time base
Técnico: Fernando Riera |
A Batalha de Santiago
Chile x Brasil
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